PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ministros africanos pedem maior participação no FMI e BM
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- Os ministros africanos das Finanças deverão reunir-se quarta-feira em Addis Abeba para abordar o reforço da participação de África no Banco Mundial (BM) e no Fundo Monetário Internacional (FMI).
Os peritos africanos em finanças e economia reuniram-se desde domingo na capital etíope para propor uma agenda clara dos pedidos específicos que os ministros da Economia e Finanças devem submeter às duas instituições.
"Os peritos estão a redigir o seu relatório, que deverá ser publicado logo que os ministros tomarem uma decição sobre a questão.
A posição dos ministros deverá ser mais precisa", declarou à PANA um porta-voz do comissário para os Assuntos Económicos da União Africana.
No início da sua reunião, inicialmente prevista para discutir a criação duma Bolsa Panafricana, os peritos disseram que a participação dos ministros africanos nas duas instituições era essencial para o desenvolvimento do continente.
Os peritos consideram a crise económica financeira sombria para o futuro de África e receam que se os efeitos adversos da redução do crédito no Ocidente começarem a afectar o continente, as instituições como a União Africana serão seriamente atingidas.
O Banco Mundial promete um "plano de salvação humana" para velar para que o desmoronamento dos mercados financeiros não afecte seriamente os Estados pobres.
Ele declarou em Novembro passado que está pronto a triplicar o volume dos seus empréstimos aos países pobres, que poderia ultrapassar 35 biliões de dólares americanos em 2008 contra 13 biliões e 500 milhões de dólares americanos no ano precedente.
O BM promete igualmente uma série de medidas, como a criação duma facilidade de financiamento de infraestruturas num valor de 300 milhões de dólares americanos e mobilizar 10 biliões de dólares americanos junto de outras fontes através da sua filial para o financiamento do sector privado, a Sociedade Financeira Internacional (SFI).
Os dirigentes africanos, que devem reunir-se na capital etíope em inícios de Fevereiro, discutirão sobre o reforço das infraestruturas no continente e as fontes de financiamento do desenvolvimento do continente.
Depois das políticas de ajustamento tão denunciadas, que obrigaram a maioria dos Estados africanos a reduzir as suas iniciativas financiadas pelo Estado nos sectores do desenvolvimento agrícola, rural e outros sectores, as instituições de Bretton Woods estão mais prudentes quanto aos seus pedidos de reformas económicas e foram obrigadas a suavizar as ameaças.
Os peritos africanos em finanças e economia reuniram-se desde domingo na capital etíope para propor uma agenda clara dos pedidos específicos que os ministros da Economia e Finanças devem submeter às duas instituições.
"Os peritos estão a redigir o seu relatório, que deverá ser publicado logo que os ministros tomarem uma decição sobre a questão.
A posição dos ministros deverá ser mais precisa", declarou à PANA um porta-voz do comissário para os Assuntos Económicos da União Africana.
No início da sua reunião, inicialmente prevista para discutir a criação duma Bolsa Panafricana, os peritos disseram que a participação dos ministros africanos nas duas instituições era essencial para o desenvolvimento do continente.
Os peritos consideram a crise económica financeira sombria para o futuro de África e receam que se os efeitos adversos da redução do crédito no Ocidente começarem a afectar o continente, as instituições como a União Africana serão seriamente atingidas.
O Banco Mundial promete um "plano de salvação humana" para velar para que o desmoronamento dos mercados financeiros não afecte seriamente os Estados pobres.
Ele declarou em Novembro passado que está pronto a triplicar o volume dos seus empréstimos aos países pobres, que poderia ultrapassar 35 biliões de dólares americanos em 2008 contra 13 biliões e 500 milhões de dólares americanos no ano precedente.
O BM promete igualmente uma série de medidas, como a criação duma facilidade de financiamento de infraestruturas num valor de 300 milhões de dólares americanos e mobilizar 10 biliões de dólares americanos junto de outras fontes através da sua filial para o financiamento do sector privado, a Sociedade Financeira Internacional (SFI).
Os dirigentes africanos, que devem reunir-se na capital etíope em inícios de Fevereiro, discutirão sobre o reforço das infraestruturas no continente e as fontes de financiamento do desenvolvimento do continente.
Depois das políticas de ajustamento tão denunciadas, que obrigaram a maioria dos Estados africanos a reduzir as suas iniciativas financiadas pelo Estado nos sectores do desenvolvimento agrícola, rural e outros sectores, as instituições de Bretton Woods estão mais prudentes quanto aos seus pedidos de reformas económicas e foram obrigadas a suavizar as ameaças.