PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Militares escolhem novo chefe do Estado-Maior na Guiné-Bissau
Bissau- Guiné-Bissau (PANA) -- Os militares na Guiné-Bissau devem propor esta sexta-feira um novo chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMG) em substituição do general Batista Tagmé Na Waié, assassinado domingo último no seu gabinete num atentado à bomba na capital do país, Bissau, apurou a PANA de fonte militar.
O nome do futuro sucessor de Tagmé Na Waié será decidido num encontro que vai reunir, em Bissau, as chefias dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha, e Força Aérea) e o Comité Militar que está a gerir a corporação desde o duplo assassinato do CEMG e do Presidente João Bernardo "Nino" Vieira.
Fonte próxima da reunião confidenciou à PANA que o actual coordenador do Comité e porta-voz das Forças Armadas, capitão de fragata Zamora Induta, é amplamente apontado como o mais favorito entre os potenciais sucessores de Tagmé Na Waié.
Porém, segundo a mesma fonte, a escolha do sucessor deste emblemático general cujo desaparecimento arrastou consigo o do chefe de Estado João Bernardo “Nino” Vieira vai exigir uma aturada “negociação” para se chegar a um consenso, a julgar pelas profundas divisões actualmente existentes no seio dos militares.
Outro oficial das Forças Armadas que parece integrar a lista é o comandante António Injai, do influente Batalhão de Mansoa (norte), cujos homens estariam presumivelmente entre os soldados que abordaram o Presidente Nino Vieira, na sua residência, pouco antes da sua morte.
As divisões e a consequente ausência de consenso em torno da figura para dirigir a corporação foram evidenciadas, desde o início, pelo facto de que, apesar de os militares descartarem a hipótese de golpe de Estado, nenhum dos chefes dos três ramos das Forças Armadas foi chamado a assegurar a sua direcção interina, optando-se, em vez disso, por um Comité criado de forma ad hoc.
A reunião desta sexta-feira em Bissau tem lugar na véspera das exéquias do malogrado general Tagmé Na Waié, programadas para as 11 horas (locais e TMG) de sábado, alguns dias antes das do Presidente Nino Vieira que devem ocorrer às mesmas horas de terça-feira próxima.
Até agora, continuam por determinar as verdadeiras circunstâncias e os autores da morte destas duas individualidades ocorrida em dois incidentes separados, em menos de 24 horas, entre a noite de 1 de Março corrente e a madrugada do dia seguinte.
Uma comissão de inquérito liderada pelo Procurador-Geral da República foi criada para investigar sobre os assassinatos do Presidente Nino Veira e do general Tagmé Na Waié.
Enquanto o general Na Waié foi assassinado no seu gabinete num atentado à bomba, o Presidente Nino Vieira foi atacado na sua própria residência na presença da sua esposa, Isabel Romano Vieira, que se encontra actualmente sob protecção da Embaixada de Angola em Bissau.
O nome do futuro sucessor de Tagmé Na Waié será decidido num encontro que vai reunir, em Bissau, as chefias dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha, e Força Aérea) e o Comité Militar que está a gerir a corporação desde o duplo assassinato do CEMG e do Presidente João Bernardo "Nino" Vieira.
Fonte próxima da reunião confidenciou à PANA que o actual coordenador do Comité e porta-voz das Forças Armadas, capitão de fragata Zamora Induta, é amplamente apontado como o mais favorito entre os potenciais sucessores de Tagmé Na Waié.
Porém, segundo a mesma fonte, a escolha do sucessor deste emblemático general cujo desaparecimento arrastou consigo o do chefe de Estado João Bernardo “Nino” Vieira vai exigir uma aturada “negociação” para se chegar a um consenso, a julgar pelas profundas divisões actualmente existentes no seio dos militares.
Outro oficial das Forças Armadas que parece integrar a lista é o comandante António Injai, do influente Batalhão de Mansoa (norte), cujos homens estariam presumivelmente entre os soldados que abordaram o Presidente Nino Vieira, na sua residência, pouco antes da sua morte.
As divisões e a consequente ausência de consenso em torno da figura para dirigir a corporação foram evidenciadas, desde o início, pelo facto de que, apesar de os militares descartarem a hipótese de golpe de Estado, nenhum dos chefes dos três ramos das Forças Armadas foi chamado a assegurar a sua direcção interina, optando-se, em vez disso, por um Comité criado de forma ad hoc.
A reunião desta sexta-feira em Bissau tem lugar na véspera das exéquias do malogrado general Tagmé Na Waié, programadas para as 11 horas (locais e TMG) de sábado, alguns dias antes das do Presidente Nino Vieira que devem ocorrer às mesmas horas de terça-feira próxima.
Até agora, continuam por determinar as verdadeiras circunstâncias e os autores da morte destas duas individualidades ocorrida em dois incidentes separados, em menos de 24 horas, entre a noite de 1 de Março corrente e a madrugada do dia seguinte.
Uma comissão de inquérito liderada pelo Procurador-Geral da República foi criada para investigar sobre os assassinatos do Presidente Nino Veira e do general Tagmé Na Waié.
Enquanto o general Na Waié foi assassinado no seu gabinete num atentado à bomba, o Presidente Nino Vieira foi atacado na sua própria residência na presença da sua esposa, Isabel Romano Vieira, que se encontra actualmente sob protecção da Embaixada de Angola em Bissau.