PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mobilização de tropas continua no Sudão do Sul apesar de negociações
Cartum, Sudão (PANA) – A mobilização de tropas continua e o clima mantém-se tenso no Sudão do Sul, apesar das negociações de paz em curso em Addis Abeba, na Etiópia, entre o Governo e os rebeldes, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) .
Num comunicado a que a PANA teve acesso em Cartum, o porta-voz do Secretário-Geral (SG) da ONU, Farhan Haq, indica que a representante especial do SG, Hilde Johnson, visitou a cidade de Malakal, no Estado do Alto Nilo, no Sudão do Sul, palco combates nas últimas semanas, e encontrou-se com deslocados e membros do pessoal da ONU no local.
A Missão das Nações Unidas no Sudão do Sul (MINUSS) protege atualmente mais de 12 mil civis.
Por outro lado, o representante especial adjunto e coordenador humanitário, Toby Lanzer, encontra-se em Bentiu, no Estado de Unity, para avaliar a situação humanitária e a resposta da ONU no terreno, após terem sido assinalados na região muitos movimentos de civis.
"A Missão assinala igualmente que a situação em Juba (capital sul-sudanesa) continua tensa. Além da proteção dos civis nas suas bases, as tropas da ONU continuam a patrulhar na cidade", sublinhou o porta-voz de Ban Ki-moon.
As informações recebidas no terreno apontam para "uma instabilidade contínua, combates e uma mobilização das Forças Armadas em algumas localidades", nomeadamente nos arredores de Bor, no Estado de Jonglei, e nos Estados de Unity e do Alto Nilo, indicou.
"Em suma, a Missão continua a proteger cerca de 62 mil civis nas suas bases e os agentes humanitários fornecem assistência. Entre os civis que beneficiam da proteção onusina figuram cerca de 30 mil almas presentes nas suas duas bases de Juba", indicou o responsável da ONU.
Por outro lado, o Escritório de Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA) indicou que cerca de 201 mil pessoas foram deslocadas internamente pela crise atual no Sudão do Sul desde 15 de dezembro último.
Segundo o OCHA, a alimentação, os cuidados médicos, os abrigos, a a água, o saneamento básico e a higiene continuam as grandes prioridades da ação humanitária.
A ONU lamentou que o acesso humanitário continuasse limitado pelas hostilidades ativas, pelos ataques contra os trabalhadores humanitários, bem como por interferências nas atividades humanitárias, entre outros obstáculos.
-0- PANA MO/VAO/AKA/JSG/IBA/CJB/DD 10jan2014
Num comunicado a que a PANA teve acesso em Cartum, o porta-voz do Secretário-Geral (SG) da ONU, Farhan Haq, indica que a representante especial do SG, Hilde Johnson, visitou a cidade de Malakal, no Estado do Alto Nilo, no Sudão do Sul, palco combates nas últimas semanas, e encontrou-se com deslocados e membros do pessoal da ONU no local.
A Missão das Nações Unidas no Sudão do Sul (MINUSS) protege atualmente mais de 12 mil civis.
Por outro lado, o representante especial adjunto e coordenador humanitário, Toby Lanzer, encontra-se em Bentiu, no Estado de Unity, para avaliar a situação humanitária e a resposta da ONU no terreno, após terem sido assinalados na região muitos movimentos de civis.
"A Missão assinala igualmente que a situação em Juba (capital sul-sudanesa) continua tensa. Além da proteção dos civis nas suas bases, as tropas da ONU continuam a patrulhar na cidade", sublinhou o porta-voz de Ban Ki-moon.
As informações recebidas no terreno apontam para "uma instabilidade contínua, combates e uma mobilização das Forças Armadas em algumas localidades", nomeadamente nos arredores de Bor, no Estado de Jonglei, e nos Estados de Unity e do Alto Nilo, indicou.
"Em suma, a Missão continua a proteger cerca de 62 mil civis nas suas bases e os agentes humanitários fornecem assistência. Entre os civis que beneficiam da proteção onusina figuram cerca de 30 mil almas presentes nas suas duas bases de Juba", indicou o responsável da ONU.
Por outro lado, o Escritório de Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA) indicou que cerca de 201 mil pessoas foram deslocadas internamente pela crise atual no Sudão do Sul desde 15 de dezembro último.
Segundo o OCHA, a alimentação, os cuidados médicos, os abrigos, a a água, o saneamento básico e a higiene continuam as grandes prioridades da ação humanitária.
A ONU lamentou que o acesso humanitário continuasse limitado pelas hostilidades ativas, pelos ataques contra os trabalhadores humanitários, bem como por interferências nas atividades humanitárias, entre outros obstáculos.
-0- PANA MO/VAO/AKA/JSG/IBA/CJB/DD 10jan2014