PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Missão empresarial cabo-verdiana participa na 31ª edição da FILDA em Angola
Praia Cabo Verde (PANA) - Uma missão empresarial cabo-verdiana participará na 31ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA), em Angola, a decorrer de 22 a 27 de julho corrente, apurou a PANA segunda-feira na cidade da Praia, de fonte segura.
Segundo uma fonte da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços do Sota-vento (CCISS) que organiza esta delegação, a mesma já está a ser preparada para participar na FILDA que decorrerá sob o lema “Os desafios da atração de investimento: estratégia, legislação, instituições, infraestruturas e recursos humanos”.
Na mesma ocasião, será realizado um fórum intitulado “Como investir em Cabo Verde’’, promovido em coordenação com a Associação Industrial de Angola e a Associação Industrial de Viana (Angola), durante o qual serão estabelecidos contactos com empresários angolanos.
A fonte da CCISS recorda que, em fevereiro último, a Cabo Verde Investimentos (CI) e a Associação Empresarial de Viana rubricaram um memorando de intenções que abre “boas perspetivas” para o aumento do investimento privado angolano no arquipélago cabo-verdiano nos domínios do turismo, do comércio, da indústria, dos transportes aéreos e marítimos, entre outros.
A assinatura do documento foi o corolário de uma semana de visita de trabalho de um grupo de empresários da província de Viana que esteve nas ilhas de Santiago, Maio e São Vicente, para se inteirar das oportunidades de negócios que Cabo Verde oferece aos investidores estrangeiros.
Em perspetiva está também a criação de uma Câmara de Comércio Cabo Verde/Angola, com o objetivo de propiciar um incremento das relações económicas entre os dois países.
Durante a sua visita a Angola, a 3 de junho último, o primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, deveria chefiar um grupo de homens de negócios mas, na altura, o Governo angolano pediu a Cabo Verde para adiar a missão empresarial por “dificuldades de agenda e de logística”.
A estes empecilhos, acrescenta-se o facto de que, na mesma altura, Angola devia acolher duas importante reuniões de chefes de Estado africanos.
Conforme explicou, na altura, o ministro cabo-verdiano das Relações Exteriores, Jorge Borges, “a missão empresarial não foi cancelada, mas sim adiada para o mês de julho”, por ocasião da mais uma edição da FILDA, feira multissectorial e de referência para o mercado angolano e que congrega os mais diversos setores de atividades.
Trata-se de um certame considerado com uma mostra única do potencial económico angolano e das propostas internacionais nos vários setores do investimento, com a participação de mais de mil expositores.
No mesmo contexto, o embaixador de Cabo-Verde em Angola, Francisco Pereira da Veiga, disse domingo, em Luanda, à Rádio Nacional daquele país, que o arquipélago cabo-verdiano está interessado em reforçar a cooperação com Angola nos domínios petrolíferos e do transporte aéreo.
Para além destes dois setores, o diplomata afirmou no mesmo dia que o seu país pretende criar uma linha marítima entre as duas partes.
“Já estamos a trabalhar em parcerias, entre empresas cabo-verdianas e angolanas, nos transportes marítimos, aéreos e no setor dos combustíveis. Isto pode ser muito útil para Angola. Há, também, um projeto no sentido de criar uma linha marítima e o reforço das linhas aéreas”, precisou Francisco Pereira da Veiga.
-0- PANA CS/DD 07jul2014
Segundo uma fonte da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços do Sota-vento (CCISS) que organiza esta delegação, a mesma já está a ser preparada para participar na FILDA que decorrerá sob o lema “Os desafios da atração de investimento: estratégia, legislação, instituições, infraestruturas e recursos humanos”.
Na mesma ocasião, será realizado um fórum intitulado “Como investir em Cabo Verde’’, promovido em coordenação com a Associação Industrial de Angola e a Associação Industrial de Viana (Angola), durante o qual serão estabelecidos contactos com empresários angolanos.
A fonte da CCISS recorda que, em fevereiro último, a Cabo Verde Investimentos (CI) e a Associação Empresarial de Viana rubricaram um memorando de intenções que abre “boas perspetivas” para o aumento do investimento privado angolano no arquipélago cabo-verdiano nos domínios do turismo, do comércio, da indústria, dos transportes aéreos e marítimos, entre outros.
A assinatura do documento foi o corolário de uma semana de visita de trabalho de um grupo de empresários da província de Viana que esteve nas ilhas de Santiago, Maio e São Vicente, para se inteirar das oportunidades de negócios que Cabo Verde oferece aos investidores estrangeiros.
Em perspetiva está também a criação de uma Câmara de Comércio Cabo Verde/Angola, com o objetivo de propiciar um incremento das relações económicas entre os dois países.
Durante a sua visita a Angola, a 3 de junho último, o primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, deveria chefiar um grupo de homens de negócios mas, na altura, o Governo angolano pediu a Cabo Verde para adiar a missão empresarial por “dificuldades de agenda e de logística”.
A estes empecilhos, acrescenta-se o facto de que, na mesma altura, Angola devia acolher duas importante reuniões de chefes de Estado africanos.
Conforme explicou, na altura, o ministro cabo-verdiano das Relações Exteriores, Jorge Borges, “a missão empresarial não foi cancelada, mas sim adiada para o mês de julho”, por ocasião da mais uma edição da FILDA, feira multissectorial e de referência para o mercado angolano e que congrega os mais diversos setores de atividades.
Trata-se de um certame considerado com uma mostra única do potencial económico angolano e das propostas internacionais nos vários setores do investimento, com a participação de mais de mil expositores.
No mesmo contexto, o embaixador de Cabo-Verde em Angola, Francisco Pereira da Veiga, disse domingo, em Luanda, à Rádio Nacional daquele país, que o arquipélago cabo-verdiano está interessado em reforçar a cooperação com Angola nos domínios petrolíferos e do transporte aéreo.
Para além destes dois setores, o diplomata afirmou no mesmo dia que o seu país pretende criar uma linha marítima entre as duas partes.
“Já estamos a trabalhar em parcerias, entre empresas cabo-verdianas e angolanas, nos transportes marítimos, aéreos e no setor dos combustíveis. Isto pode ser muito útil para Angola. Há, também, um projeto no sentido de criar uma linha marítima e o reforço das linhas aéreas”, precisou Francisco Pereira da Veiga.
-0- PANA CS/DD 07jul2014