PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Moçambique regista maior inflação acumulada desde 2010
Maputo, Moçambique (PANA) – A inflação acumulada de janeiro a dezembro em 2015 situou-se em 10,55 porcento e é considerada pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) a mais alta subida geral de preços registada nos últimos cinco anos, em Moçambique.
A inflação do mês de dezembro foi de 4,76 porcento contra 1,93 de igual período de 2014, uma cifra que representa uma aceleração de preços na ordem dos 8,62 pontos percentuais (pp). Esta é também registada como a maior inflação mensal desde 2010.
A divisão de alimentação e bebidas não alcoólicas é a que teve a maior contribuição no agravamento de preços, neste período, com uma contribuição de 7,87pp, de acordo com Perpétua Michangula, chefe do departamento de estatística do INE.
Michangula disse que outras divisões também contribuíram para esta subida de preços, tais como vestuário e calçado; mobiliário e artigos de decoração; transportes; lazer e recreação e a divisão de educação.
“O tomate aparece como o produto com maior contribuição, ao longo do ano, com 1,26 porcento e a sua variação foi de 24,3 pontos percentuais. Depois, vem o arroz, contribuindo com 0,92 pontos percentuais e com uma variação de 17,8 porcento”, apontou.
O Índice do Preço no Consumidor (IPC) baseia-se nos dados recolhidos nas três principais cidades moçambicanas, designadamente, Maputo (a capital, sul), Beira (Sofala, centro) e Nampula (norte).
Estes dados indicam que o agravamento de preços, em dezembro, representou, face ao mês de novembro, uma aceleração de 2,93 pp, uma vez que a inflação de novembro foi de 1,83 porcento.
Os preços da divisão de alimentação e bebidas não alcoólicas foram os que tiveram um aumento mais alto, que rondou os 8,59 porcento, na inflação de dezembro, tendência que se vem verificando desde agosto.
A divisão de alimentação e bebidas não alcoólicas volta a ser a que teve a maior contribuição, com 3,96 pp.
“Mas, notamos que algumas divisões, de forma tímida, também, tiveram agravamento de preços. Se olharmos para a divisão dos transportes, notamos que teve um agravamento de preços e a sua contribuição na inflação total foi de 0,2 pontos percentuais. A divisão de vestuários e calçado também teve agravamento de preços e a sua contribuição na inflação total foi de 0,14 pontos percentuais”, anotou.
Pode-se destacar também a divisão de mobiliário, artigos de decoração e equipamentos de cozinha, que regista um agravamento de preços, tendo contribuído no total de inflação com 0,11 pp. Existem outras divisões que contribuíram para a inflação, mas estas são as que tiveram uma maior influência.
O tomate está em primeiro lugar, em termos de produtos que contribuíram na inflação de dezembro, com agravamento de 28,1 porcento e contribuição no total de inflação em 0,85 pp. O arroz teve um agravamento de 12,9 porcento e de 0,63 pp.
A seguir, estão a farinha de milho e o óleo de cozinha, cujas variações foram 8,3 e 11,5 porcento, respetivamente. As suas contribuições foram 0,32 e 0,24 pp, respetivamente. A cebola, também, teve uma variação igual à do óleo e sua contribuição foi de 0,18 pp.
O carapau e o peixe fresco refrigerado ou congelado tiveram variações de 6,9 e 4,2 porcento, respetiivamente. Ambos tiveram a mesma contribuição no total da inflação, que foi de 0,14 pp.
Este conjunto de produtos teve contribuição, no total da inflação de dezembro, de 2,48 pp.
-0- PANA AIM/IZ 12jan2016
A inflação do mês de dezembro foi de 4,76 porcento contra 1,93 de igual período de 2014, uma cifra que representa uma aceleração de preços na ordem dos 8,62 pontos percentuais (pp). Esta é também registada como a maior inflação mensal desde 2010.
A divisão de alimentação e bebidas não alcoólicas é a que teve a maior contribuição no agravamento de preços, neste período, com uma contribuição de 7,87pp, de acordo com Perpétua Michangula, chefe do departamento de estatística do INE.
Michangula disse que outras divisões também contribuíram para esta subida de preços, tais como vestuário e calçado; mobiliário e artigos de decoração; transportes; lazer e recreação e a divisão de educação.
“O tomate aparece como o produto com maior contribuição, ao longo do ano, com 1,26 porcento e a sua variação foi de 24,3 pontos percentuais. Depois, vem o arroz, contribuindo com 0,92 pontos percentuais e com uma variação de 17,8 porcento”, apontou.
O Índice do Preço no Consumidor (IPC) baseia-se nos dados recolhidos nas três principais cidades moçambicanas, designadamente, Maputo (a capital, sul), Beira (Sofala, centro) e Nampula (norte).
Estes dados indicam que o agravamento de preços, em dezembro, representou, face ao mês de novembro, uma aceleração de 2,93 pp, uma vez que a inflação de novembro foi de 1,83 porcento.
Os preços da divisão de alimentação e bebidas não alcoólicas foram os que tiveram um aumento mais alto, que rondou os 8,59 porcento, na inflação de dezembro, tendência que se vem verificando desde agosto.
A divisão de alimentação e bebidas não alcoólicas volta a ser a que teve a maior contribuição, com 3,96 pp.
“Mas, notamos que algumas divisões, de forma tímida, também, tiveram agravamento de preços. Se olharmos para a divisão dos transportes, notamos que teve um agravamento de preços e a sua contribuição na inflação total foi de 0,2 pontos percentuais. A divisão de vestuários e calçado também teve agravamento de preços e a sua contribuição na inflação total foi de 0,14 pontos percentuais”, anotou.
Pode-se destacar também a divisão de mobiliário, artigos de decoração e equipamentos de cozinha, que regista um agravamento de preços, tendo contribuído no total de inflação com 0,11 pp. Existem outras divisões que contribuíram para a inflação, mas estas são as que tiveram uma maior influência.
O tomate está em primeiro lugar, em termos de produtos que contribuíram na inflação de dezembro, com agravamento de 28,1 porcento e contribuição no total de inflação em 0,85 pp. O arroz teve um agravamento de 12,9 porcento e de 0,63 pp.
A seguir, estão a farinha de milho e o óleo de cozinha, cujas variações foram 8,3 e 11,5 porcento, respetivamente. As suas contribuições foram 0,32 e 0,24 pp, respetivamente. A cebola, também, teve uma variação igual à do óleo e sua contribuição foi de 0,18 pp.
O carapau e o peixe fresco refrigerado ou congelado tiveram variações de 6,9 e 4,2 porcento, respetiivamente. Ambos tiveram a mesma contribuição no total da inflação, que foi de 0,14 pp.
Este conjunto de produtos teve contribuição, no total da inflação de dezembro, de 2,48 pp.
-0- PANA AIM/IZ 12jan2016