Missão da ONU na Líbia condena mortes sectárias na Líbia

Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - A Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL) condenou com firmeza a morte de um médico copto egípcio e da sua esposa na cidade de Sirtes (leste da Líbia), bem como o rapto da sua filha de 18 anos na última série de violência sectária neste país norte-africano.

"Estes crimes hediondos, aparentemente cometidos por motivos religiosos por homens armados não identificados, são totalmente rejeitados pelo povo líbio e são estrangeiros à sua tradição de tolerância com as minorias religiosas e de hospitalidade com os hóspedes estrangeiros", declarou a MANUL num breve comunicado publicado quarta-feira à noite.

Ela apelou às autoridades e aos atores influentes da sociedade civil e religiosa para intervir rapidamente e garantir que a rapariga raptada seja libertada indemne.

A MANUL apelou igualmente para um inquérito aprofundado sobre as mortes e para que os seus autores sejam julgados.

Em fevereiro último, corpos de sete cristãos coptos egípcios foram descobertos perto de Benghazi enquanto no mesmo mês um outro grupo de mais 30 coptos egípcios teriam sido raptados e torturados em Benghazi antes de serem libertos alguns dias mais tarde.

-0- PANA AA/SEG/AKA/IS/FK/TON 25dez2014