PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Missão da União Africana garante segurança do Parlamento somali
Mogadíscio, Somália (PANA) - As forças da Missão da União Africana na Somália (AMISOM) garantem a segurança da sede da Assembleia do Povo da Somália depois de diferendos entre deputados pró e anti-Presidente da referida instituição, Mohamed Sheikh Othman Jawari.
O anúncio foi feito quinta-feira última pelo tenente-general Jim Beesigye Owoyesigire, comandante da Força da AMISOM, que acrescentou que "as forças da União Africana vão garantir a segurança da instituição até que se encontre uma solução para os diferendos".
Uma crise política prevalece no país, há duas semanas, depois de deputados apoiados pelo Governo terem apresentado um memorando destinado a retirar a confiança ao presidente do Parlamento contrariamente a outros deputados que o apoiam, rejeitando o memorando.
Deputados acusaram quarta-feira o presidente do Parlamento de controlar a sede do Parlamento, o que este último desmentiu durante uma conferência de imprensa organizada em Mogadíscio, qualificando as acusações de "infundadas".
Afirmou que os guardas compostos por 11 soldados não são capazes de controlar a sede do Parlamento.
Também disse ter sido pessoalmente proibido de entrar no edifício pelo ministro da Segurança quando o seu cortejo havia sido intercetado fora do Parlamento.
Mais de 100 deputados foram impedidos também de entrar no edifício, acrescentou.
Revelou ter encontrado o chefe de Estado-Maior das Forças Armadas Somalis tendo exigiu, em vão, dele para respeitar a Constituição que lhe impõe, bem como a estas tropas, a neutralidade e evitar imiscuir-se em questões políticas.
Declarou-se surpreso pelo desdobramento de centenas de soldados nas ruas de Mogadíscio, alguns dos quais entraram no hemiciclo, alegando que as Forças Armadas estão sob fortes pressões a ponto de serem obrigados a violar a lei.
Esta nova crise vai mergulhar o país na incerteza, nomeadamente depois do fiasco dos esforços envidados localmente e no plano internacional para se pôr termo a esta situação.
-0- PANA YY/IN/IS/MAR/DD 06abril2018
O anúncio foi feito quinta-feira última pelo tenente-general Jim Beesigye Owoyesigire, comandante da Força da AMISOM, que acrescentou que "as forças da União Africana vão garantir a segurança da instituição até que se encontre uma solução para os diferendos".
Uma crise política prevalece no país, há duas semanas, depois de deputados apoiados pelo Governo terem apresentado um memorando destinado a retirar a confiança ao presidente do Parlamento contrariamente a outros deputados que o apoiam, rejeitando o memorando.
Deputados acusaram quarta-feira o presidente do Parlamento de controlar a sede do Parlamento, o que este último desmentiu durante uma conferência de imprensa organizada em Mogadíscio, qualificando as acusações de "infundadas".
Afirmou que os guardas compostos por 11 soldados não são capazes de controlar a sede do Parlamento.
Também disse ter sido pessoalmente proibido de entrar no edifício pelo ministro da Segurança quando o seu cortejo havia sido intercetado fora do Parlamento.
Mais de 100 deputados foram impedidos também de entrar no edifício, acrescentou.
Revelou ter encontrado o chefe de Estado-Maior das Forças Armadas Somalis tendo exigiu, em vão, dele para respeitar a Constituição que lhe impõe, bem como a estas tropas, a neutralidade e evitar imiscuir-se em questões políticas.
Declarou-se surpreso pelo desdobramento de centenas de soldados nas ruas de Mogadíscio, alguns dos quais entraram no hemiciclo, alegando que as Forças Armadas estão sob fortes pressões a ponto de serem obrigados a violar a lei.
Esta nova crise vai mergulhar o país na incerteza, nomeadamente depois do fiasco dos esforços envidados localmente e no plano internacional para se pôr termo a esta situação.
-0- PANA YY/IN/IS/MAR/DD 06abril2018