PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Militares debatem mecanismo de coordenação da brigada este-africana
Bujumbura- Burundi (PANA) -- Peritos militares de oito países da África Oriental participam numa conferência de uma semana que iniciou os seus trabalhos terça-feira em Bujumbura, para adoptar estratégias visando criar uma Brigada Sub-Regional de Intervenção Rápida (EASBRIGACOM), no quadro das operações de manutenção da paz no continente africano.
Os países presentes na conferência de Bujumbura são, designadamente, o Burundi, o Ruanda, o Uganda, o Quénia, as ilhas Comores, as ilhas Maurícias e Seicheles bem como a Somália, ao passo que o Sudão, a Eritreia, a Etiópia, Madagáscar, a Tanzânia e o Djibuti desistiram por razões desconhecidas.
Representantes da Grã-Bretanha, da Dinamarca, dos Países Baixos, da Noruega ou ainda dos Estados Unidos e de França foram igualmente convidados para a conferência de Bujumbura como doadores potenciais da iniciativa de segurança continental.
Organizações internacionais como o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação da Acção Humanitária (OCHA), Horn of Africa, a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GTZ) e o Insititute of security Studies, enviaram representantes para este encontro.
"O ministro burundês da Defesa Nacional e Antigos Combatentes, major- general Germain Niyoyankana, lembrou na abertura da reunião que a ideia desta força de intervenção continental provém da União Africana (UA) e deverá concretizar-se, até 2010, pela instalação de brigadas sub-regionais de reserva chamadas a completar os esforços tradicionais atribuídos às Nações Unidas em matéria de manutenção da paz.
"Chegou o momento para que os Africanos aprendam a recorrer às suas próprias forças para resolver os problemas de segurança a enfrentar sem dever recorrer ao exterior", defendeu.
"Desafios não faltam", reconheceu o ministro Niyoyankana, citando, entre outros, a crise financeira mundial, as crises políticas e sociais, os desastres humanitários, a gestão dos refugiados ou ainda a pirataria em várias zonas do mundo.
"A iniciativa da criação das brigadas regionais de reserva avançadas deverá assim inscrever-se na lógica de fazer face a estas diferentes situações, em conformidade com o roteiro da UA", prosseguiu o governante burundês.
Segundo o projecto da UA, as regiões do norte, do oeste, do leste, do sul e do centro do continente africano terão cada uma a sua brigada de reseva, constituída por cerca de cinco mil homens.
Os países presentes na conferência de Bujumbura são, designadamente, o Burundi, o Ruanda, o Uganda, o Quénia, as ilhas Comores, as ilhas Maurícias e Seicheles bem como a Somália, ao passo que o Sudão, a Eritreia, a Etiópia, Madagáscar, a Tanzânia e o Djibuti desistiram por razões desconhecidas.
Representantes da Grã-Bretanha, da Dinamarca, dos Países Baixos, da Noruega ou ainda dos Estados Unidos e de França foram igualmente convidados para a conferência de Bujumbura como doadores potenciais da iniciativa de segurança continental.
Organizações internacionais como o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação da Acção Humanitária (OCHA), Horn of Africa, a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GTZ) e o Insititute of security Studies, enviaram representantes para este encontro.
"O ministro burundês da Defesa Nacional e Antigos Combatentes, major- general Germain Niyoyankana, lembrou na abertura da reunião que a ideia desta força de intervenção continental provém da União Africana (UA) e deverá concretizar-se, até 2010, pela instalação de brigadas sub-regionais de reserva chamadas a completar os esforços tradicionais atribuídos às Nações Unidas em matéria de manutenção da paz.
"Chegou o momento para que os Africanos aprendam a recorrer às suas próprias forças para resolver os problemas de segurança a enfrentar sem dever recorrer ao exterior", defendeu.
"Desafios não faltam", reconheceu o ministro Niyoyankana, citando, entre outros, a crise financeira mundial, as crises políticas e sociais, os desastres humanitários, a gestão dos refugiados ou ainda a pirataria em várias zonas do mundo.
"A iniciativa da criação das brigadas regionais de reserva avançadas deverá assim inscrever-se na lógica de fazer face a estas diferentes situações, em conformidade com o roteiro da UA", prosseguiu o governante burundês.
Segundo o projecto da UA, as regiões do norte, do oeste, do leste, do sul e do centro do continente africano terão cada uma a sua brigada de reseva, constituída por cerca de cinco mil homens.