PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ministra queniana da Justiça demite-se
Nairobi- Quénia (PANA) -- A ministra queniana da Justiça, Martha Karua, demitiu-se segunda-feira do Governo de Coligação, evocando a impossibilidade para ela de cumprir com a sua missão por causa das autoridades do país.
Durante uma conferência de imprensa em Nairobi, Karua, que desempenhou um papel chave na controversa reeleição do Presidente queniano, Mwai Kibaki, no ano passado.
deixou o seu cargo após ter presidido a uma reunião do seu partido, NARC-Kenya, queixando-se de ter sido marginalizada no seu próprio pelouro.
"Hoje, demito-me enquanto ministra da Justiça e Coesão Nacional pois, creio que a minha posição como ministra é insuportável", declarou Karua.
Advogada de profissão que se distinguiu como responsável pelos direitos humanos e cívicos antes de ser eleita deputada, a ministra demissionária indicou que continuará a participar na construção da nação enquanto legisladora.
Karua estava totalmente em desacordo com o chefe do Estado queniano, Mwau Kibaki, e com "todos aqueles que o rodeam" sobre as reformas políticas e constitucionais que suscitaram vários comentários.
"Se enquanto ministra não consigo ajudar os Quenianos, então é inútil que me mantenha no meu cargo", declarou domingo último, declarando-se pronta para deixar o Governo de Coligação para cuja formação contribuiu activamente, logo depois das violências pós-eleitorais no ano transacto.
A gota de água que faz transbordar o copo para ela foi a nomeação, sem o seu conhecimento, na semana passada, pelo Presidente Kibaki, de novos juízes, apesar dos seus esforços a favor de um processo aberto e transparente.
A ministra da Justiça queniana está apostada numa reforma total da justiça devido ao facto de alguns juízes e funcionários da justiça ser corruptos e terem uma atitude duvidosa.
Ela justificou a sua demissão pela impossibilidade de cumprir com a sua tarefa devida a uma rivalidade com o procurador-geral da República, Amos Wako, e com o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Evan Gicheru.
"Como podes trabalhar quando o teu empregador te dá uma enxada para lavrar a terra, atando-te as mãos às costas ? Isto quer dizer que deves fazer as malas e partir", concluiu.
Durante uma conferência de imprensa em Nairobi, Karua, que desempenhou um papel chave na controversa reeleição do Presidente queniano, Mwai Kibaki, no ano passado.
deixou o seu cargo após ter presidido a uma reunião do seu partido, NARC-Kenya, queixando-se de ter sido marginalizada no seu próprio pelouro.
"Hoje, demito-me enquanto ministra da Justiça e Coesão Nacional pois, creio que a minha posição como ministra é insuportável", declarou Karua.
Advogada de profissão que se distinguiu como responsável pelos direitos humanos e cívicos antes de ser eleita deputada, a ministra demissionária indicou que continuará a participar na construção da nação enquanto legisladora.
Karua estava totalmente em desacordo com o chefe do Estado queniano, Mwau Kibaki, e com "todos aqueles que o rodeam" sobre as reformas políticas e constitucionais que suscitaram vários comentários.
"Se enquanto ministra não consigo ajudar os Quenianos, então é inútil que me mantenha no meu cargo", declarou domingo último, declarando-se pronta para deixar o Governo de Coligação para cuja formação contribuiu activamente, logo depois das violências pós-eleitorais no ano transacto.
A gota de água que faz transbordar o copo para ela foi a nomeação, sem o seu conhecimento, na semana passada, pelo Presidente Kibaki, de novos juízes, apesar dos seus esforços a favor de um processo aberto e transparente.
A ministra da Justiça queniana está apostada numa reforma total da justiça devido ao facto de alguns juízes e funcionários da justiça ser corruptos e terem uma atitude duvidosa.
Ela justificou a sua demissão pela impossibilidade de cumprir com a sua tarefa devida a uma rivalidade com o procurador-geral da República, Amos Wako, e com o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Evan Gicheru.
"Como podes trabalhar quando o teu empregador te dá uma enxada para lavrar a terra, atando-te as mãos às costas ? Isto quer dizer que deves fazer as malas e partir", concluiu.