PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Missão da ONU visita Cabo Verde com “Energia Sustentável para Todos” na agenda
Praia, Cabo Verde (PANA) – Uma missão da Organização das Nações Unidas (ONU), inicia quinta-feira, uma visita de dois dias a Cabo Verde, com o propósito de se inteirar da implementação no lterreno da iniciativa “Energia Sustentável para Todos”, lançada em setembro de 2011, apurou a PANA, na cidade da Praia, de fonte autorizada.
A delegação é chefiada por Kandeh Yumkella, representante especial do Secretário-Geral (SG) da ONU, Ban Ki-moon, para a "Energia Sustentável para Todos", acompanhado pelo representante especial do SG da ONU para África Ocidental, Mohamed Ibn Chambas.
O também diretor executivo desta iniciativa e representante da ONU na região oeste-africana têm agendados encontros com autoridades cabo-verianas e uma visita ao Centro Regional para as Energias Renováveis e Eficiência Energética (ECREEE) da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), sediado na cidade da Praia.
A iniciativa “Energia Sustentável para Todos”, que tem como co-presidentes Ban Ki-moon e o presidente do Banco Mundial (BM), Jim Yong Kim, defende que, no caso de África, deve-se apostar em opções de energia renovável pequenas e mais descentralizadas e que cheguem rapidamente à população rural, como a solar, a eólica, a geotérmica e a hidroelétrica, por serem uma “solução para a pobreza energética do continente”.
As Nações Unidas consideram que, atualmente, o mundo enfrenta dois desafios interligados ao nível das questões energéticas. O primeiro tem a ver com o acesso a energia e a erradicação da pobreza: cerca de um bilião e 200 milhões de pessoas, em todo o mundo, quase uma em cada seis, vivem sem acesso à eletricidade.
Quase o dobro, ou seja dois biliões e 200 milhões, dependem de madeira, do carvão e de dejetos de animais para cozinharem e se aquecerem, com um impacto grave a nível da saúde devido a efeitos de fumaça nas casas.
O segundo desafio tem a ver com a abundância e o uso eficiente da energia, com consequências como o desperdício e a poluição. A emissão de dióxido de carbono e outros gazes poluentes estão a contribuir para mudanças do clima da terra, que, por sua vez, estão a causar danos gerais na vida dos indivíduos, das comunidades, de infraestrutura e de instituições.
As alterações climáticas ameaçam a segurança alimentar e o abastecimento da água para centenas de milhões de pessoas em todo o mundo.
Por isso, a ONU considera que a chave para enfrentar estes desafios é garantir o acesso a uma "Energia Sustentável Para Todos", a uma energia acessível, limpa, mais eficiente e de baixo custo, especialmente para os menos desfavorecidos.
Para alcançar este objetivo, a iniciativa “Energia Para Todos” estabeleceu três metas interligadas a serem alcançadas até 2030, designadamente um acesso universal a serviços de energia modernos, duplicar a taxa global de melhoria da eficiência energética e a partilha de energias renováveis na combinação global energética.
Neste sentido, a ONU e governos de 80 países já identificaram a temática como um dos novos objetivos de desenvolvimento sustentáveis a serem adotados em setembro de 2015.
-0- PANA CS/DD 24junho2015
A delegação é chefiada por Kandeh Yumkella, representante especial do Secretário-Geral (SG) da ONU, Ban Ki-moon, para a "Energia Sustentável para Todos", acompanhado pelo representante especial do SG da ONU para África Ocidental, Mohamed Ibn Chambas.
O também diretor executivo desta iniciativa e representante da ONU na região oeste-africana têm agendados encontros com autoridades cabo-verianas e uma visita ao Centro Regional para as Energias Renováveis e Eficiência Energética (ECREEE) da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), sediado na cidade da Praia.
A iniciativa “Energia Sustentável para Todos”, que tem como co-presidentes Ban Ki-moon e o presidente do Banco Mundial (BM), Jim Yong Kim, defende que, no caso de África, deve-se apostar em opções de energia renovável pequenas e mais descentralizadas e que cheguem rapidamente à população rural, como a solar, a eólica, a geotérmica e a hidroelétrica, por serem uma “solução para a pobreza energética do continente”.
As Nações Unidas consideram que, atualmente, o mundo enfrenta dois desafios interligados ao nível das questões energéticas. O primeiro tem a ver com o acesso a energia e a erradicação da pobreza: cerca de um bilião e 200 milhões de pessoas, em todo o mundo, quase uma em cada seis, vivem sem acesso à eletricidade.
Quase o dobro, ou seja dois biliões e 200 milhões, dependem de madeira, do carvão e de dejetos de animais para cozinharem e se aquecerem, com um impacto grave a nível da saúde devido a efeitos de fumaça nas casas.
O segundo desafio tem a ver com a abundância e o uso eficiente da energia, com consequências como o desperdício e a poluição. A emissão de dióxido de carbono e outros gazes poluentes estão a contribuir para mudanças do clima da terra, que, por sua vez, estão a causar danos gerais na vida dos indivíduos, das comunidades, de infraestrutura e de instituições.
As alterações climáticas ameaçam a segurança alimentar e o abastecimento da água para centenas de milhões de pessoas em todo o mundo.
Por isso, a ONU considera que a chave para enfrentar estes desafios é garantir o acesso a uma "Energia Sustentável Para Todos", a uma energia acessível, limpa, mais eficiente e de baixo custo, especialmente para os menos desfavorecidos.
Para alcançar este objetivo, a iniciativa “Energia Para Todos” estabeleceu três metas interligadas a serem alcançadas até 2030, designadamente um acesso universal a serviços de energia modernos, duplicar a taxa global de melhoria da eficiência energética e a partilha de energias renováveis na combinação global energética.
Neste sentido, a ONU e governos de 80 países já identificaram a temática como um dos novos objetivos de desenvolvimento sustentáveis a serem adotados em setembro de 2015.
-0- PANA CS/DD 24junho2015