PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Militantes do partido no poder perturbam comício da oposição na Tunísia
Djerba, Tunísia (PANA) - Após o recente ataque contra a central sindical na Tunísia, a União Geral dos Trabalhadores da Tunísia (UGTT), que provocou uma grande tensão no país, a violência política ressurgiu durante um comício que o partido de oposição "Nida ’ Tounès" (o Apelo de Tunísia) devia decorrer sábado à noite na ilha de Djerba (sul) .
Criada pelo ex-primeiro-ministro Béji Caïd Essebsi, esta formação centrista, segundo as sondagens de opinião, representa a principal alternativa ao movimento islamita Ennahdha atualmente no poder.
O comício, que agrupava vários milhares de pessoas, foi impedido por centenas de assaltantes pro-Ennahdha, alguns dos quais conseguiram entrar na sala, semeando o pânico e "aterrorizando" a assistência, maioritariamente mulheres, segundo a responsável de Nida´Tounes, Aida Klibi.
Atirando pedras e outros projéteis, os agressores destruíram o material de iluminação e de som, causando assim a suspensão da reunião.
"Nunca terei pensado na minha longa carreira política que vou viver um dia tão triste", disse Caid Essebsi, como um alerta, nas antenas de rádio Mosaique FM, e precisou que "a liberdade de expressão, principal conquista da revolução, evaporou-se", considerando Ennahdha como " um verdadeiro perigo para o país".
Um dirigente do partido islamita Ameur Larayedh qualificou estas acusações de "sem fundamento", sublinhando que o seu movimento está "contra a violência venha ela donde vier".
"Sequestrados" durante várias horas, os participantes apenas conseguiram ser evacuados ao fim da tarde, à chegada "tárdia" de reforços policiais.
As personalidades presentes acusaram as Ligas de Proteções da Revolução (LPR) de "milícias" de Ennahdha.
Numerosas vozes erguem-se há alguns tempo para exigir a dissolução destas organizações acusadas de estar na origem do recrudescimento da violência política na Tunísia.
Criadas após a revolução popular que fez destituir o regime ditatorial do antigo Presidente Ben Ali em janeiro de 2011, estas ligas "já não têm razões de existir, a proteção da revolução depende doravante das instituições legítimas do Estado", indica o opositor Samir Taieb.
Os apoiantes destas Ligas estiveram ultimamente na origem da morte dum responsável de Nida´Tounes, Lotfi Nagdh, violentamente agredido durante uma manifestação em Tataouine (sul).
Eles ameaçaram, além disso, um empresário, Kamel Eltayef, próximo da oposição, bem como a sua família, tentando asssltar a sua casa no subúrbio norte de Túnis.
-0- PANA BB/SSB/MAR/DD 23dez2012
Criada pelo ex-primeiro-ministro Béji Caïd Essebsi, esta formação centrista, segundo as sondagens de opinião, representa a principal alternativa ao movimento islamita Ennahdha atualmente no poder.
O comício, que agrupava vários milhares de pessoas, foi impedido por centenas de assaltantes pro-Ennahdha, alguns dos quais conseguiram entrar na sala, semeando o pânico e "aterrorizando" a assistência, maioritariamente mulheres, segundo a responsável de Nida´Tounes, Aida Klibi.
Atirando pedras e outros projéteis, os agressores destruíram o material de iluminação e de som, causando assim a suspensão da reunião.
"Nunca terei pensado na minha longa carreira política que vou viver um dia tão triste", disse Caid Essebsi, como um alerta, nas antenas de rádio Mosaique FM, e precisou que "a liberdade de expressão, principal conquista da revolução, evaporou-se", considerando Ennahdha como " um verdadeiro perigo para o país".
Um dirigente do partido islamita Ameur Larayedh qualificou estas acusações de "sem fundamento", sublinhando que o seu movimento está "contra a violência venha ela donde vier".
"Sequestrados" durante várias horas, os participantes apenas conseguiram ser evacuados ao fim da tarde, à chegada "tárdia" de reforços policiais.
As personalidades presentes acusaram as Ligas de Proteções da Revolução (LPR) de "milícias" de Ennahdha.
Numerosas vozes erguem-se há alguns tempo para exigir a dissolução destas organizações acusadas de estar na origem do recrudescimento da violência política na Tunísia.
Criadas após a revolução popular que fez destituir o regime ditatorial do antigo Presidente Ben Ali em janeiro de 2011, estas ligas "já não têm razões de existir, a proteção da revolução depende doravante das instituições legítimas do Estado", indica o opositor Samir Taieb.
Os apoiantes destas Ligas estiveram ultimamente na origem da morte dum responsável de Nida´Tounes, Lotfi Nagdh, violentamente agredido durante uma manifestação em Tataouine (sul).
Eles ameaçaram, além disso, um empresário, Kamel Eltayef, próximo da oposição, bem como a sua família, tentando asssltar a sua casa no subúrbio norte de Túnis.
-0- PANA BB/SSB/MAR/DD 23dez2012