PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Morreu ex-primeiro-ministro santomense
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O antigo primeiro-santomense, Carlos Alberto Monteiro Dias Graça, morreu em Portugal vítima de doença prolongada aos 82 anos de idade, soube-se de fonte oficial em São Tomé.
Carlos Graça, nascido em 1931, foi médico pessoal do defunto Presidente gabonês, Omar Bongo Ondimba.
O Presidente santomense, Manuel Pinto da Costa, reagiu à sua morte afirmando que Carlos Graça "foi um homem de princípios e de convicções", acrescentando que "o país perdeu um filho ilustre”.
Por seu lado, o primeiro-ministro santomense, Gabriel Costa, considerou a morte de Carlos Graça "uma grande perda para o país", indicando que o arquipélago "ficou mais pobre".
Carlos Graça participou nos primeiros passos da fase organizada da luta de libertação nacional desde 1961 no Comité de Libertação de São Tomé e Príncipe (CLSTP) em Libreville (Gabão) e foi cofundador do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe (MLSTP) em Malabo (Guiné Equatorial).
Ministro da Saúde e dos Assuntos Sociais no governo de transição e nos primeiros governos após a independencia, Carlos Graça foi o primeiro dissidente da ditadura marxista-leninista e foi acusado de preparar uma invasão com mercenários a partir do Gabão, tendo sido condenado à revelia a 24 anos de trabalhos forçados pelo “Tribunal para Atos contra revolucionários”.
Dada a mudança ideologica no país, ele foi convidado pelo Presidente Manuel Pintob da Costa a regressar ao governo como ministro dos Negócios Estrangeiros.
Com a democracia multipartidaria, ele foi eleito na liderança (1990-1996) do partido MLSTP, transformado em partido social democrata, que venceu as eleições legislativas em 1994, tendo ocupado o posto de primeiro-ministro e chefe do governo.
Mais tarde, Carlos Graça retirou-se da chefia do governo e do MLSTP-PSD para concorrer às eleições presidenciais de 1996, nas quais saiu derrotado.
-0- PANA RMG/TON 17Abril2013
Carlos Graça, nascido em 1931, foi médico pessoal do defunto Presidente gabonês, Omar Bongo Ondimba.
O Presidente santomense, Manuel Pinto da Costa, reagiu à sua morte afirmando que Carlos Graça "foi um homem de princípios e de convicções", acrescentando que "o país perdeu um filho ilustre”.
Por seu lado, o primeiro-ministro santomense, Gabriel Costa, considerou a morte de Carlos Graça "uma grande perda para o país", indicando que o arquipélago "ficou mais pobre".
Carlos Graça participou nos primeiros passos da fase organizada da luta de libertação nacional desde 1961 no Comité de Libertação de São Tomé e Príncipe (CLSTP) em Libreville (Gabão) e foi cofundador do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe (MLSTP) em Malabo (Guiné Equatorial).
Ministro da Saúde e dos Assuntos Sociais no governo de transição e nos primeiros governos após a independencia, Carlos Graça foi o primeiro dissidente da ditadura marxista-leninista e foi acusado de preparar uma invasão com mercenários a partir do Gabão, tendo sido condenado à revelia a 24 anos de trabalhos forçados pelo “Tribunal para Atos contra revolucionários”.
Dada a mudança ideologica no país, ele foi convidado pelo Presidente Manuel Pintob da Costa a regressar ao governo como ministro dos Negócios Estrangeiros.
Com a democracia multipartidaria, ele foi eleito na liderança (1990-1996) do partido MLSTP, transformado em partido social democrata, que venceu as eleições legislativas em 1994, tendo ocupado o posto de primeiro-ministro e chefe do governo.
Mais tarde, Carlos Graça retirou-se da chefia do governo e do MLSTP-PSD para concorrer às eleições presidenciais de 1996, nas quais saiu derrotado.
-0- PANA RMG/TON 17Abril2013