PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Moçambique ativa elerta laranja institucional
Maputo, Moçambique (PANA) – O Governo moçambicano decidiu ativar o “alerta laranja” em todo o território nacional, na sequência das previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (INAM), dando conta da continuidade da ocorrência de chuvas de janeiro a março deste ano, período correspondente à segunda metade da época chuvosa.
A decisão anunciada esta quarta-feira, no termo de uma reunião do Conselho Técnico de Gestão de Calamidades, em Maputo, visa "reforçar as medidas de monitoria ao cenário que o país atravessa, bem como minimizar os danos possíveis que poderão advir de panoramas situacionais não esperados".
Em paralelo, continua o “alerta vermelho” para as regiões centro e sul do país com vista a assegurar a assistência humanitária a cerca de um milhão e 500 mil pessoas afetadas pela seca severa do ano transato e, por conseguinte, vítimas de insegurança alimentar.
Segundo o porta-voz do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), Paulo Tomás, o alerta laranja é para intensificar as ações de monitoria e prontidão para fazer face à época chuvosa, onde estão previstas chuvas normais com tendência para acima do normal, em particular para o centro e o sul.
“Equipas multissetoriais serão destacadas para o terreno a fim de avaliar o ponto da situação, tendo em conta o cenário das previsões avançadas pelo INAM conjugado com as previsões da Direção Nacional de Recursos Hídricos, quanto à tendência do aumento do nível de algumas bacias”, disse Tomás, anotando que a vigência será em função da evolução situacional.
A fonte afirmou que a aproximação da época chuvosa pressupõe igualmente delineamento de um plano de contingência, onde são arrolados todos os recursos disponíveis, não apenas do Governo mas também de todos os parceiros de cooperação.
Até ao momento, segundo o porta-voz, havia algumas reservas nos armazéns para fazer face às adversidades da época e são os mesmos recursos que estão a ser canalizados à assistência aos afetados, mas que o Governo disponibilizou 160 milhões de meticais (cerca de 2,2 milhões de dólares americanos) do Plano de Contingência previsto para o período.
“São recursos que estão disponíveis para a assistência a essas comunidades”, afirmou Tomás.
Segundo o INGC, cerca de 16 mil famílias foram afetadas até ao momento, equivalente a um universo de 70 mil pessoas, em todo o país, enquanto perto de nove mil casas foram parcialmente destruídas e oito mil totalmente destruídas.
O impacto dos danos no setor da educação está avaliado em cerca de 177 salas de aula totalmente destruídas e 400 outras parcialmente, desde o princípio da época chuvosa.
-0- PANA AIM/IZ 18jan2017
A decisão anunciada esta quarta-feira, no termo de uma reunião do Conselho Técnico de Gestão de Calamidades, em Maputo, visa "reforçar as medidas de monitoria ao cenário que o país atravessa, bem como minimizar os danos possíveis que poderão advir de panoramas situacionais não esperados".
Em paralelo, continua o “alerta vermelho” para as regiões centro e sul do país com vista a assegurar a assistência humanitária a cerca de um milhão e 500 mil pessoas afetadas pela seca severa do ano transato e, por conseguinte, vítimas de insegurança alimentar.
Segundo o porta-voz do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), Paulo Tomás, o alerta laranja é para intensificar as ações de monitoria e prontidão para fazer face à época chuvosa, onde estão previstas chuvas normais com tendência para acima do normal, em particular para o centro e o sul.
“Equipas multissetoriais serão destacadas para o terreno a fim de avaliar o ponto da situação, tendo em conta o cenário das previsões avançadas pelo INAM conjugado com as previsões da Direção Nacional de Recursos Hídricos, quanto à tendência do aumento do nível de algumas bacias”, disse Tomás, anotando que a vigência será em função da evolução situacional.
A fonte afirmou que a aproximação da época chuvosa pressupõe igualmente delineamento de um plano de contingência, onde são arrolados todos os recursos disponíveis, não apenas do Governo mas também de todos os parceiros de cooperação.
Até ao momento, segundo o porta-voz, havia algumas reservas nos armazéns para fazer face às adversidades da época e são os mesmos recursos que estão a ser canalizados à assistência aos afetados, mas que o Governo disponibilizou 160 milhões de meticais (cerca de 2,2 milhões de dólares americanos) do Plano de Contingência previsto para o período.
“São recursos que estão disponíveis para a assistência a essas comunidades”, afirmou Tomás.
Segundo o INGC, cerca de 16 mil famílias foram afetadas até ao momento, equivalente a um universo de 70 mil pessoas, em todo o país, enquanto perto de nove mil casas foram parcialmente destruídas e oito mil totalmente destruídas.
O impacto dos danos no setor da educação está avaliado em cerca de 177 salas de aula totalmente destruídas e 400 outras parcialmente, desde o princípio da época chuvosa.
-0- PANA AIM/IZ 18jan2017