PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Morreu antigo ministro dos Negócios Estrangeiros do Senegal
Dakar, Senegal (PANA) - O antigo ministro senegalês dos Negócios Estrangeiros, Djibo Leity Kâ, morreu quinta-feira Dakar vítima duma longa doença, soube-se de fonte oficial.
A sua morte coincide com a abertura da cerimónia oficial de instalação dos deputados da nova Assembleia Nacional saída das eleições legislativas de 30 de julho último.
Os deputados prestaram uma vibrante homenagem a Kâ, realçando as suas qualidades de homem de Estado e o seu engajamento político.
Último diretor de gabinete do primeiro Presidente senegalês, Léopold Sedar Senghor (de 1960 a 1980), Kâ foi várias vezes ministro sob o regime de Abdou Diouf, sucessor de Senghor (de 1981 a 200), ocupando sucessivamente as pastas da Informação, do Planeamento, da Educação Nacional, dos Negócios Estrangeiros e do Interior.
Demitiu-se do Partido Socialista (então partido no poder) em 1997 para fundar a sua própria formação política, a União para a Renovação Democrática (URD), que obteve 12 deputados dnas legislativas de 1998.
Candidato às presidenciais de 2000, ganhas na segunda volta por Abdoulaye Wade, Kâ terminou na quarta posição após o então Presidente cessante, Abdou Diouf, e o então candidato Moustapha Niass.
Na segunda volta do mesmo escrutínio, ele cometou o erro de apelar aos seus militantes para votarem no então Presidente cessante, uma decisão que sacudiu fortemente o seu partido, provocando a sua cisão.
-0- PANA AAS/AAS/MAR/DD 15set2017
A sua morte coincide com a abertura da cerimónia oficial de instalação dos deputados da nova Assembleia Nacional saída das eleições legislativas de 30 de julho último.
Os deputados prestaram uma vibrante homenagem a Kâ, realçando as suas qualidades de homem de Estado e o seu engajamento político.
Último diretor de gabinete do primeiro Presidente senegalês, Léopold Sedar Senghor (de 1960 a 1980), Kâ foi várias vezes ministro sob o regime de Abdou Diouf, sucessor de Senghor (de 1981 a 200), ocupando sucessivamente as pastas da Informação, do Planeamento, da Educação Nacional, dos Negócios Estrangeiros e do Interior.
Demitiu-se do Partido Socialista (então partido no poder) em 1997 para fundar a sua própria formação política, a União para a Renovação Democrática (URD), que obteve 12 deputados dnas legislativas de 1998.
Candidato às presidenciais de 2000, ganhas na segunda volta por Abdoulaye Wade, Kâ terminou na quarta posição após o então Presidente cessante, Abdou Diouf, e o então candidato Moustapha Niass.
Na segunda volta do mesmo escrutínio, ele cometou o erro de apelar aos seus militantes para votarem no então Presidente cessante, uma decisão que sacudiu fortemente o seu partido, provocando a sua cisão.
-0- PANA AAS/AAS/MAR/DD 15set2017