PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ministros africanos comprometem-se a promover industrialização de África
Abuja, Nigéria (PANA) - Os ministros africanos da Economia e Finanças e do Planeamento Desenvolvimento comprometeram-se a criar todas as condições necessárias à promoção da industrialização de África.
Segundo uma declaração saída da sua sétima reunião conjunta encerrada no último fim de semana na capital nigeriana, Abuja, os ministros africanos comprometeram-se a trabalhar em estreita colaboração com os seus colegas responsáveis pelas políticas industriais e outras áreas afins nos seus países "para elaborar uma abordagem integrada da administração".
O objetivo é "ultrapassar os diversos obstáculos que ainda entravam os nossos esforços para libertar todo o potencial de África enquanto grande polo industrial", refere o documento.
A reunião de Abuja decorreu sob o lema "A Industrialização ao Serviço do Desenvolvimento Inclusivo e da Transformação em África".
Os ministros declararam-se determinados a atacar o problema ligado à obtenção de financiamento a longo prazo para investimentos manufatureiros, nomeadamente pela redinamização de bancos de desenvolvimento e dos mercados financeiros para que apoiem os esforços de industrialização do continente.
Comprometeram-se igualmente a encorajar os investimentos diretos estrangeiros de qualidade que permitam aumentar a produção nacional, a diversificação das exportações, a transferência de tecnologia, o aperfeiçoamento das competências locais, o desenvolvimento da inovação local e o estreitamento dos laços económicos.
Prometeram continuar a trabalhar para manter um ambiente macroeconómico propício à consolidação do setor industrial e desempenhar o seu papel harmonizando mais as políticas relativas ao comércio e à facilitação das trocas, aos investimentos, à energia, ao desenvolvimento das infraestruturas, à logística e à gestão das cadeias de abastecimento, à ciência, às tecnologias, à educação e à indústria.
Adotar medidas incentivadoras para que os investimentos industriais sirvam os objetivos de política social e as aspirações dos seus países, incluindo a autonomização das mulheres, constitui também outro compromisso assumido pelos governantes africanos.
Eles pediram para o efeito que se preste uma maior atenção à expansão e ao reforço do empreendedorismo local, à remoção dos diversos obstáculos estruturais à gestão dos défices infraestruturais de África e à consolidação dos esforços consentidos para eliminar as práticas que aumentam os custos de transação em detrimento do desenvolvimento industrial.
Organizada anualmente pela Comissão Económica das Nações Unidas para África (CEA) e pela Comissão da União Africana (CUA), a conferência que terminou domingo à noite, reuniu, além dos ministros africanos responsáveis pelas Finanças, Planeamento e Desenvolvimento Económico, os governadores dos bancos centrais e os principais líderes do setor privado.
Ela tem por objetivo fornecer aos decisores uma plataforma de formulação de propostas concretas para serem utilizadas como um catalizador da instauração do desenvolvimento industrial acelerado de África (AIDA) e para intensificar os compromissos e as ações visando acelerar o programa de desenvolvimento industrial de África.
-0- PANA IT/JSG/MAR/IZ 01março2014
Segundo uma declaração saída da sua sétima reunião conjunta encerrada no último fim de semana na capital nigeriana, Abuja, os ministros africanos comprometeram-se a trabalhar em estreita colaboração com os seus colegas responsáveis pelas políticas industriais e outras áreas afins nos seus países "para elaborar uma abordagem integrada da administração".
O objetivo é "ultrapassar os diversos obstáculos que ainda entravam os nossos esforços para libertar todo o potencial de África enquanto grande polo industrial", refere o documento.
A reunião de Abuja decorreu sob o lema "A Industrialização ao Serviço do Desenvolvimento Inclusivo e da Transformação em África".
Os ministros declararam-se determinados a atacar o problema ligado à obtenção de financiamento a longo prazo para investimentos manufatureiros, nomeadamente pela redinamização de bancos de desenvolvimento e dos mercados financeiros para que apoiem os esforços de industrialização do continente.
Comprometeram-se igualmente a encorajar os investimentos diretos estrangeiros de qualidade que permitam aumentar a produção nacional, a diversificação das exportações, a transferência de tecnologia, o aperfeiçoamento das competências locais, o desenvolvimento da inovação local e o estreitamento dos laços económicos.
Prometeram continuar a trabalhar para manter um ambiente macroeconómico propício à consolidação do setor industrial e desempenhar o seu papel harmonizando mais as políticas relativas ao comércio e à facilitação das trocas, aos investimentos, à energia, ao desenvolvimento das infraestruturas, à logística e à gestão das cadeias de abastecimento, à ciência, às tecnologias, à educação e à indústria.
Adotar medidas incentivadoras para que os investimentos industriais sirvam os objetivos de política social e as aspirações dos seus países, incluindo a autonomização das mulheres, constitui também outro compromisso assumido pelos governantes africanos.
Eles pediram para o efeito que se preste uma maior atenção à expansão e ao reforço do empreendedorismo local, à remoção dos diversos obstáculos estruturais à gestão dos défices infraestruturais de África e à consolidação dos esforços consentidos para eliminar as práticas que aumentam os custos de transação em detrimento do desenvolvimento industrial.
Organizada anualmente pela Comissão Económica das Nações Unidas para África (CEA) e pela Comissão da União Africana (CUA), a conferência que terminou domingo à noite, reuniu, além dos ministros africanos responsáveis pelas Finanças, Planeamento e Desenvolvimento Económico, os governadores dos bancos centrais e os principais líderes do setor privado.
Ela tem por objetivo fornecer aos decisores uma plataforma de formulação de propostas concretas para serem utilizadas como um catalizador da instauração do desenvolvimento industrial acelerado de África (AIDA) e para intensificar os compromissos e as ações visando acelerar o programa de desenvolvimento industrial de África.
-0- PANA IT/JSG/MAR/IZ 01março2014