PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Moçambique perde $ 540 milhões em exportação ilegal de madeira
Maputo, Moçambique (PANA) – Moçambique perdeu pelo menos 540 milhões de dólares americanos em resultado da exportação ilegal de madeira, maioritariamente para a China, durante um período de dez anos (2003- 2013).
Um estudo desenvolvido pela organização WWF Moçambique, e citado pelo jornal “Diário de Moçambique”, revela que este valor diz respeito apenas à exportação ilegal de toros para a China.
O relatório aponta a deficiência da fiscalização e os altos níveis de corrupção no setor público como alguns dos fatores que mais contribuem para a situação de insustentabilidade da exploração dos recursos florestais moçambicanos.
A agravar o cenário está a grande procura de combustíveis lenhosos, agricultura itinerante, queimadas descontroladas e ainda a falta de planos de uso e aproveitamento de terra.
“Numa altura em que surgem denúncias públicas, o WWF entende ser urgente a intervenção do Estado para o controlo das atividades de exploração de madeira no país”, refere o documento.
O estudo refere que o WWF-Moçambique está a apoiar uma iniciativa de avaliação de operadores florestais madeireiros, esperando que esta permita a suspensão dos agentes que atuam à margem das normas vigentes no país.
Contando com o apoio técnico e financeiro do WWF-Moçambique, a operação foi desencadeada pelo Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural (MITADER), envolvendo brigadas compostas por quadros daquela instituição, Organizações não Governamentais e jornalistas.
Tida como uma iniciativa inédita pelo envolvimento da sociedade civil, a ação decorreu entre novembro de 2015 e janeiro de 2016, e recebeu um apoio financeiro de 100 mil dólares americanos da Embaixada da Suécia em Maputo, através do WWF Moçambique.
A avaliação em curso foi alvo de um debate alargado entre organismos públicos, e operadores florestais madeireiros, recolhendo a aprovação de todas as partes envolvidas numa reunião promovida pelo MITADER, em Manica, a 13 de novembro de 2015.
A iniciativa insere-se no quadro da Reforma Florestal que o Governo moçambicano está a desenvolver, e que reconhece os impactos ambientais, sociais e económicos da exploração ilegal de madeira em Moçambique.
-0- PANA AIM/IZ 17fev2016
Um estudo desenvolvido pela organização WWF Moçambique, e citado pelo jornal “Diário de Moçambique”, revela que este valor diz respeito apenas à exportação ilegal de toros para a China.
O relatório aponta a deficiência da fiscalização e os altos níveis de corrupção no setor público como alguns dos fatores que mais contribuem para a situação de insustentabilidade da exploração dos recursos florestais moçambicanos.
A agravar o cenário está a grande procura de combustíveis lenhosos, agricultura itinerante, queimadas descontroladas e ainda a falta de planos de uso e aproveitamento de terra.
“Numa altura em que surgem denúncias públicas, o WWF entende ser urgente a intervenção do Estado para o controlo das atividades de exploração de madeira no país”, refere o documento.
O estudo refere que o WWF-Moçambique está a apoiar uma iniciativa de avaliação de operadores florestais madeireiros, esperando que esta permita a suspensão dos agentes que atuam à margem das normas vigentes no país.
Contando com o apoio técnico e financeiro do WWF-Moçambique, a operação foi desencadeada pelo Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural (MITADER), envolvendo brigadas compostas por quadros daquela instituição, Organizações não Governamentais e jornalistas.
Tida como uma iniciativa inédita pelo envolvimento da sociedade civil, a ação decorreu entre novembro de 2015 e janeiro de 2016, e recebeu um apoio financeiro de 100 mil dólares americanos da Embaixada da Suécia em Maputo, através do WWF Moçambique.
A avaliação em curso foi alvo de um debate alargado entre organismos públicos, e operadores florestais madeireiros, recolhendo a aprovação de todas as partes envolvidas numa reunião promovida pelo MITADER, em Manica, a 13 de novembro de 2015.
A iniciativa insere-se no quadro da Reforma Florestal que o Governo moçambicano está a desenvolver, e que reconhece os impactos ambientais, sociais e económicos da exploração ilegal de madeira em Moçambique.
-0- PANA AIM/IZ 17fev2016