PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Moçambique tem potencialidade para produzir biocombustíveis
Maputo- Moçambique (PANA) -- O ministro moçambicano da Energia, Salvador Namburete, declarou quinta-feira que existia uma potencialidade enorme para desenvolver a produção de biocombustíveis no seu país.
Falando durante a abertura duma conferência internacional de dois dias sobre "Desenvolvimento Energético em África: As Opções do Biocombustível" organizada pelo seu Ministério e pela companhia britânica EnergyNet Ltd, Namuburete sublinhou que África continuava a ser o continente que possui as melhores condições climáticas para cultivar as plantas que poderão ser transformadas em biocombustíveis.
Segundo ele, dos 116 biliões 800 milhões de gigajoules de energia produzidos e consumidos no mundo em 2005, apenas um bilião 100 milhões de gigajoules proviram dos biocombustíveis, essencialmente do Brasil.
"É uma demonstração clara de que existe uma enorme potencialidade para a exploração destas fontes de energia limpa", disse.
Para os países africanos como Moçambique, sublinhou, os biocombustíveis poderão ser a chave para reduzir a factura de importação dos biocombustíveis fósseis e na luta contra a pobreza.
Namburete preconizou o desenvolvimento da produção dos biocombustíveis através de parcerias entre os sectores público e privado, onde as companhias privadas reunirão o financiamento e garantirão a gestão dos projectos, ao passo que o Governo desempenhará um "papel de facilitador" ao criar "um ambiente favorável e um quadro de controlo".
Afirmou a importância de gerir a atribuição das terras para a produção de biocombustíveis, evitando conflitos entre os biocombustíveis e a produção alimentar, bem como a dependência das monoculturas.
O ministro moçambicano da Energia citou os exemplos de voos de curto e longo cursos que utilizam uma mistura de biocombustíveis e de gasolina para aviação.
Estes testes foram realizados com êxito sem a modificação dos motores dos aviões.
Falando durante a abertura duma conferência internacional de dois dias sobre "Desenvolvimento Energético em África: As Opções do Biocombustível" organizada pelo seu Ministério e pela companhia britânica EnergyNet Ltd, Namuburete sublinhou que África continuava a ser o continente que possui as melhores condições climáticas para cultivar as plantas que poderão ser transformadas em biocombustíveis.
Segundo ele, dos 116 biliões 800 milhões de gigajoules de energia produzidos e consumidos no mundo em 2005, apenas um bilião 100 milhões de gigajoules proviram dos biocombustíveis, essencialmente do Brasil.
"É uma demonstração clara de que existe uma enorme potencialidade para a exploração destas fontes de energia limpa", disse.
Para os países africanos como Moçambique, sublinhou, os biocombustíveis poderão ser a chave para reduzir a factura de importação dos biocombustíveis fósseis e na luta contra a pobreza.
Namburete preconizou o desenvolvimento da produção dos biocombustíveis através de parcerias entre os sectores público e privado, onde as companhias privadas reunirão o financiamento e garantirão a gestão dos projectos, ao passo que o Governo desempenhará um "papel de facilitador" ao criar "um ambiente favorável e um quadro de controlo".
Afirmou a importância de gerir a atribuição das terras para a produção de biocombustíveis, evitando conflitos entre os biocombustíveis e a produção alimentar, bem como a dependência das monoculturas.
O ministro moçambicano da Energia citou os exemplos de voos de curto e longo cursos que utilizam uma mistura de biocombustíveis e de gasolina para aviação.
Estes testes foram realizados com êxito sem a modificação dos motores dos aviões.