PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mortalidade materna aumenta no Níger
Niamey, Níger (PANA) - Uma mulher morre em cada duas horas no Níger devido à gravidez ou ao parto, revelou quarta-feira a ministra da População, Promoção da Mulher e Proteção da Criança, Maikibi Kadidiatou Dandobi, numa mensagem por ocasião do Dia Mundial da População.
Segundo os resultados de um inquérito demográfico e de saúde realizado em 2006, apenas 17 mulheres em cada 100 beneficiam de assistência no parto por um pessoal qualificado, menos de uma mulher em cada duas faz consultas durante a gravidez e menos de uma mulher em cada quatro fá-lo após o parto.
"Esta situação resulta principalmente dos problemas ligados ao acesso à informação e ao uso dos serviços da saúde reprodutiva", sublinhou a ministra que todavia recordou que, apesar destas cifras alarmantes, "progressos significativos" foram realizados pelo Níger no plano institucional, com vista a melhorar a situação.
Trata-se, nomeadamente, da adoção de uma lei sobre a saúde reprotiva que favorece o acesso a serviços de saúde reprodutiva, a adoção de uma lei sobre a assistência as doenças sexualmente transmissíveis, incluindo a sida, e a elaboração de um Programa Nacional da Saúde Reprodutiva e de um roteiro para a redução da mortalidade materna.
O níger elaborou igualmente de um Plano Estratégico para garantir a segurança dos produtos da saúde reprodutiva; a gratuidade dos tratamentos para as mães e as crianças com menos de cinco anos e a gratuidade da Cesariana e da contraceção.
Por outro lado, o Governo procedeu recentemente ao recrutamento de 450 médicos e de mais de mil 600 agentes de saúde no quadro do seu programa de "Renascimento para o Níger" a favor da saúde das populações.
-0- PANA SA/JSG/CJB/IZ 11jul2012
Segundo os resultados de um inquérito demográfico e de saúde realizado em 2006, apenas 17 mulheres em cada 100 beneficiam de assistência no parto por um pessoal qualificado, menos de uma mulher em cada duas faz consultas durante a gravidez e menos de uma mulher em cada quatro fá-lo após o parto.
"Esta situação resulta principalmente dos problemas ligados ao acesso à informação e ao uso dos serviços da saúde reprodutiva", sublinhou a ministra que todavia recordou que, apesar destas cifras alarmantes, "progressos significativos" foram realizados pelo Níger no plano institucional, com vista a melhorar a situação.
Trata-se, nomeadamente, da adoção de uma lei sobre a saúde reprotiva que favorece o acesso a serviços de saúde reprodutiva, a adoção de uma lei sobre a assistência as doenças sexualmente transmissíveis, incluindo a sida, e a elaboração de um Programa Nacional da Saúde Reprodutiva e de um roteiro para a redução da mortalidade materna.
O níger elaborou igualmente de um Plano Estratégico para garantir a segurança dos produtos da saúde reprodutiva; a gratuidade dos tratamentos para as mães e as crianças com menos de cinco anos e a gratuidade da Cesariana e da contraceção.
Por outro lado, o Governo procedeu recentemente ao recrutamento de 450 médicos e de mais de mil 600 agentes de saúde no quadro do seu programa de "Renascimento para o Níger" a favor da saúde das populações.
-0- PANA SA/JSG/CJB/IZ 11jul2012