PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mnangagwa sucede a Mugabe no Zimbabwe
Hararé, Zimbabwe (PANA) - Emmerson Mnangagwa foi investido, esta sexta-feira, como novo Presidente do Zimbabwe durante uma cerimónia organizada no Estádio Nacional de Harare, diante do presidente do Tribunal Supremo, Luke Malaba.
Dezenas de milhares de pessoas, mas também antigos e atuais chefes de Estado da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral SADC estiveram presentes no ato.
Os Presidentes Filipe Nyusi de Moçambique e Hifikepunye Pohamba da Namíbia destacaram-se entre os líderes regionais presentes na cerimónia, ao lado do Vice-Presidente namibiano, Nickey Iyambo, e dos antigos Presidentes Sam Nujoma (Namíbia), Kenneth Kaunda (Zâmbia) e Rupiah Banda (Malawi), segundo a Radiotelevisão Zimbabweana, ZBC.
Os dirigentes da ZANU-PF, partido no poder no Zimbabwe, e líderes da oposição representados pela antiga Vice-Presidente, Joice Mujuru; pelo antigo primeiro-ministro, Morgan Tsvangirai; e pelo antigo vice-primeiro-ministro, Arthur Mutambara, participaram igualmente na cerimónia.
O chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, general Constantino Chiwenga, bem como o comandante da Polícia nacional juraram todos fidelidade ao seu novo comandante-em-chefe.
Esta investidura surge numa altura em que o país quer relançar-se no caminho da prosperidade económica, da democracia e da liberdade.
Ela marca ainda o início duma nova época depois da demissão, terça-feira, do Presidente Robert Gabriel Mugabe, aos 93 anos de idade, que dirigia este país da África Austral desde a sua independência em 1980.
"A minha decisão de se demitir é voluntária. É motivada pela minha preocupação pelo bem-estar do povo do Zimbabwe e pelo meu desejo de permitir uma transição tranquila, pacífica e não violenta que garanta a segurança nacional, a paz e a estabilidade", declarou.
Mnangagwa, um antigo aliado do ex-Presidente e demitido do seu cargo de Vice-Presidente, há cerca de três semanas, no quadro duma renhida batalha pelo poder, regressou a Harare, quarta-feira, proveniente da África do Sul.
Foi acolhdido por uma grande multidão que continua a celebrar a partida de Mugabe, um herói da libertação nacional que se transformou em ditador, depois duma série de ações e de más políticas que mergulharam o país em graves dificuldades económicas.
Ele teve de ceder, finalmente, às pressões do seu próprio partido, das Forças Armadas, dos veteranos de guerra e da população em geral e demitir-se, depois que o Exército tomou o controlo do país, a 15 de novembro, desdobrando tanques de guerra na noite anterior em Harare.
Mnangagwa, de 71 anos de idade, foi nomeado à frente da ZANU-PF para suceder a Robert Mugabe, em conformidade com a Constituição.
Deve terminar o mandato deste último até às eleições previstas para setembro de 2018.
A oposição, que acolheu com satisfação a demissão de Mugabe, apela para o cumprimento de regras de jogo equitativas para a organização de eleições livres e justas.
-0- PANA MA/NFB/JSG/MAR/IZ 24nov2017
Dezenas de milhares de pessoas, mas também antigos e atuais chefes de Estado da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral SADC estiveram presentes no ato.
Os Presidentes Filipe Nyusi de Moçambique e Hifikepunye Pohamba da Namíbia destacaram-se entre os líderes regionais presentes na cerimónia, ao lado do Vice-Presidente namibiano, Nickey Iyambo, e dos antigos Presidentes Sam Nujoma (Namíbia), Kenneth Kaunda (Zâmbia) e Rupiah Banda (Malawi), segundo a Radiotelevisão Zimbabweana, ZBC.
Os dirigentes da ZANU-PF, partido no poder no Zimbabwe, e líderes da oposição representados pela antiga Vice-Presidente, Joice Mujuru; pelo antigo primeiro-ministro, Morgan Tsvangirai; e pelo antigo vice-primeiro-ministro, Arthur Mutambara, participaram igualmente na cerimónia.
O chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, general Constantino Chiwenga, bem como o comandante da Polícia nacional juraram todos fidelidade ao seu novo comandante-em-chefe.
Esta investidura surge numa altura em que o país quer relançar-se no caminho da prosperidade económica, da democracia e da liberdade.
Ela marca ainda o início duma nova época depois da demissão, terça-feira, do Presidente Robert Gabriel Mugabe, aos 93 anos de idade, que dirigia este país da África Austral desde a sua independência em 1980.
"A minha decisão de se demitir é voluntária. É motivada pela minha preocupação pelo bem-estar do povo do Zimbabwe e pelo meu desejo de permitir uma transição tranquila, pacífica e não violenta que garanta a segurança nacional, a paz e a estabilidade", declarou.
Mnangagwa, um antigo aliado do ex-Presidente e demitido do seu cargo de Vice-Presidente, há cerca de três semanas, no quadro duma renhida batalha pelo poder, regressou a Harare, quarta-feira, proveniente da África do Sul.
Foi acolhdido por uma grande multidão que continua a celebrar a partida de Mugabe, um herói da libertação nacional que se transformou em ditador, depois duma série de ações e de más políticas que mergulharam o país em graves dificuldades económicas.
Ele teve de ceder, finalmente, às pressões do seu próprio partido, das Forças Armadas, dos veteranos de guerra e da população em geral e demitir-se, depois que o Exército tomou o controlo do país, a 15 de novembro, desdobrando tanques de guerra na noite anterior em Harare.
Mnangagwa, de 71 anos de idade, foi nomeado à frente da ZANU-PF para suceder a Robert Mugabe, em conformidade com a Constituição.
Deve terminar o mandato deste último até às eleições previstas para setembro de 2018.
A oposição, que acolheu com satisfação a demissão de Mugabe, apela para o cumprimento de regras de jogo equitativas para a organização de eleições livres e justas.
-0- PANA MA/NFB/JSG/MAR/IZ 24nov2017