PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Morreu primeiro-ministro etíope Meles Zenawi
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - O primeiro-ministro etíope, Meles Zenawi, morreu aos 57 anos de idade num hospital no estrangeiro onde estava em tratamento, anunciou terça-feira a imprensa estatal sem mais precisões.
A chefia do Governo é assegurada interinamente pelo vice-primeiro-ministro, Haile Mariam Desalegn, que é igualmente ministro dos Negócios Estrangeiros.
Meles Zenawi, doente há dois anos, sofreu subitamente de uma infeção não precisada, e o seu estado deteriorou-se rapidamente há dois dias, provocando a sua evacuação urgente para o hospital.
Zenawi, que combateu o regime do antigo primeiro-ministro Mengistu Haile Mariam, a partir do exílio no Zimbabwe, gabava-se de que a sua maior obra no poder foi a transformação da Etiópia de uma ditadura numa democracia.
O seu partido, a Frente Revolucionária Democrática Etiópe (EPRDF), ganhou 99 porcento dos 554 assentos do Parlamento nas eleições de 2010.
O seu mandato devia terminar em 2015.
"Começo a deixar-me e devo partir", declarara à imprensa no seu gabinete em 2009, quando pensou pela primeira vez em abandonar o seu cargo.
Mas afirmou mais tarde que a EPRDF lhe tinha instado a ficar por mais um ou cinco anos.
Ele iniciou à frente da Etiópia um processo de mudança para desembaraçar o país dos seus fundadores, incluindo o inamovível ministro dos Negócios Estrangeiros, Seyoum Mesfin, nomeado embaixador na China.
Ausente durante a última cimeira da União Africana (UA), em julho passado, em Addis Abeba, Meles Zenawi, não aparecia em público há 60 dias, mas participou na Cimeira do G20 no México.
A sua última aparição pública foi em Camp David, nos Estados Unidos, onde ele participou na Cimeira do G8, durante a qual o seu discurso foi interrompido por um dissidente etíope.
Meles era o presidente da Autoridade Intergovernamental Regional para o Desenvolvimento (IGAD), do Comité de Orientação da Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD) e o principal negociador de África no dossiê relativo à mudança climática, no qual reclamava pela instauração de um fundo de 100 biliões de dólares americanos para lutar contra a mudança climática.
-0- PANA OR/AO/SEG/NFB/JSG/MAR/IZ 21agosto2012
A chefia do Governo é assegurada interinamente pelo vice-primeiro-ministro, Haile Mariam Desalegn, que é igualmente ministro dos Negócios Estrangeiros.
Meles Zenawi, doente há dois anos, sofreu subitamente de uma infeção não precisada, e o seu estado deteriorou-se rapidamente há dois dias, provocando a sua evacuação urgente para o hospital.
Zenawi, que combateu o regime do antigo primeiro-ministro Mengistu Haile Mariam, a partir do exílio no Zimbabwe, gabava-se de que a sua maior obra no poder foi a transformação da Etiópia de uma ditadura numa democracia.
O seu partido, a Frente Revolucionária Democrática Etiópe (EPRDF), ganhou 99 porcento dos 554 assentos do Parlamento nas eleições de 2010.
O seu mandato devia terminar em 2015.
"Começo a deixar-me e devo partir", declarara à imprensa no seu gabinete em 2009, quando pensou pela primeira vez em abandonar o seu cargo.
Mas afirmou mais tarde que a EPRDF lhe tinha instado a ficar por mais um ou cinco anos.
Ele iniciou à frente da Etiópia um processo de mudança para desembaraçar o país dos seus fundadores, incluindo o inamovível ministro dos Negócios Estrangeiros, Seyoum Mesfin, nomeado embaixador na China.
Ausente durante a última cimeira da União Africana (UA), em julho passado, em Addis Abeba, Meles Zenawi, não aparecia em público há 60 dias, mas participou na Cimeira do G20 no México.
A sua última aparição pública foi em Camp David, nos Estados Unidos, onde ele participou na Cimeira do G8, durante a qual o seu discurso foi interrompido por um dissidente etíope.
Meles era o presidente da Autoridade Intergovernamental Regional para o Desenvolvimento (IGAD), do Comité de Orientação da Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD) e o principal negociador de África no dossiê relativo à mudança climática, no qual reclamava pela instauração de um fundo de 100 biliões de dólares americanos para lutar contra a mudança climática.
-0- PANA OR/AO/SEG/NFB/JSG/MAR/IZ 21agosto2012