PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ministro da Pecuária forçado a demitir-se na Guiné-Conakry
Conakry- Guiné (PANA) -- O Presidente da Guiné-Conakry, o general Sékouba Konaté, exigiu, sexta-feira, a demissão sem delongas do ministro da Pecuária, Mouctar Diallo, relatou a Televisão NAcional.
O general Konate fez estas exigências quando recebia os membros do seu Governo no quadro dos cumprimentos dos votos alusivos à celebração da festa de Aid-el-Fitr (fim do Ramadão), de acordo com a fonte.
Ele justificou esta decisão pelas recentes declarações feitas pelo próprio ministro a uma rádio privada, segundo as quais demitir-se-ia se a segunda volta do escrutínio presidencial não se realizasse em Agosto último, tal como fixado pela Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI), de acordo com uma fonte próxima da Presidência.
O general Konaté pediu ao primeiro-ministro, Jean Marie Doré, para tomar diligências, de acordo com a fonte.
Efetivamente, Mouctar Diallo, líder das Novas Forças Democráticas (NFD), fez estes pronunciamentos alguns dias depois da declaração do candidato Cellou Dalein Diallo, da União das Forças Democráticas da Guiné (UFDG), qualificado para a segunda volta que o oporá, a 19 de Setembro, ao seu adversário da Coligação do Povo da Guiné (RPG), Alpha Condé.
As NFD assinaram recentemente uma aliança com a coligação que apoia Cellou Dalein Diallo, infringindo assim os acordos de Ouagadougou (Burkina Faso), rubricados a 15 de Janeiro último, que culminaram na formação do Governo de União Nacional, incumbido de preparar as eleições.
Os acordos de Ouagadougou proibem a qualquer membro da junta e do Governo de Transição de se imiscuir no processo eleitoral ou de se candidatar às eleições.
A despeito do recente protocolo de acordo assinado recentemente sob a supervisão do medianeiro da crise na Guiné- Conakry, Blase Compaoré (chefe do Estado do Burkina Faso), entre os dois candidatos que exigiam nomeadamente "a publicação imediata" das listas eleitorais, a CENI ainda não forneceu nada.
A coligação Arco-Iris, que apoia Alpha Condé, denunciou, quinta-feira última, durante uma audiência com o primeiro- ministro, vários problemas pendentes, que este último se comprometeu a solucionar nos melhores prazos a fim de evitar contenciosos eleitorais.
O general Konate fez estas exigências quando recebia os membros do seu Governo no quadro dos cumprimentos dos votos alusivos à celebração da festa de Aid-el-Fitr (fim do Ramadão), de acordo com a fonte.
Ele justificou esta decisão pelas recentes declarações feitas pelo próprio ministro a uma rádio privada, segundo as quais demitir-se-ia se a segunda volta do escrutínio presidencial não se realizasse em Agosto último, tal como fixado pela Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI), de acordo com uma fonte próxima da Presidência.
O general Konaté pediu ao primeiro-ministro, Jean Marie Doré, para tomar diligências, de acordo com a fonte.
Efetivamente, Mouctar Diallo, líder das Novas Forças Democráticas (NFD), fez estes pronunciamentos alguns dias depois da declaração do candidato Cellou Dalein Diallo, da União das Forças Democráticas da Guiné (UFDG), qualificado para a segunda volta que o oporá, a 19 de Setembro, ao seu adversário da Coligação do Povo da Guiné (RPG), Alpha Condé.
As NFD assinaram recentemente uma aliança com a coligação que apoia Cellou Dalein Diallo, infringindo assim os acordos de Ouagadougou (Burkina Faso), rubricados a 15 de Janeiro último, que culminaram na formação do Governo de União Nacional, incumbido de preparar as eleições.
Os acordos de Ouagadougou proibem a qualquer membro da junta e do Governo de Transição de se imiscuir no processo eleitoral ou de se candidatar às eleições.
A despeito do recente protocolo de acordo assinado recentemente sob a supervisão do medianeiro da crise na Guiné- Conakry, Blase Compaoré (chefe do Estado do Burkina Faso), entre os dois candidatos que exigiam nomeadamente "a publicação imediata" das listas eleitorais, a CENI ainda não forneceu nada.
A coligação Arco-Iris, que apoia Alpha Condé, denunciou, quinta-feira última, durante uma audiência com o primeiro- ministro, vários problemas pendentes, que este último se comprometeu a solucionar nos melhores prazos a fim de evitar contenciosos eleitorais.