Agência Panafricana de Notícias

Moçambique fixa em 50 dólares visto de fronteira

Maputo, Moçambique (PANA) - O Governo moçambicano fixou em 50 dólares americanos o custo do visto de fronteira para a prática da atividade turística no país, ato que se insere no quadro das facilidades e remoção de barreiras para este setor.

O custo consta de um diploma conjunto rubricado pelos ministros da Economia e Finanças, Adriano Maleiane, e do Interior, Basílio Monteiro.

Falando no final de uma sessão ordinária do Conselho de Ministros, terça-feia, em Maputo, Basílio Monteiro considerou os 50 dólares como sendo um “preço razoável”, pois, explicou, concorre com o valor praticado por outros países da região, apesar de estar abaixo, a cerca de três a sete dólares relativamente ao preço praticado a nível da África Austral.

Ele revelou que o volume de emissão de vistos de fronteira aumentou de forma significativa nos últimos três meses, tendo atingido um pico de pouco mais de 11 mil e 900 vistos.

Segundo o governante, esta situação é satisfatória pelo seu reflexo na melhoria da economia do país.

“Registamos um total de 11 mil e 904 vistos de fronteira, emitidos pelo setor de turismo, que significa um incremento em relação ao trimestre passado que se situava em nove mil”, disse.

Quanto à queixa de turistas sobre a existência de muitos postos de revista pelas autoridades, Monteiro disse que “este aspeto é de natureza operacional e não interfere muito no visto”, porque “depois da entrada do turista no país, tendo observado as regras, existem ações contundentes para remover quaisquer ameaças”.

O Governo aprovou recentemente o decreto sobre vistos de fronteiras, como uma das acções que se inserem na introdução de reformas legislativas que assegurem a melhoria do ambiente de negócios, através da simplificação de procedimentos, com vista a promoção de maior acesso às actividades económicas.

O setor do turismo constitui uma das quatro áreas prioritárias das que foram definidas pelo Executivo para o desenvolvimento do país, sendo os três outros a agricultura, a energia e as infraestruturas.

-0- PANA AIM/IZ 26julho2017