PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Morte de quinto jornalista na Somália preocupa CPJ
Nova Iorque- Estados Unidos (PANA) -- Depois da agressão de dois empregados da "Radio Shabelle" por desconhecidos armados, fazendo um morto e um ferido domingo na Somália, o Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ) convidou terça-feira todas as partes em conflito a permitir aos jornalistas fazer o seu trabalho, sem recear repressão.
Segundo a organização de defesa dos direitos da imprensa sediada em Nova Iorque, desconhecidos armados dispararam contra o director da Radio Shabelle, Mukatar Mohamed Hirabe, e o director de Informação, Ahmed Omar Hashi, ferindo este último e matando Hirabe com uma bala na cabeça.
Os dois jornalistas atravessavam o bairro rebelde de Bakara Market, em Mogadíscio, a capital, quando eles foram tomados numa emboscada, contou Hashi ao CPJ.
"A medida que o conflito se intensifica na Somália, os jornalistas são cada vez mais tomados por alvo pelos grupos insurrectos", denunciou Tom Rhodes, director do programa África do CPJ.
Este último ataque foi talvez motivado por falsas informações que apontavam para o assassinto ou ferimento grave do líder islamita da oposição, Sheikh Hassan Dahir Aweys, durante os combates intensos de sexta-feira que custaram a vida a mais de 120 pessoas.
Mas para alguns colegas de Hashi e Hirabi, os insurrectos tomam por alvo as principais estações de rádio independentes, para controlar as ondas.
A Radio Shabelle já não emite desde então, e a maioria dos seus empregados desertaram, revelou ao CPJ o seu editor chefe, Addirahman Yusuf.
De acordo com a União Nacional dos Jornalistas Somalís, jornalistas e suas famílias foram obrigados a abandonar a cerimónia das exéquias do defunto jornalista, depois que a assistência constatou a presença de quatro homens armados de pistolas.
Mukhtar Mohamed Hirabe, de 48 anos de idade, é o terceiro jornalista da Radio Shabelle entre os cinco profissionais da informação que foram assassinados desde início deste ano.
Segundo a organização de defesa dos direitos da imprensa sediada em Nova Iorque, desconhecidos armados dispararam contra o director da Radio Shabelle, Mukatar Mohamed Hirabe, e o director de Informação, Ahmed Omar Hashi, ferindo este último e matando Hirabe com uma bala na cabeça.
Os dois jornalistas atravessavam o bairro rebelde de Bakara Market, em Mogadíscio, a capital, quando eles foram tomados numa emboscada, contou Hashi ao CPJ.
"A medida que o conflito se intensifica na Somália, os jornalistas são cada vez mais tomados por alvo pelos grupos insurrectos", denunciou Tom Rhodes, director do programa África do CPJ.
Este último ataque foi talvez motivado por falsas informações que apontavam para o assassinto ou ferimento grave do líder islamita da oposição, Sheikh Hassan Dahir Aweys, durante os combates intensos de sexta-feira que custaram a vida a mais de 120 pessoas.
Mas para alguns colegas de Hashi e Hirabi, os insurrectos tomam por alvo as principais estações de rádio independentes, para controlar as ondas.
A Radio Shabelle já não emite desde então, e a maioria dos seus empregados desertaram, revelou ao CPJ o seu editor chefe, Addirahman Yusuf.
De acordo com a União Nacional dos Jornalistas Somalís, jornalistas e suas famílias foram obrigados a abandonar a cerimónia das exéquias do defunto jornalista, depois que a assistência constatou a presença de quatro homens armados de pistolas.
Mukhtar Mohamed Hirabe, de 48 anos de idade, é o terceiro jornalista da Radio Shabelle entre os cinco profissionais da informação que foram assassinados desde início deste ano.