PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Militantes intoxicados continuam hospitalizados em Conakry
Conakry- Guiné (PANA) -- O ministro conakry-guineense da Saúde, Ibrahima Sory Sow, revelou sábado que 166 jovens, alegadamente vítimas de intoxicação alimentar, estão hospitalizados há cerca de 10 dias nos dois Centros Hospitalares Universitários (CHU) da capital.
O governante conakry-guineense, que falava na Rádio Nacional, precisou que as amostras tiradas dos 166 casos foram transmitidas a laboratórios independentes encarregues de esclarecer as causas do mal-estar de que sofrem ainda estes doentes de cerca de 20 anos de idade, militantes e simpatizantes da maioria dos 116 partidos políticos membros da aliança Arco-Íris que apoia a candidatura de Alpha Condé, 72 anos de idade, sob a bandeira da Coligação do Povo da Guiné (RPG).
Ele garantiu que não há nenhum caso mortal, mas que os doentes tiveram vómitos súbitos, violentas dores abdominais, fortes transpirações, a salivação excessiva, entre outros males.
"Os que banalizam esta situação, evocando uma invenção de envenenamento, deveriam arrepender-se e compadecer destes jovens", disse Sow, anunciando que parceiros do setor da sáude e pessoas de boa vontade ofereceram recursos destinados a tratá-los.
Os pacientes afirmaram terem consumido água e iogurte no Palácio do Povo (Assembleia Nacional) aonde se deslocaram para acolher o seu candidato que regressava do interior do país, no termo da campanha eleitoral.
As afirmações dos doentes provocaram a subida da violência em Conakry e nas cidades do centro, sul e leste do país onde confrontos entre diferentes comunidades, em algumas zonas, levaram militantes da Aliança Cellou Presidente a fugir para outros locais seguros.
O primeiro-ministro, Jean-Marie Doré, que visitou os doentes nas estruturas sanitárias onde estão internados, demitiu a diretora do CHU, Fatoumata Binta Diallo, que teria afirmado de forma peremptória, antes de qualquer análise, que "os doentes não foram envenenados".
O Presidente conakry-guineense, o general Sékouba Konaté, exortou os dois líderes a deslocarem-se às localidades afetadas pela violência para apelar aos seus militantes para a calma e a moderação.
Na mesma ocasião, o general Konaté adiou a segunda volta do escrutínio presidencial para 7 de Novembro próximo, a pedido do candidato Cellou Dalein Diallo, líder da União de Forças Democráticas da Guiné (UFDG), que considerava "muito próxima" a data de 31 de Outubro, inicialmente prevista, para a realização do escrutíno nestas situações de violência.
Inicialmente prevista para quinta-feira última, a viagem de Alpha Condé (da Coligação do Povo da Guiné, RPG) para o interior do país foi anulada devido à intransigência dos miliantes da Aliança Arco-Íris que o impediam de sair do seu domicílio, alegando que Cellou Dalein Diallo não se tinha arrependido nem tinha compadecido dos seus camaradas hospitalizados e que a viagem estava programada para o assassinar.
O governante conakry-guineense, que falava na Rádio Nacional, precisou que as amostras tiradas dos 166 casos foram transmitidas a laboratórios independentes encarregues de esclarecer as causas do mal-estar de que sofrem ainda estes doentes de cerca de 20 anos de idade, militantes e simpatizantes da maioria dos 116 partidos políticos membros da aliança Arco-Íris que apoia a candidatura de Alpha Condé, 72 anos de idade, sob a bandeira da Coligação do Povo da Guiné (RPG).
Ele garantiu que não há nenhum caso mortal, mas que os doentes tiveram vómitos súbitos, violentas dores abdominais, fortes transpirações, a salivação excessiva, entre outros males.
"Os que banalizam esta situação, evocando uma invenção de envenenamento, deveriam arrepender-se e compadecer destes jovens", disse Sow, anunciando que parceiros do setor da sáude e pessoas de boa vontade ofereceram recursos destinados a tratá-los.
Os pacientes afirmaram terem consumido água e iogurte no Palácio do Povo (Assembleia Nacional) aonde se deslocaram para acolher o seu candidato que regressava do interior do país, no termo da campanha eleitoral.
As afirmações dos doentes provocaram a subida da violência em Conakry e nas cidades do centro, sul e leste do país onde confrontos entre diferentes comunidades, em algumas zonas, levaram militantes da Aliança Cellou Presidente a fugir para outros locais seguros.
O primeiro-ministro, Jean-Marie Doré, que visitou os doentes nas estruturas sanitárias onde estão internados, demitiu a diretora do CHU, Fatoumata Binta Diallo, que teria afirmado de forma peremptória, antes de qualquer análise, que "os doentes não foram envenenados".
O Presidente conakry-guineense, o general Sékouba Konaté, exortou os dois líderes a deslocarem-se às localidades afetadas pela violência para apelar aos seus militantes para a calma e a moderação.
Na mesma ocasião, o general Konaté adiou a segunda volta do escrutínio presidencial para 7 de Novembro próximo, a pedido do candidato Cellou Dalein Diallo, líder da União de Forças Democráticas da Guiné (UFDG), que considerava "muito próxima" a data de 31 de Outubro, inicialmente prevista, para a realização do escrutíno nestas situações de violência.
Inicialmente prevista para quinta-feira última, a viagem de Alpha Condé (da Coligação do Povo da Guiné, RPG) para o interior do país foi anulada devido à intransigência dos miliantes da Aliança Arco-Íris que o impediam de sair do seu domicílio, alegando que Cellou Dalein Diallo não se tinha arrependido nem tinha compadecido dos seus camaradas hospitalizados e que a viagem estava programada para o assassinar.