PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ministro gambiano da Justiça censura sociedade civil
Banjul, Gâmbia (PANA) – O ministro gambiano da Justiça, Abubacarr Tambedou, declarou que "não compete à sociedade civil determinar o que constitui um crime".
O também procurador-geral, teceu estas considerações durante uma conferência de imprensa no Centro das Vítimas das Violações dos Direitos Humanos em Senegâmbia, na cidade de Kololi (litoral oeste).
O governante critica organizações da sociedade civil por suas "alegações injustificadas" sobre a detenção do professor universitário, Ismaila Ceesay, cujos pronunciamentos chocaram o Governo.
Tambedu avisou que haverá "muitos outros Ceesay e intervenções policiais" no futuro.
"Não cabe à sociedade civil determinar o que constitui um crime ou uma violação do direito à liberdade de expressão. Porém, os tribunais têm competência para isto", frisou o jurista.
"Devemos sempre mostrar moderação e ser equilibrados na nossa resposta. Por outros termos, evitemos tirar conclusões precipitadas no tocante a certas questões e deixemos o processo seguir os seus trâmites", aconselhou o governante.
A polícia gambiana deteve e interrogou o docente Ismaila Ceesay a 31 de janeiro último sobre devido aos seus pronunciamentos difundidos pelo jornal The Voice, diário local.
Citado pelo jornal, Ceesay declarou que "a presença das forças Ecomog (força armada da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (Cedeao). A Ecomog não impedirá problemas de segurança a longo prazo se o Presidente (Adama Barro) não ganhar a confiança do Exército Nacional" .
O The Voice, citando algumas fontes, escreveu que "a polícia indicou que tais pronunciamentos constituem uma ameaça e que não deviam ser mencionados. Daí os motivos da sua detenção", aludindo ao docente universitário em apreço.
-0- PANA MSS/MA/ASA/DIM/DD 16fev2018
O também procurador-geral, teceu estas considerações durante uma conferência de imprensa no Centro das Vítimas das Violações dos Direitos Humanos em Senegâmbia, na cidade de Kololi (litoral oeste).
O governante critica organizações da sociedade civil por suas "alegações injustificadas" sobre a detenção do professor universitário, Ismaila Ceesay, cujos pronunciamentos chocaram o Governo.
Tambedu avisou que haverá "muitos outros Ceesay e intervenções policiais" no futuro.
"Não cabe à sociedade civil determinar o que constitui um crime ou uma violação do direito à liberdade de expressão. Porém, os tribunais têm competência para isto", frisou o jurista.
"Devemos sempre mostrar moderação e ser equilibrados na nossa resposta. Por outros termos, evitemos tirar conclusões precipitadas no tocante a certas questões e deixemos o processo seguir os seus trâmites", aconselhou o governante.
A polícia gambiana deteve e interrogou o docente Ismaila Ceesay a 31 de janeiro último sobre devido aos seus pronunciamentos difundidos pelo jornal The Voice, diário local.
Citado pelo jornal, Ceesay declarou que "a presença das forças Ecomog (força armada da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (Cedeao). A Ecomog não impedirá problemas de segurança a longo prazo se o Presidente (Adama Barro) não ganhar a confiança do Exército Nacional" .
O The Voice, citando algumas fontes, escreveu que "a polícia indicou que tais pronunciamentos constituem uma ameaça e que não deviam ser mencionados. Daí os motivos da sua detenção", aludindo ao docente universitário em apreço.
-0- PANA MSS/MA/ASA/DIM/DD 16fev2018