PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Morreu músico cabo-verdiano Codé di Dona
Praia- Cabo Verde (PANA) -- Cabo Verde perdeu terça-feira um dos seus maiores compositores e intérpretes da música popular, o artista Gregório Vaz "Codé di Dona", falecido aos 82 anos no hospital central da Praia vítima de doença, soube a PANA na capital cabo-verdiana de fonte familiar.
Codé di Dona é considerado um dos maiores vultos da história da música popular cabo-verdiana, particularmente do funaná, um género musical típico da ilha de Santiago.
Exímio executante da gaita (concertina), Codé di Dona foi o autor de composições célebres como "Fomi 47", uma canção relacionada com a fome que assolou Cabo Verde nos anos 40 do século passado e que provocou a emigração em massa para São Tomé e Príncipe e Angola.
O músico gravou o seu primeiro disco, "Kap Vert", em 1996, mas muitas das suas composições foram imortalizadas por intérpretes como Zeca di Nha Reinalda, Tito Paris e agrupamentos musicais como "Os Tubarões", "Bulimundo", "Fanaçon" e "Simenteira".
Embora tenha sido o autor de dezenas de composições musicais de sucesso, Codé di Dona sempre viveu uma vida humilde na localidade de São Francisco, situada a pouco quilómetros da Praia.
O Presidente da República de Cabo Verde, Pedro Pires, manifestou a sua profunda surpresa e consternação face à notícia do falecimento do músico, cantor, compositor e intérprete.
"Este artista conseguiu interpretar o sentir mais profundo da alma cabo- verdiana, através das suas composições com destaque para o género funaná, de que foi um dos seus maiores expoentes", diz o chefe de Estado na mensagem enviada à família do malogrado.
Para Pedro Pires, com o desaparecimento de Codé di Dona, a cultura cabo- verdiana ficou mais pobre, mas o seu legado musical, composto por discos gravados e as músicas como Fomi 47, Febre Funaná, Pé di Pedra ou Pomba, ficarão guardados na memória de todos.
Por sua vez, o ministro da Cultura, Manuel Veiga, salientou que o tocador de gaita nunca vai ser esquecido.
"Codé di Dona é um trovador que marcou a cultura cabo-verdiana", afirmou.
Por causa disso, segundo Manuel Veiga, em Outubro passado, o Governo homenageou Codé di Dona no Centro Cultural Norberto Tavares, na Assomada, Santa Catarina.
Também vários artistas lamentaram o falecimento de Codé di Dona, ressaltando que o músico e compositor era um dos grandes nomes e uma referência da música de Cabo Verde.
Tito Paris, um dos músicos cabo-verdianos que gravou algumas composições do artistas, considera que Codé di Dona era um compositor fantástico porque as músicas que escrevia falavam do dia-a-dia do seu país.
"Cabo Verde ficou mais rico com o nascimento de Codé, mas com a sua morte ficou mais pobre culturalmente", referiu o músico cabo-verdiano residente em Portugal.
Tito Paris apela aos Cabo-verdianos para "respeitar a música do seu país" e "dar mais importância aos seus compositores enquanto estão vivos".
Codé di Dona é considerado um dos maiores vultos da história da música popular cabo-verdiana, particularmente do funaná, um género musical típico da ilha de Santiago.
Exímio executante da gaita (concertina), Codé di Dona foi o autor de composições célebres como "Fomi 47", uma canção relacionada com a fome que assolou Cabo Verde nos anos 40 do século passado e que provocou a emigração em massa para São Tomé e Príncipe e Angola.
O músico gravou o seu primeiro disco, "Kap Vert", em 1996, mas muitas das suas composições foram imortalizadas por intérpretes como Zeca di Nha Reinalda, Tito Paris e agrupamentos musicais como "Os Tubarões", "Bulimundo", "Fanaçon" e "Simenteira".
Embora tenha sido o autor de dezenas de composições musicais de sucesso, Codé di Dona sempre viveu uma vida humilde na localidade de São Francisco, situada a pouco quilómetros da Praia.
O Presidente da República de Cabo Verde, Pedro Pires, manifestou a sua profunda surpresa e consternação face à notícia do falecimento do músico, cantor, compositor e intérprete.
"Este artista conseguiu interpretar o sentir mais profundo da alma cabo- verdiana, através das suas composições com destaque para o género funaná, de que foi um dos seus maiores expoentes", diz o chefe de Estado na mensagem enviada à família do malogrado.
Para Pedro Pires, com o desaparecimento de Codé di Dona, a cultura cabo- verdiana ficou mais pobre, mas o seu legado musical, composto por discos gravados e as músicas como Fomi 47, Febre Funaná, Pé di Pedra ou Pomba, ficarão guardados na memória de todos.
Por sua vez, o ministro da Cultura, Manuel Veiga, salientou que o tocador de gaita nunca vai ser esquecido.
"Codé di Dona é um trovador que marcou a cultura cabo-verdiana", afirmou.
Por causa disso, segundo Manuel Veiga, em Outubro passado, o Governo homenageou Codé di Dona no Centro Cultural Norberto Tavares, na Assomada, Santa Catarina.
Também vários artistas lamentaram o falecimento de Codé di Dona, ressaltando que o músico e compositor era um dos grandes nomes e uma referência da música de Cabo Verde.
Tito Paris, um dos músicos cabo-verdianos que gravou algumas composições do artistas, considera que Codé di Dona era um compositor fantástico porque as músicas que escrevia falavam do dia-a-dia do seu país.
"Cabo Verde ficou mais rico com o nascimento de Codé, mas com a sua morte ficou mais pobre culturalmente", referiu o músico cabo-verdiano residente em Portugal.
Tito Paris apela aos Cabo-verdianos para "respeitar a música do seu país" e "dar mais importância aos seus compositores enquanto estão vivos".
