PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ministros dos Negócios Estrangeiros da UE discutem crise no Egito
Bruxelas, Bélgica (PANA) – Uma reunião extraordinária do Conselho dos Ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) realiza-se quarta-feira em Bruxelas com vista à adoção de sanções comuns contra o regime de transição no Egito, considerado principal responsável pelas violências que fizeram centenas de mortos no país, soube-se de fonte oficial.
Segundo um diplomata europeu, que falava à imprensa sob anonimato, será difícil para os 28 países-membros da UE adotarem uma posição comum sobre as sanções contra o Egito.
Ele indicou que homens armados, que dizem pertencer à Irmandade Muçulmana, atacaram segunda-feira no Sinaï uma caravana automóvel da Polícia, fazendo cerca de 40 mortos entre as forças da ordem.
Por outro lado, os incêndios de igrejas cristãs coptas, causados por extremistas muçulmanos, continuam no Cairo e em outras cidades do país.
No entanto, será difícil alcançar uma posição comum para condenar o regime no poder no Egito.
Sobre as sanções que visam um embargo de armas contra o Governo egípcio, a UE só poderá adotá-las com grande prudência porque o Egito é um ator chave no equilíbrio estratégico no Médio Oriente face a Israel.
Relativamente a uma eventual suspensão da ajuda financeira, ela apenas poderá ser adotada com a reorganização das organizações da sociedade civil que poderiam denunciar os atos de violação dos direitos humanos cometidos tanto pela Irmandade Muçulmana como pelo poder.
-0- PANA AK/AAS/FK/TON 20agosto2013
Segundo um diplomata europeu, que falava à imprensa sob anonimato, será difícil para os 28 países-membros da UE adotarem uma posição comum sobre as sanções contra o Egito.
Ele indicou que homens armados, que dizem pertencer à Irmandade Muçulmana, atacaram segunda-feira no Sinaï uma caravana automóvel da Polícia, fazendo cerca de 40 mortos entre as forças da ordem.
Por outro lado, os incêndios de igrejas cristãs coptas, causados por extremistas muçulmanos, continuam no Cairo e em outras cidades do país.
No entanto, será difícil alcançar uma posição comum para condenar o regime no poder no Egito.
Sobre as sanções que visam um embargo de armas contra o Governo egípcio, a UE só poderá adotá-las com grande prudência porque o Egito é um ator chave no equilíbrio estratégico no Médio Oriente face a Israel.
Relativamente a uma eventual suspensão da ajuda financeira, ela apenas poderá ser adotada com a reorganização das organizações da sociedade civil que poderiam denunciar os atos de violação dos direitos humanos cometidos tanto pela Irmandade Muçulmana como pelo poder.
-0- PANA AK/AAS/FK/TON 20agosto2013