PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ministro francês dos Negócios Estrangeiros esperado no Congo
Brazzaville, Congo (PANA) – O ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Jean-Yves Le Drian, é esperado esta quinta-feira em Brazzaville para uma visita oficial ao Congo, anunciou a rádio pública.
Em Brazzaville, o chefe da diplomacia francesa vai avistar-se com o chefe de Estado congolês, Denis Sassou N’Guesso, com quem vai abordar questões atinentes à República Centroafricana e à Líbia.
«Queremos falar da República Centroafricana com todos quantos podem ter um impacto sobre este dossiê, a fim de que isso volte a ser a prioridade da União Africana (UA)", precisou a rádio, aludindo ao Presidente Denis Sassou N’Guesso, que foi medianeiro na crise centroafricana.
A República Centroafricana está a braços com atos de violência inter-comunitária depois de o movimento rebelde Seleka, essencialmente muçulmano, ter derrubado o regime do Presidente da República, François Bozizé, em 2013.
A França interveio neste país militarmente no mesmo ano através da operação Sangaris para conter os confrontos, antes de ceder a missão à Missão das Nações Unidas neste país, composta por 10 mil soldados.
Esta força tenta prevenir a onda da violência nas províncias mas a sua persistência leva a população a recear o pior na medida em que zonas inteiras do país estão sob o controlo de grupos armados que disputam o controlo dos recursos minérios.
Além da situação na República Centroafricana, Jean-YVES Le Drian e Denis Sassou N’Guesso discutirão sobre « questões de governação » política e económica, precisou uma fonte diplomática francesa em Brazzaville.
Da cidade capital congolesa, Le Drian rumará esta tarde para N’Djamena, a capital tchadiana, onde se vai reunir com o Presidente tchadiano, Idriss Deby Itno, que igualmente desempenha um papel de relevância na crise centroafricana.
O Presidente Itno faz tudo que esteja no seu alcance para impedir um movimento rebelde tchadiano de se aproveitar do caos na República Centroafricana para a transformar numa base de retaguarda.
De N'Djamena, o chefe da diplomacia francesa deslocar-se-á a 8 de junho corrente a Addis Abeba, na Etiópia, última etapa do seu périplo africano, onde se avistará com o presidente da Comissão da União Africana (CUA), Moussa Faki, para analisar operações de manutenção da paz em várias zonas de tensão em África.
-0- PANA MB/JSG/FK/DD 7junho2018
Em Brazzaville, o chefe da diplomacia francesa vai avistar-se com o chefe de Estado congolês, Denis Sassou N’Guesso, com quem vai abordar questões atinentes à República Centroafricana e à Líbia.
«Queremos falar da República Centroafricana com todos quantos podem ter um impacto sobre este dossiê, a fim de que isso volte a ser a prioridade da União Africana (UA)", precisou a rádio, aludindo ao Presidente Denis Sassou N’Guesso, que foi medianeiro na crise centroafricana.
A República Centroafricana está a braços com atos de violência inter-comunitária depois de o movimento rebelde Seleka, essencialmente muçulmano, ter derrubado o regime do Presidente da República, François Bozizé, em 2013.
A França interveio neste país militarmente no mesmo ano através da operação Sangaris para conter os confrontos, antes de ceder a missão à Missão das Nações Unidas neste país, composta por 10 mil soldados.
Esta força tenta prevenir a onda da violência nas províncias mas a sua persistência leva a população a recear o pior na medida em que zonas inteiras do país estão sob o controlo de grupos armados que disputam o controlo dos recursos minérios.
Além da situação na República Centroafricana, Jean-YVES Le Drian e Denis Sassou N’Guesso discutirão sobre « questões de governação » política e económica, precisou uma fonte diplomática francesa em Brazzaville.
Da cidade capital congolesa, Le Drian rumará esta tarde para N’Djamena, a capital tchadiana, onde se vai reunir com o Presidente tchadiano, Idriss Deby Itno, que igualmente desempenha um papel de relevância na crise centroafricana.
O Presidente Itno faz tudo que esteja no seu alcance para impedir um movimento rebelde tchadiano de se aproveitar do caos na República Centroafricana para a transformar numa base de retaguarda.
De N'Djamena, o chefe da diplomacia francesa deslocar-se-á a 8 de junho corrente a Addis Abeba, na Etiópia, última etapa do seu périplo africano, onde se avistará com o presidente da Comissão da União Africana (CUA), Moussa Faki, para analisar operações de manutenção da paz em várias zonas de tensão em África.
-0- PANA MB/JSG/FK/DD 7junho2018