PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mineiros confirmam intenção de levar à justiça caso de assassinato de um deles
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – Os representantes dos 12 mil trabalhadores da empresa Anglo-American Platinum, despedidos neste fim de semana, confirmaram as suas intenções de intentar ações judiciais por assassinato dum dos seus colegas durante confrontos com a polícia ocorridos quinta-feira última.
O mineiro Mtshunguleni Qakamba foi mortto quando a polícia disparou no mesmo dia com balas de borracha e gases lacrimogéneos para dispersar um comício numa colina junto de uma mina de Anglo-American Platinum em Rustenburg.
É o último incidente mortal registado após uma onda de violência que ameaçou paralisar a indústria mineira sul-africana.
Os trabalhadores de Anglo-American Platinum depuseram ferramentas a 12 de setembro último reclamando por salários de dois mil dólares americanos por mês, o que é mais do que o dobro do que vencem atualmente.
Por outro lado, receia-se que o assassinato de um líder da União Nacional dos Mineiros (NUM) em Marikina, junto de Rustenburg, donde partiram as violências há um mês, possa comprometer o trabalho da Comissão de Inquérito do Marikina, que começou os seus trabalhos ma semana passada.
Dalivuyo Bongo, secretário da NUM na mina Western Platinum, foi abatido por bala na sua casa de Marikana sabádo último.
Ele fazia parte do grupo encarregue da inspeção de certos sítíos de confrontos entre a polícia e os mineiros em greve que fizeram 44 mortos em setembro último.
Analistas advertiram das consequências catastróficas, para o país, das ameaças dos mineiros grevistas de fechar as portas por uma duração de uma semana por solidariedade para 30 mil camionistas.
A União dos Transportadores da África do Sul, conforme prevê a lei, deu um
aviso de uma semana para 10 mil outros trabalhadores entrarem em greve, ao passo que os membros dos sindicatos dos setores ferroviário e portuário planejam parar de trabalhar.
-0- PANA CU/SEG/FJG/JSG/DIM/DD 08outubro2012
O mineiro Mtshunguleni Qakamba foi mortto quando a polícia disparou no mesmo dia com balas de borracha e gases lacrimogéneos para dispersar um comício numa colina junto de uma mina de Anglo-American Platinum em Rustenburg.
É o último incidente mortal registado após uma onda de violência que ameaçou paralisar a indústria mineira sul-africana.
Os trabalhadores de Anglo-American Platinum depuseram ferramentas a 12 de setembro último reclamando por salários de dois mil dólares americanos por mês, o que é mais do que o dobro do que vencem atualmente.
Por outro lado, receia-se que o assassinato de um líder da União Nacional dos Mineiros (NUM) em Marikina, junto de Rustenburg, donde partiram as violências há um mês, possa comprometer o trabalho da Comissão de Inquérito do Marikina, que começou os seus trabalhos ma semana passada.
Dalivuyo Bongo, secretário da NUM na mina Western Platinum, foi abatido por bala na sua casa de Marikana sabádo último.
Ele fazia parte do grupo encarregue da inspeção de certos sítíos de confrontos entre a polícia e os mineiros em greve que fizeram 44 mortos em setembro último.
Analistas advertiram das consequências catastróficas, para o país, das ameaças dos mineiros grevistas de fechar as portas por uma duração de uma semana por solidariedade para 30 mil camionistas.
A União dos Transportadores da África do Sul, conforme prevê a lei, deu um
aviso de uma semana para 10 mil outros trabalhadores entrarem em greve, ao passo que os membros dos sindicatos dos setores ferroviário e portuário planejam parar de trabalhar.
-0- PANA CU/SEG/FJG/JSG/DIM/DD 08outubro2012