PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mo Ibrahim deplora fraqueza do comércio intra-africano
Paris, França (PANA) – Um homem de negócios de origem sudanesa, Mohammed Ibrahim "Mo Ibrahim" deplorou esta sexta-feira em Paris a fraqueza dos intercâmbios comerciais intra-africanos e defendeu a formação no continente de mercados com « dimensões críticas ».
« Hoje, o comércio intra-africano representa apenas 11 porcento. Este limiar não permite de maneira alguma projetar o desenvolvimento do nosso continente. Também não permite atrair investidores externos que olham em primeiro lugar o tamanho dos mercados », explicou o Mo Ibrahim durante um encontro com a imprensa.
Para o homem bem sucedido na telefonia celular, a fraqueza dos intercâmbios intra-africanos explica em parte o paradoxo africano de um continente rico em matérias-primas com o maior número de pobres no mundo.
«África está de longe mais rica do que a China, mas ela está largamente atrás deste país em matéria de desenvolvimento. A razão é simples : a China formou um mercado com um tamanho crítico ao passo que estamos ainda na fase de entidades que não permitem atrair Investimentos Diretos Estrangeiros (IDE) », deplorou o também presidente da Fundação Mo Ibrahim, instalada em Londres, na Inglaterra.
Ele apelou aos Estados africanos para garantirem a livre circulação de pessoas e bens, afirmando que é o único meio de permitir ao continente ultrapassar o desafio do desenvolvimento e fazer recuar a insegurança alimentar.
« Existem hoje 40 a 50 barreiras duma fronteira africana para outra. Neste contexto, é evidente que se vocês transportarem produtos perecíveis, eles serão inúteis antes de chegar ao destino. É preciso desmantelar todas estas barreiras e garantir a livre circulação de pessoas e bens » insisitiu o homem de negócios, sublinhando que a vantagem da opção pela segurança alimentar.
Apesar de muito numerosas iniciativas, o comércio intra-africano continua pouco significativo devido a muitos obstáculos, nomeadamente a ausência de infraestruturas de transporte e aborrecimentos administrativos nas fronteiras.
A imposição do visto de entrada para se deslocar dum país africano a um outro na mesma sub-região limita, por outro lado, a livre circulação de pessoas e bens, denunciou Mo Ibrahim.
-0- PANA SEI/JSG/IBA/FK/DD 11março2011
« Hoje, o comércio intra-africano representa apenas 11 porcento. Este limiar não permite de maneira alguma projetar o desenvolvimento do nosso continente. Também não permite atrair investidores externos que olham em primeiro lugar o tamanho dos mercados », explicou o Mo Ibrahim durante um encontro com a imprensa.
Para o homem bem sucedido na telefonia celular, a fraqueza dos intercâmbios intra-africanos explica em parte o paradoxo africano de um continente rico em matérias-primas com o maior número de pobres no mundo.
«África está de longe mais rica do que a China, mas ela está largamente atrás deste país em matéria de desenvolvimento. A razão é simples : a China formou um mercado com um tamanho crítico ao passo que estamos ainda na fase de entidades que não permitem atrair Investimentos Diretos Estrangeiros (IDE) », deplorou o também presidente da Fundação Mo Ibrahim, instalada em Londres, na Inglaterra.
Ele apelou aos Estados africanos para garantirem a livre circulação de pessoas e bens, afirmando que é o único meio de permitir ao continente ultrapassar o desafio do desenvolvimento e fazer recuar a insegurança alimentar.
« Existem hoje 40 a 50 barreiras duma fronteira africana para outra. Neste contexto, é evidente que se vocês transportarem produtos perecíveis, eles serão inúteis antes de chegar ao destino. É preciso desmantelar todas estas barreiras e garantir a livre circulação de pessoas e bens » insisitiu o homem de negócios, sublinhando que a vantagem da opção pela segurança alimentar.
Apesar de muito numerosas iniciativas, o comércio intra-africano continua pouco significativo devido a muitos obstáculos, nomeadamente a ausência de infraestruturas de transporte e aborrecimentos administrativos nas fronteiras.
A imposição do visto de entrada para se deslocar dum país africano a um outro na mesma sub-região limita, por outro lado, a livre circulação de pessoas e bens, denunciou Mo Ibrahim.
-0- PANA SEI/JSG/IBA/FK/DD 11março2011