PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Milhares manifestam-se contra brutalidade policial nas Maurícias
Port-Loui , ilhas Maurícias (PANA) – Quase três mil pessoas manifestaram-se no fim de semana, nas ruas da capital das ilhas Maurícias, Port-Louis, para denunciar a "brutalidade policial", na sequência da morte dum recluso que estava em detenção desde 3 de março corrente, constatou a PANA no local.
Iqbal Toofany, de 47 anos, foi detido durante uma verificação de rotina por volta das 22:00 horas locais numa estrada e conduzido em seguida para o posto da Polícia para interrogatório.
Dois dias mais tarde, queixando-se de dores do abdómen, o recluso foi conduzido para o hospital mas faleceu no local, Porém, traços de agressões e hematomas foram descobertos no seu cadáver durante uma autópsia realizada pelo médico da Polícia.
Os cinco polícias em serviço no posto da Polícia foram detidos e libertados sob caução no dia seguinte.
Alguns dias mais tarde, um guarda que trabalhava no mesmo posto da Polícia veio testemunhar ter visto polícias agredir o recluso que gritava «Não me batam, eu não sou ladrão».
Este caso foi levantado no Parlamento, na semana passada, pelo primeiro-ministro Anerood Jugnauth, que pediu ao comandante-geral da Polícia rápidas diligências sobre o assunto.
Ao tomar a palavra durante esta marcha, a esposa da vitíma, Amirah Toofany, disse não desejar este mal aos outros.
"Queremos justiça", disse a filha da vítima, antes de o trabalhador social, Salim Muthy, precisar que esta marcha foi organizada para sensibilizar a população à brutalidade policial.
Vários casos de alegações de brutalidade policial foram registados na ilha nos últimos anos.
-0- PANA NA/TBM/IBA/FK/IZ 16março2015
Iqbal Toofany, de 47 anos, foi detido durante uma verificação de rotina por volta das 22:00 horas locais numa estrada e conduzido em seguida para o posto da Polícia para interrogatório.
Dois dias mais tarde, queixando-se de dores do abdómen, o recluso foi conduzido para o hospital mas faleceu no local, Porém, traços de agressões e hematomas foram descobertos no seu cadáver durante uma autópsia realizada pelo médico da Polícia.
Os cinco polícias em serviço no posto da Polícia foram detidos e libertados sob caução no dia seguinte.
Alguns dias mais tarde, um guarda que trabalhava no mesmo posto da Polícia veio testemunhar ter visto polícias agredir o recluso que gritava «Não me batam, eu não sou ladrão».
Este caso foi levantado no Parlamento, na semana passada, pelo primeiro-ministro Anerood Jugnauth, que pediu ao comandante-geral da Polícia rápidas diligências sobre o assunto.
Ao tomar a palavra durante esta marcha, a esposa da vitíma, Amirah Toofany, disse não desejar este mal aos outros.
"Queremos justiça", disse a filha da vítima, antes de o trabalhador social, Salim Muthy, precisar que esta marcha foi organizada para sensibilizar a população à brutalidade policial.
Vários casos de alegações de brutalidade policial foram registados na ilha nos últimos anos.
-0- PANA NA/TBM/IBA/FK/IZ 16março2015