PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Militantes do PDCI demarcam-se de Henri Konan Bedié na Côte d'Ivoire
Abidjan- Côte d'Ivoire (PANA) -- Militantes do Partido Democrático da Côte d'Ivoire (PDCI) demarcaram-se do seu líder, Henri Konan Bédié, que apelou a votar para Alassane Dramane Ouattara, candidato da Coligação dos Republicanos (RDR) e da Coligação dos Houphouetistas para a Paz e Democracia (RHDP), na segunda volta das presidenciais na Côte d'Ivoire prevista para 21 de Novembro contra o Presidente cessante, Laurent Gbagbo.
Num briefing com a imprensa, segunda-feira em Abidjan, quadros do PDCI exprimiram-se chocados pelo facto de o Conselho Constitucional não ter respondido ao requerimento do seu partido, que alega roubos de votos na primeira volta e exigiu a sua recontagem.
"Se não houver recontagem de votos, não haverá segunda volta nem RHDP", advertiu Marc Besset, porta-voz dos dissidentes do PDCI, que antes deste briefing com a imprensa realizou no mesmo dia uma marcha na comuna de Cocody.
"Enquanto o Conselho Constitucional não resolver o nosso problema, vamos continuar as manifestações até paralisar todo o país", ameaçou.
Os dissidentes afirmam que Henri Konan Bédié, ao apelar os militantes do PDCI para votar Alassane na segunda volta "apenas respeitou a sua assinatura".
"O presidente Henri Konan Bédié assinou uma convenção com a RHDP e apenas respeitou esta assinatura.
Assim, ele foi forçado a fazer esta declaração que engaja apenas ele.
Não estamos abrangidos pela RHDP.
Nós os militantes de base rejeitamos isto e exigimos que o nosso requerimento junto do Conselho Constitucional seja resolvido", sublinharam, indicando que "Bédié foi feito refém pela RHDP".
Num briefing com a imprensa, segunda-feira em Abidjan, quadros do PDCI exprimiram-se chocados pelo facto de o Conselho Constitucional não ter respondido ao requerimento do seu partido, que alega roubos de votos na primeira volta e exigiu a sua recontagem.
"Se não houver recontagem de votos, não haverá segunda volta nem RHDP", advertiu Marc Besset, porta-voz dos dissidentes do PDCI, que antes deste briefing com a imprensa realizou no mesmo dia uma marcha na comuna de Cocody.
"Enquanto o Conselho Constitucional não resolver o nosso problema, vamos continuar as manifestações até paralisar todo o país", ameaçou.
Os dissidentes afirmam que Henri Konan Bédié, ao apelar os militantes do PDCI para votar Alassane na segunda volta "apenas respeitou a sua assinatura".
"O presidente Henri Konan Bédié assinou uma convenção com a RHDP e apenas respeitou esta assinatura.
Assim, ele foi forçado a fazer esta declaração que engaja apenas ele.
Não estamos abrangidos pela RHDP.
Nós os militantes de base rejeitamos isto e exigimos que o nosso requerimento junto do Conselho Constitucional seja resolvido", sublinharam, indicando que "Bédié foi feito refém pela RHDP".