PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ministros africanos estudam efeitos da crise mundial na educação
Túnis- Tunísia (PANA) -- Ministros da Educação e das Finanças de quase 30 países da África Subsariana devem encontrar-se de 15 a 17 de Julho corrente na capital tunisina, Túnis, para examinar, com os seus parceiros externos, as implicações da crise económico-financeira mundial nos sistemas de educação e ensino nacionais.
Sob o lema “Suster a Dinâmica Educativa e Económica em África na Actual Crise Financeira Mundial”, a conferência é conjuntamente promovida pela Associação para o Desenvolvimento da Educação em África (ADEA), pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e pelo Banco Mundial (BM).
Conta também com o apoio dos parceiros doadores da Iniciativa para a Implementação Acelerada do Projecto Educação para Todos (IIA EPT).
De acordo com os organizadores, a conferência constitui um “ponto de partida” para um diálogo sobre como preservar, no actual contexto de abrandamento económico, as conquistas africanas da década passada em matéria de desenvolvimento da educação e da economia.
Eles entendem que a maior parte dos países africanos e os seus parceiros podem orgulhar-se hoje dos “progressos inconfundíveis” feitos no prosseguimento dos objectivos da Educação para Todos até 2015 estabelecidos durante o Fórum Mundial da Educação de Dakar em 2000.
Constatam ter havido um “aumento notável” do acesso ao ensino primário graças à “combinação de corajosas reformas educativas, crescimento substancial do financiamento público da educação e maiores fluxos de ajuda externa consagrada à educação”.
Segundo eles, este incremento nos fundos públicos para a educação está reflectido na alta da porção do Produto Interno Bruto (PIB) atribuída ao sector e foi possibilitado pela retomada do crescimento económico e pelo aumento da prioridade política para a educação.
Receando, por isso, que este ímpeto dos êxitos educacionais e económicos possa ser minado pela recessão económica mundial, os promotores da conferência ministerial de Túnis desaconselham a redução dos orçamentos nacionais e das ajudas externas.
Justificam a sua objecção pelo facto de que tal medida poderá dificultar mais ainda a manutenção das políticas de reformas e o fluxo de investimentos estratégicos no sector da educação e ensino.
O impacto de tal situação “pode inverter os ganhos arduamente conseguidos nos últimos 10 anos e frustrar o alcance dos objectivos de EPT e os da II Década da Educação para África (2006-2015)”, referem os organizadores numa nota explicativa a que a PANA teve acesso.
O documento diz tratar-se de recuos que podem também ameaçar os esforços de muitos países africanos de alinhar a expansão do ensino secundário e terciário com as necessidades da economia, e dotar os cidadãos de conhecimentos científicos, tecnológicos e de inovação.
Este alinhamento favorecerá a competitividade das empresas na economia mundial e permitirá preservar o crescimento económico nos próximos anos, indica ainda a nota.
Entre os países convidados para a conferência figuram os seis mais populosos de África, designadamente a Nigéria, a Etiópia, o Egipto, a RD Congo, a África do Sul e o Sudão.
Foram igualmente convidados para participar no debate, que além de discussões abertas consistirá em comunicações apresentadas por governantes e peritos internacionais, representantes dos parceiros de desenvolvimento, da União Africana (UA) e de outras organizações regionais governamentais e não governamentais.
A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), a Commonwealth, a Conferência dos Ministros da Educação dos Países Francófonos (CONFEMEN), e o Banco Islâmico de Desenvolvimento (BID) estão entre as organizações regionais convidadas.
A lista de oradores inclui alguns ministros africanos da Educação e das Finanças bem como o seu colega da Singapura, Tharman Shanmugaratnam (Finanças), como convidado de honra.
Juma Mwapachu, secretário-geral da Comunidade dos Estados da África Oriental (EAC), e Njabulo Ndebele, presidente da Associação das Universidades Africanas e ex-vice reitor da Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul, estão também entre os prelectores.
O discurso de abertura da conferência será pronunciado pelo presidente do BAD, Donald Kaberuka, que vai falar de “Capital Humano para o Desenvolvimento de África a Longo Prazo: Progresso Sustentável em Tempos de Desafio”.
Sob o lema “Suster a Dinâmica Educativa e Económica em África na Actual Crise Financeira Mundial”, a conferência é conjuntamente promovida pela Associação para o Desenvolvimento da Educação em África (ADEA), pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e pelo Banco Mundial (BM).
Conta também com o apoio dos parceiros doadores da Iniciativa para a Implementação Acelerada do Projecto Educação para Todos (IIA EPT).
De acordo com os organizadores, a conferência constitui um “ponto de partida” para um diálogo sobre como preservar, no actual contexto de abrandamento económico, as conquistas africanas da década passada em matéria de desenvolvimento da educação e da economia.
Eles entendem que a maior parte dos países africanos e os seus parceiros podem orgulhar-se hoje dos “progressos inconfundíveis” feitos no prosseguimento dos objectivos da Educação para Todos até 2015 estabelecidos durante o Fórum Mundial da Educação de Dakar em 2000.
Constatam ter havido um “aumento notável” do acesso ao ensino primário graças à “combinação de corajosas reformas educativas, crescimento substancial do financiamento público da educação e maiores fluxos de ajuda externa consagrada à educação”.
Segundo eles, este incremento nos fundos públicos para a educação está reflectido na alta da porção do Produto Interno Bruto (PIB) atribuída ao sector e foi possibilitado pela retomada do crescimento económico e pelo aumento da prioridade política para a educação.
Receando, por isso, que este ímpeto dos êxitos educacionais e económicos possa ser minado pela recessão económica mundial, os promotores da conferência ministerial de Túnis desaconselham a redução dos orçamentos nacionais e das ajudas externas.
Justificam a sua objecção pelo facto de que tal medida poderá dificultar mais ainda a manutenção das políticas de reformas e o fluxo de investimentos estratégicos no sector da educação e ensino.
O impacto de tal situação “pode inverter os ganhos arduamente conseguidos nos últimos 10 anos e frustrar o alcance dos objectivos de EPT e os da II Década da Educação para África (2006-2015)”, referem os organizadores numa nota explicativa a que a PANA teve acesso.
O documento diz tratar-se de recuos que podem também ameaçar os esforços de muitos países africanos de alinhar a expansão do ensino secundário e terciário com as necessidades da economia, e dotar os cidadãos de conhecimentos científicos, tecnológicos e de inovação.
Este alinhamento favorecerá a competitividade das empresas na economia mundial e permitirá preservar o crescimento económico nos próximos anos, indica ainda a nota.
Entre os países convidados para a conferência figuram os seis mais populosos de África, designadamente a Nigéria, a Etiópia, o Egipto, a RD Congo, a África do Sul e o Sudão.
Foram igualmente convidados para participar no debate, que além de discussões abertas consistirá em comunicações apresentadas por governantes e peritos internacionais, representantes dos parceiros de desenvolvimento, da União Africana (UA) e de outras organizações regionais governamentais e não governamentais.
A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), a Commonwealth, a Conferência dos Ministros da Educação dos Países Francófonos (CONFEMEN), e o Banco Islâmico de Desenvolvimento (BID) estão entre as organizações regionais convidadas.
A lista de oradores inclui alguns ministros africanos da Educação e das Finanças bem como o seu colega da Singapura, Tharman Shanmugaratnam (Finanças), como convidado de honra.
Juma Mwapachu, secretário-geral da Comunidade dos Estados da África Oriental (EAC), e Njabulo Ndebele, presidente da Associação das Universidades Africanas e ex-vice reitor da Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul, estão também entre os prelectores.
O discurso de abertura da conferência será pronunciado pelo presidente do BAD, Donald Kaberuka, que vai falar de “Capital Humano para o Desenvolvimento de África a Longo Prazo: Progresso Sustentável em Tempos de Desafio”.