PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Moçambique pronto para produzir antirretrovirais
Lagos, Nigéria (PANA) - A Sociedade Moçambicana de Medicamentos (SMM) está pronta para produzir antirretrovirais (ARV) e outros produtos farmacêuticos, soube-se no termo da Cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) em Maputo, a capital moçambicana.
Segundo um comunicado da Presidência brasileira, a instauração desta fábrica, a ser entregue sábado próximo em Maputo, depende da cooperação entre Moçambique e o Brasil, no quadro da qual o Instituto de Tecnologia Farmacêutica, Farmanguinhos, uma unidade da Fundação Oswaldo Cruz, encarregar-se-á de supervisionar a produção e transferir progressivamente a Moçambique a tecnologia brasileira.
Três antirretrovirais serão produzidos inicialmente pela empresa cujas instalações ocupam uma superfície de três mil quilómetros quadrados. Trata-se do Lamivudine Zidovudine, do Nevirapine e do Ribavirin, ou seja, no total, 226 milhões de doses a serem produzidas anualmente e distribuídas em Moçambique onde cerca de dois milhões de pessoas são portadoras do VIH/Sida, lê-se no texto.
Além disso, 21 outros tipos de medicamentos serão disponibilizados, entre os quais antibióticos, anti-anémicos, anti-inflamatórias, diuréticos, antiparasitas, anti-hipertensores, e corticoídes, para atingir anualmente cerca de 371 milhões de medicamentos, de acordo com a fonte.
A Fundação Vale, parceira da Fundação Oswaldo Cruz na realização deste projeto, financiou 80 porcento dos trabalhos de construção da fábrica, enquanto o Governo brasileiro contribui com 23 milhões de dólares americanos, ocupando-se de todas as etapas de desenvolvimento e aplicação, nomeadamente estudos de viabilidade, a aquisição de equipamentos, a transferência de tecnologia, a formação técnica, bem como a previsão da certificação nacional e internacional, indica o comunicado.
Moçambique possui uma taxa de prevalência do VIH/Sida de 11,3 porcento num universo de 24 milhões de habitantes, segundo os dados do Conselho Nacional de Luta contra a SIDA (CNCS).
"O crescimento do acesso regular dos pacientes a medicamentos de qualidade permanece uma prioridade na agenda de Moçambique cuja unidade de fabrico de antirretrovirais permitir-lhe-á ultrapassar o desafio", garantiu o diretor de gabinete da Fundação Oswaldo Cruz em África, José Luis Telles.
-0- PANA SEG/NFB/SSB/SOC/MAR/DD 22julho2012
Segundo um comunicado da Presidência brasileira, a instauração desta fábrica, a ser entregue sábado próximo em Maputo, depende da cooperação entre Moçambique e o Brasil, no quadro da qual o Instituto de Tecnologia Farmacêutica, Farmanguinhos, uma unidade da Fundação Oswaldo Cruz, encarregar-se-á de supervisionar a produção e transferir progressivamente a Moçambique a tecnologia brasileira.
Três antirretrovirais serão produzidos inicialmente pela empresa cujas instalações ocupam uma superfície de três mil quilómetros quadrados. Trata-se do Lamivudine Zidovudine, do Nevirapine e do Ribavirin, ou seja, no total, 226 milhões de doses a serem produzidas anualmente e distribuídas em Moçambique onde cerca de dois milhões de pessoas são portadoras do VIH/Sida, lê-se no texto.
Além disso, 21 outros tipos de medicamentos serão disponibilizados, entre os quais antibióticos, anti-anémicos, anti-inflamatórias, diuréticos, antiparasitas, anti-hipertensores, e corticoídes, para atingir anualmente cerca de 371 milhões de medicamentos, de acordo com a fonte.
A Fundação Vale, parceira da Fundação Oswaldo Cruz na realização deste projeto, financiou 80 porcento dos trabalhos de construção da fábrica, enquanto o Governo brasileiro contribui com 23 milhões de dólares americanos, ocupando-se de todas as etapas de desenvolvimento e aplicação, nomeadamente estudos de viabilidade, a aquisição de equipamentos, a transferência de tecnologia, a formação técnica, bem como a previsão da certificação nacional e internacional, indica o comunicado.
Moçambique possui uma taxa de prevalência do VIH/Sida de 11,3 porcento num universo de 24 milhões de habitantes, segundo os dados do Conselho Nacional de Luta contra a SIDA (CNCS).
"O crescimento do acesso regular dos pacientes a medicamentos de qualidade permanece uma prioridade na agenda de Moçambique cuja unidade de fabrico de antirretrovirais permitir-lhe-á ultrapassar o desafio", garantiu o diretor de gabinete da Fundação Oswaldo Cruz em África, José Luis Telles.
-0- PANA SEG/NFB/SSB/SOC/MAR/DD 22julho2012