PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Missão das Nações Unidas instalada na República Centroafricana
Dakar, Senegal (PANA) – A Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização na República Centroafricana (MINUSCA) será instalada, oficialmente, esta segunda-feira, anunciou um comunicado do Gabinete da Comunicação e Informação Pública da Missão enviada à PANA.
A cerimónia que vai decorrer no quartel de Mpoko, perto de Bangui, consistirá numa transferência de responsabilidade entre a Missão Internacional de Apoio à República Centroafricana liderada por África (MISCA) e a MINUSCA, precisa a nota de informação.
« A partir desta data, a MINUSCA começará a assumir inteiramente o seu caráter de operação de manutenção da paz, em conformidade com a Resolução 2149 do Conselho de Segurança de 10 de abril de 2014 », lê-se no documento.
Esta nova missão onusina na República Centroafricana vai iniciar as suas atividades com um total de sete mil e 600 capacetes azuis no terreno em vez dos 11 mil e 800 previstos pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, segundo o Gabinete da Comunicação e Informação Pública da MINUSCA.
« Além do Estado-Maior de Bangui, a força da MINUSCA vai estabelecer três Estados-Maiores regionais em Bria, Bouar e Kaga-Bandoro. Cada um destes Estados-Maiores da região trabalhará nas principais localidades da região militar para criar as condições de segurança. A medida que os efetivos aumentarem, vamos desdobrar mais companhias e pequenas equipas civis, caso necessário, para ajudar o Estado centroafricano a existir novamente na região », sublinha o texto.
A cerimónia de emposse da MINUSCA vai decorrer na presença da Presidente da transição na República Centroafricana, Cathérine Samba Panza, da presidente da Comissão da União Africana, Nkosazana Dlamini-Zuma, do Secretário-Geral adjunto da ONU para as Operações de Manutenção da Paz, Hervé Ladsous, e do representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas na República Centroafricana e chefe da MINUSCA, o general Babacar Gaye.
Desde março de 2013, a República Centroafricana está abalada por violentos confrontos entre as milícias cristãs anti-Balaka e aos antigos rebeldes de confissão muçulmana Séléka. Estas violências armadas fizeram milhares de mortos.
Esta situação resulta da crise política que atravessa o país desde que Michel Djotodia, à frente da rebelião da Séléka, destituiu por um golpe de Estado o antigo Presidente, François Bozizé.
Para restabelecer a ordem e a paz no país, a Missão Internacional de Apoio à República Centroafricana liderada por África (MISCA), composta por cerca de seis mil homens, foi desdobrada no terreno desde dezembro de 2013.
No mesmo período e com as mesmas missões, as forças francesas Sangaris, com cerca de dois mil homens, estão operacionais na República Centroafricana, às quais se juntaram em abril passado 750 soldados europeus da EUFOR-RCA.
-0- PANA KARL/IS/MAR/TON 15set2014
A cerimónia que vai decorrer no quartel de Mpoko, perto de Bangui, consistirá numa transferência de responsabilidade entre a Missão Internacional de Apoio à República Centroafricana liderada por África (MISCA) e a MINUSCA, precisa a nota de informação.
« A partir desta data, a MINUSCA começará a assumir inteiramente o seu caráter de operação de manutenção da paz, em conformidade com a Resolução 2149 do Conselho de Segurança de 10 de abril de 2014 », lê-se no documento.
Esta nova missão onusina na República Centroafricana vai iniciar as suas atividades com um total de sete mil e 600 capacetes azuis no terreno em vez dos 11 mil e 800 previstos pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, segundo o Gabinete da Comunicação e Informação Pública da MINUSCA.
« Além do Estado-Maior de Bangui, a força da MINUSCA vai estabelecer três Estados-Maiores regionais em Bria, Bouar e Kaga-Bandoro. Cada um destes Estados-Maiores da região trabalhará nas principais localidades da região militar para criar as condições de segurança. A medida que os efetivos aumentarem, vamos desdobrar mais companhias e pequenas equipas civis, caso necessário, para ajudar o Estado centroafricano a existir novamente na região », sublinha o texto.
A cerimónia de emposse da MINUSCA vai decorrer na presença da Presidente da transição na República Centroafricana, Cathérine Samba Panza, da presidente da Comissão da União Africana, Nkosazana Dlamini-Zuma, do Secretário-Geral adjunto da ONU para as Operações de Manutenção da Paz, Hervé Ladsous, e do representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas na República Centroafricana e chefe da MINUSCA, o general Babacar Gaye.
Desde março de 2013, a República Centroafricana está abalada por violentos confrontos entre as milícias cristãs anti-Balaka e aos antigos rebeldes de confissão muçulmana Séléka. Estas violências armadas fizeram milhares de mortos.
Esta situação resulta da crise política que atravessa o país desde que Michel Djotodia, à frente da rebelião da Séléka, destituiu por um golpe de Estado o antigo Presidente, François Bozizé.
Para restabelecer a ordem e a paz no país, a Missão Internacional de Apoio à República Centroafricana liderada por África (MISCA), composta por cerca de seis mil homens, foi desdobrada no terreno desde dezembro de 2013.
No mesmo período e com as mesmas missões, as forças francesas Sangaris, com cerca de dois mil homens, estão operacionais na República Centroafricana, às quais se juntaram em abril passado 750 soldados europeus da EUFOR-RCA.
-0- PANA KARL/IS/MAR/TON 15set2014