PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ministro egípcio do Interior rejeita tratamento de favor a Moubarak
Cairo, Egito (PANA) – O ministro egípcio do Interior, Mansour El-Essawi, rejeitou a alegação segundo a qual o Governo interino egípcio recusa-se a transferir o Presidente destituído Hosni Moubarak para a prisão de Tora em Helwn, perto do Cairo.
Essawi disse claramente que apenas a degradação do estado de saúde de Moubarak explicava a sua manutenção no hospital de Charm El-Cheikh e que a sua não transferência para a prisão não se devia a um tratamento de favor.
Moubarak, de 83 anos de idade, está em liberdade vigiada após ter sido acusado de ordenar a morte de manifestantes pacíficos durante a revolução de 25 de janeiro e de enrequecimento ilícito.
Vários membros do regime destituído acusados dos mesmos delitos, incluindo os dois filhos do Presidente destituído, Gamal e Aalaa, foram aprisionados em Tora enquanto esperam pela abertura de inquéritos.
O julgamento de Moubarak foi adiado para inícios do mês de agosto. Ele tinha sido inculpado e condenado a pagar uma multa pelo seu papel na interrupção das comunicações durante as manifestações que conduziram à sua destituição.
No fim do mês passado, o Procurado-Geral declarou que Moubarak ficará no Hospital Internacional de Charm El-Cheikh, já que os seus dias estarão em perigo se ele for transferido para o hospital da prisão de Tora.
Uma comissão médica formada por seis médicos, incluindo quatro cardiologistas, confirmou que Moubarak não podia ser transferido de Charm El-Cheikh devido a problemas de saúde múltiplos, incluindo uma profunda depressão.
A comissão acrescentou que o hospital da prisão de Tora não estava equipado para acolher pacientes num estado grave.
O Conselho Supremo das Forças Armadas, que dirige o país durante o período de transição, declarou que não vai intervir no julgamento de Moubarak.
O Exército comprometeu-se a instaurar uma sociedade livre e democrática através das eleições dum Presidente e dum Parlamento antes do fim de 2011.
-0- PANA MI/SEG/FJG/JSG/MAR/TON 06junho2011
Essawi disse claramente que apenas a degradação do estado de saúde de Moubarak explicava a sua manutenção no hospital de Charm El-Cheikh e que a sua não transferência para a prisão não se devia a um tratamento de favor.
Moubarak, de 83 anos de idade, está em liberdade vigiada após ter sido acusado de ordenar a morte de manifestantes pacíficos durante a revolução de 25 de janeiro e de enrequecimento ilícito.
Vários membros do regime destituído acusados dos mesmos delitos, incluindo os dois filhos do Presidente destituído, Gamal e Aalaa, foram aprisionados em Tora enquanto esperam pela abertura de inquéritos.
O julgamento de Moubarak foi adiado para inícios do mês de agosto. Ele tinha sido inculpado e condenado a pagar uma multa pelo seu papel na interrupção das comunicações durante as manifestações que conduziram à sua destituição.
No fim do mês passado, o Procurado-Geral declarou que Moubarak ficará no Hospital Internacional de Charm El-Cheikh, já que os seus dias estarão em perigo se ele for transferido para o hospital da prisão de Tora.
Uma comissão médica formada por seis médicos, incluindo quatro cardiologistas, confirmou que Moubarak não podia ser transferido de Charm El-Cheikh devido a problemas de saúde múltiplos, incluindo uma profunda depressão.
A comissão acrescentou que o hospital da prisão de Tora não estava equipado para acolher pacientes num estado grave.
O Conselho Supremo das Forças Armadas, que dirige o país durante o período de transição, declarou que não vai intervir no julgamento de Moubarak.
O Exército comprometeu-se a instaurar uma sociedade livre e democrática através das eleições dum Presidente e dum Parlamento antes do fim de 2011.
-0- PANA MI/SEG/FJG/JSG/MAR/TON 06junho2011