Ministro cabo-verdiano encontrado morto no seu gabinete
Praia, Cabo Verde (PANA) - O ministro-adjunto do primeiro-ministro cabo-verdiano para a Integração Regional, Júlio Herbert, foi encontrado morto, segunda-feira à noite, no seu gabinete, no Palácio do Governo, na cidade da Praia, apurou a PANA de fonte oficial.
A morte Júlio Hebert, que completaria 65 anos a 16 de novembro próximo, foi confirmada pelo Governo através de um curto comunicado, através do qual o Executivo cabo-verdiano manifesta “sentimento de pesar e consternação” pelo súbito falecimento de um dos seus membros.
Também o Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, manifestou pesar pela morte do ministro Júlio Herbert, que em tempos foi seu conselheiro diplomático.
“Muito pesar pela morte de Júlio Herbert. Os meus mais sentidos pêsames aos familiares e amigos, extensivos ao Governo de Cabo Verde”, escreveu o chefe de Estado cabo-verdiano na sua página na rede social Facebook.
No entanto, a nota governamental não aponta as causas da morte do ministro, cujo corpo foi encaminhado para o morgue da capital cabo-verdiana para a realização da autópsia.
Entretanto, em declaração aos jornalistas, após as perícias médico-legais e transferência do corpo para a morgue, na noite de segunda-feira, 21, o diretor nacional de Defesa, Armindo Miranda, afirmou que mais pormenores seriam fornecidos esta terça-feira.
Júlio Herbert, um dos 13 ministros do atual Executivo, era formado em Diplomacia pelo Instituto Rio Branco, de Brasília, e em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Entre outros cargos, o até agora ministro-adjunto do primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, foi cônsul-geral adjunto de Cabo Verde em Boston, Estados Unidos, assessor político/diplomático da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, conselheiro do Presidente da República e conselheiro político e diplomático do primeiro-ministro.
Diplomata de carreira, Júlio Herbert nasceu em 16 de novembro de 1954, em Bissau, capital da Guiné-Bissau, filho de pais cabo-verdianos que viviam na altura neste país da África Ocidental.
-0- PANA CS/IZ 22out2019