PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Morte de Mandela no centro de atenções na África do Sul
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - Nenhum outro evento que o desaparecimento de Nelson Mandela (ex-Presidente sul-africano) chamou tanta atenção da África do Sul e do resto do mundo durante o ano 2013.
Devida a uma infeção pulmonar crónica, a sua morte, mesmo se era esperada há muito tempo, marcou o fim duma época que viu grandes milagres da história moderna realizarem-se e mudarem assim o curso da história na África do Sul e realmente o de África.
Premio Nobel da paz, Nelson Mandela morreu pacificamente a 5 de dezembro corrente na sua residência em Joanesburgo, a capita económica da África do Sul.
O Presidente sul-africano, Jacob Zuma, que confirmou a informação sobre a sua morte na televisão nacional, duas horas depois de este último ter falecido, disse que a África do Sul perdeu o seu grande filho.
Dias depois, centenas de milhares de pessoas fizeram uma fila para prestar homenagem a Mandela cujo corpo estava exposto no edifício Union Buildings, a sede do Governo sul-africno em Pretória.
Numerosos líderes do mundo inteiro assistiram à cerimónia de prestação de homenagemno Estádio FNB de Soweto, onde Mandela fez o seu último aparecimento público durante o Mundial de 2010.
É possível que uma das maiores homenagens a este ícone internacional seja a do Presidente americano, Barack Obama, que declarou que era uma honra de estar na África do Sul para "celebrar uma vida incomparável".
Obama lembrou que Mandela nascido durante a primeira guerra mundial, tornou-se no último libertador do século XX, sublinhando que este último aprendeu a língua e os costumes do opressor durante os seus 27 anos de prisão.
"Mandela ensinou-nós o poder da ação e o poder dos ideais, a importância das razões e argumentos. Ele compreendeu que os ideias não podiam ser retidos entre os muros duma prisão", disse Obama.
Mandela foi inumado a 15 de dezembro em Qunu, a sua aldeia natal e três helicópteros do Exército com a bandeira nacional, lembrando a sua investidura enquanto primeiro Presidente democraticamente eleito do país em 1994 e aviões de caça sobrevoam o local.
O hino nacional foi cantado e 21 tiros de canhão ressoaram antes da campainha para os mortos e a inumação do caixão que continha os restos mortais deste homem tanto venerado.
Fazendo a retrospetiva dos eventos que marcaram a morte e a inumação deste homem afetuosamente chamado "Madiba", é certamente que nunca um outro evento apresentou este ano a África do Sul num quadro tão positivo como este funeral de Madiba.
-0- PANA CU/SEG/NFB/JSG/MAR/DD 30dez23013
Devida a uma infeção pulmonar crónica, a sua morte, mesmo se era esperada há muito tempo, marcou o fim duma época que viu grandes milagres da história moderna realizarem-se e mudarem assim o curso da história na África do Sul e realmente o de África.
Premio Nobel da paz, Nelson Mandela morreu pacificamente a 5 de dezembro corrente na sua residência em Joanesburgo, a capita económica da África do Sul.
O Presidente sul-africano, Jacob Zuma, que confirmou a informação sobre a sua morte na televisão nacional, duas horas depois de este último ter falecido, disse que a África do Sul perdeu o seu grande filho.
Dias depois, centenas de milhares de pessoas fizeram uma fila para prestar homenagem a Mandela cujo corpo estava exposto no edifício Union Buildings, a sede do Governo sul-africno em Pretória.
Numerosos líderes do mundo inteiro assistiram à cerimónia de prestação de homenagemno Estádio FNB de Soweto, onde Mandela fez o seu último aparecimento público durante o Mundial de 2010.
É possível que uma das maiores homenagens a este ícone internacional seja a do Presidente americano, Barack Obama, que declarou que era uma honra de estar na África do Sul para "celebrar uma vida incomparável".
Obama lembrou que Mandela nascido durante a primeira guerra mundial, tornou-se no último libertador do século XX, sublinhando que este último aprendeu a língua e os costumes do opressor durante os seus 27 anos de prisão.
"Mandela ensinou-nós o poder da ação e o poder dos ideais, a importância das razões e argumentos. Ele compreendeu que os ideias não podiam ser retidos entre os muros duma prisão", disse Obama.
Mandela foi inumado a 15 de dezembro em Qunu, a sua aldeia natal e três helicópteros do Exército com a bandeira nacional, lembrando a sua investidura enquanto primeiro Presidente democraticamente eleito do país em 1994 e aviões de caça sobrevoam o local.
O hino nacional foi cantado e 21 tiros de canhão ressoaram antes da campainha para os mortos e a inumação do caixão que continha os restos mortais deste homem tanto venerado.
Fazendo a retrospetiva dos eventos que marcaram a morte e a inumação deste homem afetuosamente chamado "Madiba", é certamente que nunca um outro evento apresentou este ano a África do Sul num quadro tão positivo como este funeral de Madiba.
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