PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Morreu grande figura da revolução tchadiana
Paris, França (PANA) – Uma grande figura da revolução tchadiana morreu sexta-feira última em Paris (França) vítima de doença, soube a PANA de fonte oficial.
Trata-se de Abba Siddick Koko, ex-político tchadiano e ex-secretário-geral do primeiro movimento revolucionário tchadiano, a Frente de Libertação Nacional do Tchad (FROLINAT), de acordo com a fonte.
Abba Siddick Koko, membro fundador do Partido Progressista do Tchad/Coligação Democrática Africana (PPT/RDA) e da União Nacional (UN), entre outros partidos, juntou-se ao FROLINAT na década de 1970, após renunciar ao seu cargo de ministro de Educação Nacional no Governo de Ngarta Tombalbaye, primeiro presidente do Tchad, arrastado por um golpe de Estado em abril de 1975.
Após a morte em 1968 de Ibrahim Abatcha, primeiro secretário-geral da FROLINAT, Abba Siddick, na sequência de renhidas lutas de sucessão, substitui-o em 1969, mas a turbulenta história do Tchad e a eclosão das forças rebeldes em vários tendências não lhe permitem impor-se como chefe incontestado da revolução tchadiana.
Amigo pessoal de vários líderes revolucionários africanos, como Samora Machel (Moçambique), Agostino Neto (Angola) ou líderes da Frente de Libertação Nacional argelina, Abba Siddick foi bem-sucedido, apesar de todas as vicissitudes para dar visibilidade à FROLINAT na década de 1970.
Após a guerra civil de 1979, ele foi nomeado ministro da Saúde no Governo da União Nacional de Transição (GUNT) e mais tarde ministro da Educação Superior durante o reinado de Hissène Habré.
Depois de deixar o Governo, Abba Siddick, médico de formação, instalou-se na França, onde morreu sexta-feira última, 1 de dezembro, aos 93 anos de idade, vítima duma longa doença.
-0- PANA BM/DIM/DD 04dez2017
Trata-se de Abba Siddick Koko, ex-político tchadiano e ex-secretário-geral do primeiro movimento revolucionário tchadiano, a Frente de Libertação Nacional do Tchad (FROLINAT), de acordo com a fonte.
Abba Siddick Koko, membro fundador do Partido Progressista do Tchad/Coligação Democrática Africana (PPT/RDA) e da União Nacional (UN), entre outros partidos, juntou-se ao FROLINAT na década de 1970, após renunciar ao seu cargo de ministro de Educação Nacional no Governo de Ngarta Tombalbaye, primeiro presidente do Tchad, arrastado por um golpe de Estado em abril de 1975.
Após a morte em 1968 de Ibrahim Abatcha, primeiro secretário-geral da FROLINAT, Abba Siddick, na sequência de renhidas lutas de sucessão, substitui-o em 1969, mas a turbulenta história do Tchad e a eclosão das forças rebeldes em vários tendências não lhe permitem impor-se como chefe incontestado da revolução tchadiana.
Amigo pessoal de vários líderes revolucionários africanos, como Samora Machel (Moçambique), Agostino Neto (Angola) ou líderes da Frente de Libertação Nacional argelina, Abba Siddick foi bem-sucedido, apesar de todas as vicissitudes para dar visibilidade à FROLINAT na década de 1970.
Após a guerra civil de 1979, ele foi nomeado ministro da Saúde no Governo da União Nacional de Transição (GUNT) e mais tarde ministro da Educação Superior durante o reinado de Hissène Habré.
Depois de deixar o Governo, Abba Siddick, médico de formação, instalou-se na França, onde morreu sexta-feira última, 1 de dezembro, aos 93 anos de idade, vítima duma longa doença.
-0- PANA BM/DIM/DD 04dez2017