PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Moçambique busca experiência do Brasil em turismo
Maputo, Moçambique (PANA) - O Governo moçambicano pretende melhorar a prestação de serviços no ramo da indústria hoteleira e áreas de conservação através de uma cooperação mais profícua com o Brasil, segundo fonte oficial.
Para o efeito, o ministro da Cultura e Turismo, Silva Dunduro, manteve um encontro quarta-feira, em Maputo, com uma delegação empresarial do Brasil, que vai cooperar com o país na capacitação de formadores nas áreas de restaurante, ecoturismo, guias de turismo e intercâmbio de gestão escolar de hotelaria e turismo, entre outras.
Falando à imprensa, o ministro destacou o papel da componente formação que a classe empresarial brasileira traz ao país.
Segundo Dunduro, Moçambique precisa de passar de uma cultura que é apenas emocional para uma cultura que gera riqueza, reduzindo as desigualdades sociais de certas comunidades, através da promoção de um turismo sustentável a longo prazo.
“Temos um grande interesse em promover um turismo sustentável junto das comunidades sobretudo nas áreas de conservação, porque as pessoas estão lá e têm a relação do meio ambiente, mas também das práticas e vivências locais para trazer riquezas às comunidades”, disse.
Dunduro acrescentou também que já “existe uma delegação multissetorial que vai trabalhar na área da conservação, que vai criar projetos de desenvolvimento e de cooperação bilateral que estimulem o Brasil como um dos centros emissores do turismo para o nosso país”.
Referiu que o Governo está a coordenar com o setor privado de forma a desenvolver ações que permitam a criação de pacotes específicos para o turismo nacional, criando projetos que vão ajudar a desenvolvam o setor.
Disse ainda que Moçambique também pretende buscar experiências brasileiras na área da moda, que considera uma das formas de gerar receitas e reduzir a pobreza.
“No contexto das indústrias culturais e criativas vai ser grande base para a promoção das identidades em termos da indumentária de Norte a Sul”, disse observando que “o Governo moçambicano anseia a criação de parcerias para que a moda moçambicana esteja em muitas partes do mundo”.
Fernanda Fedrigo, coordenadora Geral da Faculdade União das Américas (UniAmérica), no Brasil, considera que Moçambique possui inúmeras diversidades em comum no setor turístico e que a cooperação entre os dois países poderá melhorar a delineação de estratégias que assegurem a criação de vários projetos focalizados na educação para a melhoria da vida social.
Chrystiano Câmara, superintendente da Mega Moda, no Brasil, disse por seu turno que, nos últimos dias, a área da moda tem registado avanços no seu país e a forma como a mesma é vendida pode ser utilizada em Moçambique.
Asseverou que já existem vários compradores de Moçambique que vão a São Paulo e acredita que, com a abertura oficial das fronteiras entre os dois países, empresários brasileiros poderão vir a Moçambique e vice-versa para exporem os seus produtos.
A presença dos empresários brasileiros no país tem em vista a identificação de parcerias nas áreas prioritárias, nos domínios da cultura e turismo em Moçambique.
-0- PANA AIM/IZ 01junho2017
Para o efeito, o ministro da Cultura e Turismo, Silva Dunduro, manteve um encontro quarta-feira, em Maputo, com uma delegação empresarial do Brasil, que vai cooperar com o país na capacitação de formadores nas áreas de restaurante, ecoturismo, guias de turismo e intercâmbio de gestão escolar de hotelaria e turismo, entre outras.
Falando à imprensa, o ministro destacou o papel da componente formação que a classe empresarial brasileira traz ao país.
Segundo Dunduro, Moçambique precisa de passar de uma cultura que é apenas emocional para uma cultura que gera riqueza, reduzindo as desigualdades sociais de certas comunidades, através da promoção de um turismo sustentável a longo prazo.
“Temos um grande interesse em promover um turismo sustentável junto das comunidades sobretudo nas áreas de conservação, porque as pessoas estão lá e têm a relação do meio ambiente, mas também das práticas e vivências locais para trazer riquezas às comunidades”, disse.
Dunduro acrescentou também que já “existe uma delegação multissetorial que vai trabalhar na área da conservação, que vai criar projetos de desenvolvimento e de cooperação bilateral que estimulem o Brasil como um dos centros emissores do turismo para o nosso país”.
Referiu que o Governo está a coordenar com o setor privado de forma a desenvolver ações que permitam a criação de pacotes específicos para o turismo nacional, criando projetos que vão ajudar a desenvolvam o setor.
Disse ainda que Moçambique também pretende buscar experiências brasileiras na área da moda, que considera uma das formas de gerar receitas e reduzir a pobreza.
“No contexto das indústrias culturais e criativas vai ser grande base para a promoção das identidades em termos da indumentária de Norte a Sul”, disse observando que “o Governo moçambicano anseia a criação de parcerias para que a moda moçambicana esteja em muitas partes do mundo”.
Fernanda Fedrigo, coordenadora Geral da Faculdade União das Américas (UniAmérica), no Brasil, considera que Moçambique possui inúmeras diversidades em comum no setor turístico e que a cooperação entre os dois países poderá melhorar a delineação de estratégias que assegurem a criação de vários projetos focalizados na educação para a melhoria da vida social.
Chrystiano Câmara, superintendente da Mega Moda, no Brasil, disse por seu turno que, nos últimos dias, a área da moda tem registado avanços no seu país e a forma como a mesma é vendida pode ser utilizada em Moçambique.
Asseverou que já existem vários compradores de Moçambique que vão a São Paulo e acredita que, com a abertura oficial das fronteiras entre os dois países, empresários brasileiros poderão vir a Moçambique e vice-versa para exporem os seus produtos.
A presença dos empresários brasileiros no país tem em vista a identificação de parcerias nas áreas prioritárias, nos domínios da cultura e turismo em Moçambique.
-0- PANA AIM/IZ 01junho2017