PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ministros africanos priorizam emprego para jovens
Abuja, Nigéria (PANA) – Os ministros africanos da Economia e Finanças e do Planeamento e do Desenvolvimento prometeram fazer da criação do emprego uma prioridade para o desenvolvimento do continente.
Esta promessa consta de uma declaração lida domingo à noite no termo da sua sétima reunião conjunta decorrida em Abuja, capital federal da Nigéria, sob o lema « A Industrialização ao Serviço do Desenvolvimento Inclusivo e da Transformação em África ».
Os ministros africanos afirmam ser urgente criar empregos para uma população ativa em plena expansão, em particular para os grupos vulneráveis, nomeadamente os jovens.
Deploram que uma parte considerável dos empregos sejam empregos precários, que se caraterizam muitas vezes por uma fraca produtividade e pela dependência dos setores informais ou tradicionais da economia.
Por isso, os ministros comprometem-se a tomar as medidas necessárias a níveis nacional, regional e continental, em colaboração com os seus colegas doutros departamentos afins para aumentar a taxa de produtividade e de crescimento dos setores da agricultura, da indústria e dos serviços a fim de que eles contribuam para a transformação da economia.
Os ministros afirmam que a melhoria do nível de instrução e do estado de saúde da população ativa é encorajadora e deverá ser associada a políticas e a uma ação pública adaptada para contribuir para a produtividade.
Por conseguinte, sublinham, para acelerar a criação de emprego, será preciso que os setores caraterizados por uma forte flexibilidade do emprego se tornem nos motores do crescimento.
A execução das iniciativas e das políticas destinadas a incitar as universidades públicas a orientar-se para os domínios das ciências, das técnicas e da inovação serão essenciais para tornar o mercado de trabalho mais suave e mais dinâmico.
Políticas bem refletidas e medidas destinadas a encorajar os estágios em empresa contribuirão para realçar o nível de qualificação da mão-de-obra e darão aos jovens mais possibilidades de encontrar empregos decentes, sublinham os ministros africanos.
Tendo em conta a importância do setor informal, os sistemas e os programas de formação executados para desenvolver as qualificações técnicas e profissionais dos ativos deverão igualmente ter em consideração as necessidades deste setor.
Segundo estudos revelados durante o encontro, o crescimento na região não gerou empregos, provocando uma dependência crescente dos empregos do setor informal.
O forte crescimento dos últimos 10 anos teve principalmente como motor as exportações de minérios, de crude e de matérias-primas agrícolas.
Entre 2002 e 2012, as exportações de petróleo, de metais e outros minérios contribuem com mais de dois terços ao aumento das exportações africanas, com o crude a representar mais de 50 porcento das exportações de mercadorias em 2012.
-0- PANA IT/BEH/IBA/FK/IZ 31março2014
Esta promessa consta de uma declaração lida domingo à noite no termo da sua sétima reunião conjunta decorrida em Abuja, capital federal da Nigéria, sob o lema « A Industrialização ao Serviço do Desenvolvimento Inclusivo e da Transformação em África ».
Os ministros africanos afirmam ser urgente criar empregos para uma população ativa em plena expansão, em particular para os grupos vulneráveis, nomeadamente os jovens.
Deploram que uma parte considerável dos empregos sejam empregos precários, que se caraterizam muitas vezes por uma fraca produtividade e pela dependência dos setores informais ou tradicionais da economia.
Por isso, os ministros comprometem-se a tomar as medidas necessárias a níveis nacional, regional e continental, em colaboração com os seus colegas doutros departamentos afins para aumentar a taxa de produtividade e de crescimento dos setores da agricultura, da indústria e dos serviços a fim de que eles contribuam para a transformação da economia.
Os ministros afirmam que a melhoria do nível de instrução e do estado de saúde da população ativa é encorajadora e deverá ser associada a políticas e a uma ação pública adaptada para contribuir para a produtividade.
Por conseguinte, sublinham, para acelerar a criação de emprego, será preciso que os setores caraterizados por uma forte flexibilidade do emprego se tornem nos motores do crescimento.
A execução das iniciativas e das políticas destinadas a incitar as universidades públicas a orientar-se para os domínios das ciências, das técnicas e da inovação serão essenciais para tornar o mercado de trabalho mais suave e mais dinâmico.
Políticas bem refletidas e medidas destinadas a encorajar os estágios em empresa contribuirão para realçar o nível de qualificação da mão-de-obra e darão aos jovens mais possibilidades de encontrar empregos decentes, sublinham os ministros africanos.
Tendo em conta a importância do setor informal, os sistemas e os programas de formação executados para desenvolver as qualificações técnicas e profissionais dos ativos deverão igualmente ter em consideração as necessidades deste setor.
Segundo estudos revelados durante o encontro, o crescimento na região não gerou empregos, provocando uma dependência crescente dos empregos do setor informal.
O forte crescimento dos últimos 10 anos teve principalmente como motor as exportações de minérios, de crude e de matérias-primas agrícolas.
Entre 2002 e 2012, as exportações de petróleo, de metais e outros minérios contribuem com mais de dois terços ao aumento das exportações africanas, com o crude a representar mais de 50 porcento das exportações de mercadorias em 2012.
-0- PANA IT/BEH/IBA/FK/IZ 31março2014