PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Moçambique prepara introdução de transplantes renais
Maputo, Moçambique (PANA) – O Serviço Nacional de Saúde (SNS) em Moçambique está a criar as condições para passar a efetuar no país, dentro de dois anos, cirurgias de transplante renal e da córnea, anunciou esta quinta-feira a agência moçambicana de notícias (AIM).
Citando o diretor nacional de Assistência Médica, Ussene Isse, a AIM refere que milhares de cidadãos morrem no país devido à inexistência deste tipo de cirurgias, e que a sua introdução vai contribuir para o acesso ao serviço da maioria dos Moçambicanos.
Este anúncio seguiu-se a uma reunião realizada, em Maputo, no quadro da visita que a Fundação Internacional de Transplante, sediada na Turquia, esteve a efetuar para aferir o nível de preparação do país com vista a albergar o serviço de transplante da córnea e do rim.
A córnea é um tecido transparente que fica na parte da frente do olho, e permite a entrada da luz assim como executa dois terços das tarefas de foco, seguida da íris. Os rins são órgãos vitais e responsáveis por várias funções como filtrar o sangue, controlar a pressão arterial, a quantidade de água do corpo, estimular a produção de glóbulos vermelhos entre outras.
Segundo Isse, o país está a implementar reformas ousadas no SNS com vista a introduzir o transplante, estando a lei reguladora desta matéria a aguardar “luz verde” da Assembleia da República (Parlamento).
Por outro lado, disse, o país está a sofrer uma transição epidemiológica, onde doenças crónicas como a hipertensão arterial e a diabete, bem como a malária e o HIV/Sida estão a aumentar e, por conseguinte, contribuir para a subida do universo de doentes com insuficiência renal terminal que precisam de fazer um tratamento.
No sentido de responder às necessidades renais, o tratamento atualmente disponibilizado consiste na substituição com o rim artificial através da hemodiálise, que está a ser feito no país com as 12 máquinas disponíveis, e estão em tratamento cerca de 60 doentes no Hospital Central de Maputo (HCM), a maior unidade sanitária do país.
O diretor assegurou que está em vista o aumento, ainda no ano em curso, de mais 20 máquinas a serem alocadas aos hospitais centrais da Beira, de Nampula e de Quelimane para melhorar ainda mais a capacidade de resposta.
“O processo de transplante da córnea pode ser mais fácil de iniciar, mas o renal pode levar mais algum tempo”, afirmou Isse, apontando, no entanto, que, pela impressão geral deixada pela equipa da Rede Internacional de Transplante, o país está a dar passos certos e seguros visando implementar os projetos no país.
-0- PANA AIM/IZ 19jan2017
Citando o diretor nacional de Assistência Médica, Ussene Isse, a AIM refere que milhares de cidadãos morrem no país devido à inexistência deste tipo de cirurgias, e que a sua introdução vai contribuir para o acesso ao serviço da maioria dos Moçambicanos.
Este anúncio seguiu-se a uma reunião realizada, em Maputo, no quadro da visita que a Fundação Internacional de Transplante, sediada na Turquia, esteve a efetuar para aferir o nível de preparação do país com vista a albergar o serviço de transplante da córnea e do rim.
A córnea é um tecido transparente que fica na parte da frente do olho, e permite a entrada da luz assim como executa dois terços das tarefas de foco, seguida da íris. Os rins são órgãos vitais e responsáveis por várias funções como filtrar o sangue, controlar a pressão arterial, a quantidade de água do corpo, estimular a produção de glóbulos vermelhos entre outras.
Segundo Isse, o país está a implementar reformas ousadas no SNS com vista a introduzir o transplante, estando a lei reguladora desta matéria a aguardar “luz verde” da Assembleia da República (Parlamento).
Por outro lado, disse, o país está a sofrer uma transição epidemiológica, onde doenças crónicas como a hipertensão arterial e a diabete, bem como a malária e o HIV/Sida estão a aumentar e, por conseguinte, contribuir para a subida do universo de doentes com insuficiência renal terminal que precisam de fazer um tratamento.
No sentido de responder às necessidades renais, o tratamento atualmente disponibilizado consiste na substituição com o rim artificial através da hemodiálise, que está a ser feito no país com as 12 máquinas disponíveis, e estão em tratamento cerca de 60 doentes no Hospital Central de Maputo (HCM), a maior unidade sanitária do país.
O diretor assegurou que está em vista o aumento, ainda no ano em curso, de mais 20 máquinas a serem alocadas aos hospitais centrais da Beira, de Nampula e de Quelimane para melhorar ainda mais a capacidade de resposta.
“O processo de transplante da córnea pode ser mais fácil de iniciar, mas o renal pode levar mais algum tempo”, afirmou Isse, apontando, no entanto, que, pela impressão geral deixada pela equipa da Rede Internacional de Transplante, o país está a dar passos certos e seguros visando implementar os projetos no país.
-0- PANA AIM/IZ 19jan2017