PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Morreu nacionalista angolano Paulo Jorge
Luanda- Angola (PANA) -- O nacionalista e deputado do partido no poder, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), Paulo Teixeira Jorge morreu no fim-de-semana passado em Luanda aos 76 anos de idade vítima de doença, soube-se de fonte oficial.
Nomeado em 1976 primeiro ministro das Relações Exteriores após a independência de Angola, em 1975, Paulo Jorge nasceu na província de Benguela (litoral- centro) em 1934 e ingressou no MPLA aos 22 anos de idade.
Após o início da sua militância no MPLA, em 1956, ele começou a participar em atividades clandestinas e anti-fascistas contra os colonialistas portugueses, tendo sido preso pela PIDE-DGS, a polícia secreta portuguesa, em 1961 e em 1962.
Durante a sua estada em Portugal como estudante universitário, Paulo Jorge destacou-se na luta anti-colonial na Casa dos Estudantes do Império, associação criada pelos intelectuais das ex-colónias portuguesas, com nacionalistas como Agostinho Neto (Angola), Amílcar Cabral (Cabo Verde e Guiné-Bissau) e Marcelino dos Santos (Moçambique).
Posteriormente, Paulo Jorge teve de abandonar Portugal e seguir para Paris (França), onde desenvolveu atividades no quadro da luta anti-colonial de 1963 a 1965.
Em 1965, foi representante do MPLA no Egito, tendo ocupado o mesmo cargo na Argélia dois anos depois e no Congo em 1969.
Foi indicado pelo MPLA, em 1974, para conduzir as conversações com as autoridades portuguesas sobre a independência de Angola.
Casado e pai de dois filhos, Paulo Jorge exerceu o cargo de governador da província de Benguela de 1993 a 1994 e desde 1995 era secretário do MPLA para as Relações Internacionais.
Nomeado em 1976 primeiro ministro das Relações Exteriores após a independência de Angola, em 1975, Paulo Jorge nasceu na província de Benguela (litoral- centro) em 1934 e ingressou no MPLA aos 22 anos de idade.
Após o início da sua militância no MPLA, em 1956, ele começou a participar em atividades clandestinas e anti-fascistas contra os colonialistas portugueses, tendo sido preso pela PIDE-DGS, a polícia secreta portuguesa, em 1961 e em 1962.
Durante a sua estada em Portugal como estudante universitário, Paulo Jorge destacou-se na luta anti-colonial na Casa dos Estudantes do Império, associação criada pelos intelectuais das ex-colónias portuguesas, com nacionalistas como Agostinho Neto (Angola), Amílcar Cabral (Cabo Verde e Guiné-Bissau) e Marcelino dos Santos (Moçambique).
Posteriormente, Paulo Jorge teve de abandonar Portugal e seguir para Paris (França), onde desenvolveu atividades no quadro da luta anti-colonial de 1963 a 1965.
Em 1965, foi representante do MPLA no Egito, tendo ocupado o mesmo cargo na Argélia dois anos depois e no Congo em 1969.
Foi indicado pelo MPLA, em 1974, para conduzir as conversações com as autoridades portuguesas sobre a independência de Angola.
Casado e pai de dois filhos, Paulo Jorge exerceu o cargo de governador da província de Benguela de 1993 a 1994 e desde 1995 era secretário do MPLA para as Relações Internacionais.