PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Moçambique introduz radioterapia no tratamento do cancro
Maputo, Moçambique (PANA) – O Ministério da Saúde em Moçambique vai introduzir, ainda este ano, o serviço de radioterapia no tratamento do cancro no país, com vista a reduzir os custos de transferência de doentes para o exterior e permitir uma maior assistência aos cidadãos que necessitarem desses cuidados, revelou segunda-feira fonte autorizada.
Segundo a fonte, o tratamento da doença, que afeta cerca de 57 porcento de mulheres e 47 porcento dos homens dos três mil casos diagnosticados todos os anos, consiste até aqui na quimioterapia, método baseado na inoculação de medicamentos no corpo dos pacientes.
Em contrapartida, o novo processo passa pela queima da área onde se encontra o tumor, o que vai mudar a história da luta contra a doença no país e permitir que mais pessoas com cancro beneficiem do serviço, indicou o diretor nacional de Assistência Técnica, Ussene Isse, citado pela agência moçambicana de notícias.
Ele falava em conferência de imprensa destinada a anunciar a realização, a partir de quarta até sexta-feira, em Maputo, do primeiro congresso moçambicano sobre o cancro.
Numa fase inicial, explicou, o serviço estará concentrado a nível do Hospital Central de Maputo (HCM), a maior unidade sanitária do país, para onde serão transferidos todos os doentes que necessitarem de tratamento, através duma junta médica, da sua província para a cidade capital.
“Reconhecemos que não será fácil para as populações se deslocarem a Maputo, porém temos feito isso em relação às outras doenças em que os doentes saem de uma província para outra através de mecanismos que já estabelecemos”, disse.
A perspetiva é avançar, nos próximos anos, para as cidades da Beira (centro) e Nampula (norte) com vista a garantir que o país possa ter centros regionais de radioterapia, cujo valor necessário à concretização do desiderato não foi revelado.
“Queremos fortalecer, ganhar maior confiança no serviço que vamos instalar em Maputo e depois avançar, com maior segurança, para os outros hospitais das regiões centro e norte do país”, acrescentou Isse.
O primeiro congresso moçambicano sobre o cancro vai juntar, na capital moçambicana, pouco mais de 150 participantes dos Países de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) entre especialistas, cientistas, farmacêuticos, atores sociais e a sociedade civil que, durante três dias, vão partilhar ensinamentos, experiências e boas práticas em relação a problemática da doença.
-0- PANA AIM/IZ 23maio2016
Segundo a fonte, o tratamento da doença, que afeta cerca de 57 porcento de mulheres e 47 porcento dos homens dos três mil casos diagnosticados todos os anos, consiste até aqui na quimioterapia, método baseado na inoculação de medicamentos no corpo dos pacientes.
Em contrapartida, o novo processo passa pela queima da área onde se encontra o tumor, o que vai mudar a história da luta contra a doença no país e permitir que mais pessoas com cancro beneficiem do serviço, indicou o diretor nacional de Assistência Técnica, Ussene Isse, citado pela agência moçambicana de notícias.
Ele falava em conferência de imprensa destinada a anunciar a realização, a partir de quarta até sexta-feira, em Maputo, do primeiro congresso moçambicano sobre o cancro.
Numa fase inicial, explicou, o serviço estará concentrado a nível do Hospital Central de Maputo (HCM), a maior unidade sanitária do país, para onde serão transferidos todos os doentes que necessitarem de tratamento, através duma junta médica, da sua província para a cidade capital.
“Reconhecemos que não será fácil para as populações se deslocarem a Maputo, porém temos feito isso em relação às outras doenças em que os doentes saem de uma província para outra através de mecanismos que já estabelecemos”, disse.
A perspetiva é avançar, nos próximos anos, para as cidades da Beira (centro) e Nampula (norte) com vista a garantir que o país possa ter centros regionais de radioterapia, cujo valor necessário à concretização do desiderato não foi revelado.
“Queremos fortalecer, ganhar maior confiança no serviço que vamos instalar em Maputo e depois avançar, com maior segurança, para os outros hospitais das regiões centro e norte do país”, acrescentou Isse.
O primeiro congresso moçambicano sobre o cancro vai juntar, na capital moçambicana, pouco mais de 150 participantes dos Países de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) entre especialistas, cientistas, farmacêuticos, atores sociais e a sociedade civil que, durante três dias, vão partilhar ensinamentos, experiências e boas práticas em relação a problemática da doença.
-0- PANA AIM/IZ 23maio2016