PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Milhares de pessoas em insegurança alimentar na Mauritânia
Nouakchott- Mauritânia (PANA) -- Vários milhares de pessoas estão em situação de insegurança alimentar na Mauritânia, essencialmente nos espaços mais frágeis do país, nomeadamente as zonas leste e sul, segundo um relatório conjunto estabelecido pelo Comissariado para a Segurança Alimentar (CSA) e pelo Programa Alimentar Mundial (PAM).
Este relatório transmitido segunda-feira à PANA foi elaborado em Fevereiro último, antes do período que precede as colheitas, sobre uma amostra de dois mil 40 famílias provenientes de todas as províncias do país.
Ele revela uma taxa de prevalência da insegurança alimentar de 4,5 porcento de insegurança severa e de sete porcento de insegurança moderada.
A forte taxa de prevalência da insegurança alimentar afecta principalmente as províncias dos dois Hodhs e as de Assaba, Guidimakha, Gorgol e Trarza, para a zona rural.
Na zona urbana, nota-se na amostra das famílias visadas pelo relatório um total de 35 mil 248 indivíduos afectados pela insegurança alimentar, dos quais 13 mil 120 em situação de insegurança severa e 22 mil 128 em situação de insegurança moderada.
Um outro relatório estabelecido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e pelo Governo mauritano em Dezembro de 2009, numa amostra que cobre todas as províncias do país, envolve a taxa de desnutrição aguda global nas crianças menores de cinco anos da idade estimada em 6,6 porcento e julgada relativamente "satisfatória".
A forma moderada é de seis porcento e a forma severa de 0,3 porcento.
A situação descrita no relatório explica-se por vários factores tais como "frequências das pausas pluviométricas e cessação precoce da pluviometria , destruidores naturais de cultura e crise de pagamento dos créditos no sector agrícola".
Assim, as superfícies valorizadas este ano estão em forte baixa em relação às do ano precedente.
No entanto, os mercados estão bem abastecidos em produtos alimentares importados e os preços dos cereais registam uma evolução que se inscreve nas tendências do período, nota o relatório.
Ele recomenda um controlo permanente da situação de insegurança alimentar cuja taxa de prevalência global estabelece-se em 11,5 porcento (severa e moderada), podendo esta aumentar fortemente nos próximos meses a favor da instalação do período antes da colheita.
Este problema de forte taxa de prevalência da insegurança alimentar é geral nos países do Sahel neste início do período que precede as colheitas, segundo indicações dadas pelos Governos, pelas organizações internacionais e pelos peritos.
A situação alimentar geral no Sahel é um factor agravante para a Mauritânia.
Este relatório transmitido segunda-feira à PANA foi elaborado em Fevereiro último, antes do período que precede as colheitas, sobre uma amostra de dois mil 40 famílias provenientes de todas as províncias do país.
Ele revela uma taxa de prevalência da insegurança alimentar de 4,5 porcento de insegurança severa e de sete porcento de insegurança moderada.
A forte taxa de prevalência da insegurança alimentar afecta principalmente as províncias dos dois Hodhs e as de Assaba, Guidimakha, Gorgol e Trarza, para a zona rural.
Na zona urbana, nota-se na amostra das famílias visadas pelo relatório um total de 35 mil 248 indivíduos afectados pela insegurança alimentar, dos quais 13 mil 120 em situação de insegurança severa e 22 mil 128 em situação de insegurança moderada.
Um outro relatório estabelecido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e pelo Governo mauritano em Dezembro de 2009, numa amostra que cobre todas as províncias do país, envolve a taxa de desnutrição aguda global nas crianças menores de cinco anos da idade estimada em 6,6 porcento e julgada relativamente "satisfatória".
A forma moderada é de seis porcento e a forma severa de 0,3 porcento.
A situação descrita no relatório explica-se por vários factores tais como "frequências das pausas pluviométricas e cessação precoce da pluviometria , destruidores naturais de cultura e crise de pagamento dos créditos no sector agrícola".
Assim, as superfícies valorizadas este ano estão em forte baixa em relação às do ano precedente.
No entanto, os mercados estão bem abastecidos em produtos alimentares importados e os preços dos cereais registam uma evolução que se inscreve nas tendências do período, nota o relatório.
Ele recomenda um controlo permanente da situação de insegurança alimentar cuja taxa de prevalência global estabelece-se em 11,5 porcento (severa e moderada), podendo esta aumentar fortemente nos próximos meses a favor da instalação do período antes da colheita.
Este problema de forte taxa de prevalência da insegurança alimentar é geral nos países do Sahel neste início do período que precede as colheitas, segundo indicações dadas pelos Governos, pelas organizações internacionais e pelos peritos.
A situação alimentar geral no Sahel é um factor agravante para a Mauritânia.