PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Missão das Nações Unidas substitui Missão da União Africana no Mali
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - A Missão Multidimensional Integrada de Estabilização das Nações Unidas no Mali (MINUSMA) substituiu oficialmente a Missão Internacional Africana de Apoio ao Mali (MISMA) durante uma cerimónia em Bamako, a capital.
"A criação da MINUSMA é fruto duma decisão unânime do Conselho de Segurança das Nações Unidas", lembrou o representante especial do Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Bert Kooenders, que reafirmou o engajamento da comunidade internacional de acompanhar as populações do Mali na sua busca de estabilidade, paz e prosperidade.
"Vamos continuar a trabalhar em estreita colaboração com a União Africana, a CEDEAO e os outros parceiros internacionais, entre os quais as forças francesas, para apoiar o povo maliano neste esforço", reafirmou Koenders.
Ele sublinhou igualmente que a MINUSMA iria atingir o seu efetivo militar autorizado nos próximos meses e exortou os países-membros das Nações Unidas a fornecer os recursos adequados, incluindo as unidades especializadas e as "forças de apoio" como os helicópteros de combate
"Os problemas diante da MINUSMA são múltiplos e diferentes", advertiu fazendo alusão não só "aos enormes problemas de segurança, mas igualmente aos que dependem das esferas políticas e socioeconómicas, cuja resolução necessita, segundo ele, de um apoio internacional.
A MINUSMA tornou-se assim na terceira maior operação de manutenção da paz das Nações Unidas das 16 atualmente desdobradas no mundo, segundo o tamanho de efetivos autorizados.
Em abril passado, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou o efetivo de 12 mil e 600 elementos para a MINUSMA que substituiu a força africana e autorizou os capacetes azuis "a utilizar todos os meios necessários" para levar a cabo as suas operações de segurança e de estabilização, nomeadamente a proteção das populações civis, o pessoal onusino e o legado cultural e a criação de condições para facilitar a assistência humanitária.
O principal objetivo da MINUSMA consiste em apoiar o processo político no Mali, em estreita coordenação com a União Africana e a CEDEAO.
O conflito no Mali, que arrancou em início de 2012 com a rebelião dos grupos étnicos tuaregues, deslocou milhares de pessoas e levou o Governo a solicitar a assistência de França para bloquear o avanço extremistas para o sul, enquanto a MISMA instalava progressivamente as suas forças.
-0- PANA AA/VAO/ASA/JSG/MAR/IZ 2julho2013
"A criação da MINUSMA é fruto duma decisão unânime do Conselho de Segurança das Nações Unidas", lembrou o representante especial do Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Bert Kooenders, que reafirmou o engajamento da comunidade internacional de acompanhar as populações do Mali na sua busca de estabilidade, paz e prosperidade.
"Vamos continuar a trabalhar em estreita colaboração com a União Africana, a CEDEAO e os outros parceiros internacionais, entre os quais as forças francesas, para apoiar o povo maliano neste esforço", reafirmou Koenders.
Ele sublinhou igualmente que a MINUSMA iria atingir o seu efetivo militar autorizado nos próximos meses e exortou os países-membros das Nações Unidas a fornecer os recursos adequados, incluindo as unidades especializadas e as "forças de apoio" como os helicópteros de combate
"Os problemas diante da MINUSMA são múltiplos e diferentes", advertiu fazendo alusão não só "aos enormes problemas de segurança, mas igualmente aos que dependem das esferas políticas e socioeconómicas, cuja resolução necessita, segundo ele, de um apoio internacional.
A MINUSMA tornou-se assim na terceira maior operação de manutenção da paz das Nações Unidas das 16 atualmente desdobradas no mundo, segundo o tamanho de efetivos autorizados.
Em abril passado, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou o efetivo de 12 mil e 600 elementos para a MINUSMA que substituiu a força africana e autorizou os capacetes azuis "a utilizar todos os meios necessários" para levar a cabo as suas operações de segurança e de estabilização, nomeadamente a proteção das populações civis, o pessoal onusino e o legado cultural e a criação de condições para facilitar a assistência humanitária.
O principal objetivo da MINUSMA consiste em apoiar o processo político no Mali, em estreita coordenação com a União Africana e a CEDEAO.
O conflito no Mali, que arrancou em início de 2012 com a rebelião dos grupos étnicos tuaregues, deslocou milhares de pessoas e levou o Governo a solicitar a assistência de França para bloquear o avanço extremistas para o sul, enquanto a MISMA instalava progressivamente as suas forças.
-0- PANA AA/VAO/ASA/JSG/MAR/IZ 2julho2013