PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Moçambique e Tanzânia projetam nova ponte sobre Rovuma
Maputo, Moçambique (PANA) – Moçambique e Tanzânia reafirmaram o desejo de ver construída uma segunda ponte sobre o rio Rovuma, na fronteira norte do primeiro, que, para além de potenciar e incentivar as trocas comerciais bilaterais, contribuirá também para uma maior interligação regional, soube-se de fonte oficial em Maputo.
Esta aspiração foi manifestada durante conversações bilaterais mantidas quinta-feira, na capital moçambicana, entre os Presidentes dos dois países, no âmbito da visita do chefe de Estado tanzaniano, Jakaya Kikwete, a convite do seu homólogo moçambicano, Filipe Nyusi.
O ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Oldemiro Baloi, que apresentou a resenha das conversações, disse que as infraestruturas e as pessoas são dois requisitos fundamentais para o crescimento e desenvolvimento.
Sem quantificar, Baloi considerou o volume das trocas comerciais entre os dois países de insignificante para aquilo que é o nível de cooperação político-diplomática bilateral, mas ressaltou a importância das trocas feitas a nível transfronteiriço que, em muitos casos, "engloba grandes volumes".
Apontou, a título de exemplo, as trocas comerciais existentes entre Moçambique e África do Sul assim como a Swazilândia, países vizinhos que, segundo ele, muitas pessoas sabem e sentem o seu impacto no mercado, mas desconhecem o verdadeiro volume.
“As duas pontes sobre o rio Rovuma vão potenciar as ligações na região e os países acima da Tanzânia vão beneficiar da existência dessa segunda ponte”, disse o ministro, apontando que um dos grandes sonhos da União Africana (UA) é ter uma ligação rodoviária da Cidade do Cabo, na Africa do Sul, ao Cairo, no Egito, e que esse projeto pode ser um grande contributo.
O chefe da diplomacia moçambicana lembrou o exemplo da Ponte da Unidade, inaugurada em maio de 2010, cujas obras duraram cinco anos (desde 2005), com 720 metros de comprimento, 14 metros de largura, como resultado de um sonho dos então Presidentes de Moçambique e Tanzânia, respetivamente Samora Machel e Julius Nyerere.
“Existe um projeto que é o da segunda ponte sobre o Rovuma e o que se passa é que os dois Presidentes decidiram que essa ponte deverá ser construída num processo semelhante ao da ponte da unidade, sonhada por dois chefes de Estado (...) e inaugurada por outros presidentes dos dois países”, disse Baloi.
Os dois países, segundo o ministro, estão determinados a procurar arduamente os recursos necessários para a sua concretização, pelo que a conceção e execução do projeto serão feitas de forma faseada.
Jakaya Kikwete, cujo país vai às urnas a 25 deste mês, vai deixar a presidência depois de dois mandatos no poder.
-0- PANA AIM/IZ 09out2015
Esta aspiração foi manifestada durante conversações bilaterais mantidas quinta-feira, na capital moçambicana, entre os Presidentes dos dois países, no âmbito da visita do chefe de Estado tanzaniano, Jakaya Kikwete, a convite do seu homólogo moçambicano, Filipe Nyusi.
O ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Oldemiro Baloi, que apresentou a resenha das conversações, disse que as infraestruturas e as pessoas são dois requisitos fundamentais para o crescimento e desenvolvimento.
Sem quantificar, Baloi considerou o volume das trocas comerciais entre os dois países de insignificante para aquilo que é o nível de cooperação político-diplomática bilateral, mas ressaltou a importância das trocas feitas a nível transfronteiriço que, em muitos casos, "engloba grandes volumes".
Apontou, a título de exemplo, as trocas comerciais existentes entre Moçambique e África do Sul assim como a Swazilândia, países vizinhos que, segundo ele, muitas pessoas sabem e sentem o seu impacto no mercado, mas desconhecem o verdadeiro volume.
“As duas pontes sobre o rio Rovuma vão potenciar as ligações na região e os países acima da Tanzânia vão beneficiar da existência dessa segunda ponte”, disse o ministro, apontando que um dos grandes sonhos da União Africana (UA) é ter uma ligação rodoviária da Cidade do Cabo, na Africa do Sul, ao Cairo, no Egito, e que esse projeto pode ser um grande contributo.
O chefe da diplomacia moçambicana lembrou o exemplo da Ponte da Unidade, inaugurada em maio de 2010, cujas obras duraram cinco anos (desde 2005), com 720 metros de comprimento, 14 metros de largura, como resultado de um sonho dos então Presidentes de Moçambique e Tanzânia, respetivamente Samora Machel e Julius Nyerere.
“Existe um projeto que é o da segunda ponte sobre o Rovuma e o que se passa é que os dois Presidentes decidiram que essa ponte deverá ser construída num processo semelhante ao da ponte da unidade, sonhada por dois chefes de Estado (...) e inaugurada por outros presidentes dos dois países”, disse Baloi.
Os dois países, segundo o ministro, estão determinados a procurar arduamente os recursos necessários para a sua concretização, pelo que a conceção e execução do projeto serão feitas de forma faseada.
Jakaya Kikwete, cujo país vai às urnas a 25 deste mês, vai deixar a presidência depois de dois mandatos no poder.
-0- PANA AIM/IZ 09out2015