PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Milhares de Malianos refugiados no Níger
Niamey, Níger (PANA) – Uma dezena de milhares de Malianos que fugiram das violências no norte do seu país ultrapassaram a fronteira com o Níger desde 26 de janeiro e instalaram-se nas localidades de Sinégodar, Ayotou, Koutoubou, Mangaizé, Yassan e nas aldeias vizinhas do posto administrativo de Banibangou, indica o último boletim informativo do Gabinete da ONU para a Coordenação das Ajudas Humanitárias (OCHA).
Segundo o OCHA, a maioria dos deslocados está alojado a céu aberto em abrigos construídos com velhos panos ou cobertorees fixados em pedaços de madeira.
« Estes abrigos protegem-lhes do sol durante o dia. Os panos e os cobertores são desfeitos à noite para os proteger do frio », indica o OCHA.
As crianças, mal vestidas ou nuas, estão desprotegidas das intempéries e as famílias dispõem de poucos utensílios de cozinha, de esteiras, de baldes e de bidões.
O OCHA afirma que a disponibilidade alimentar da zona está muito fraca, visto que o banco cerealífero da aldeia apenas tem três toneladas de cereais de reservas.
O abastecimento de água é difícil, tendo em conta que a aldeia apenas tem um poço duma profundidade de 60 metros que deve ser limpo.
A aldeia carece de latrinas e os deslocados aliviam-se ao ar livre.
« Estas condições de vida afetam a dignidade dos deslocados e poderão engendrar problemas de proteção », considera o OCHA que indica que além da missão conjunta das Nações Unidas de 2 de feverereiro último o Sistema de Alerta Precoce do Níger (SAP), o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e a OXFAM começaram a fornecer ajudas.
O Governo nigeriano disponibilizou 100 toneladas de cereais para Sinegodar e Maingazé, enquanto o CICV engajou-se em restabelecer e alargar o abastecimento de água e o MSF Suíça em fornecer o pessoal médico.
O êxodo dos Malianos segue-se aos ataques de rebeldes berberes regressados da Líbia após a queda de Muamar Kadafi, que fizeram numerosas vítimas entre as populações civis.
-0- PANA SA/JSG/IBA/MAR/TON 07fev2012
Segundo o OCHA, a maioria dos deslocados está alojado a céu aberto em abrigos construídos com velhos panos ou cobertorees fixados em pedaços de madeira.
« Estes abrigos protegem-lhes do sol durante o dia. Os panos e os cobertores são desfeitos à noite para os proteger do frio », indica o OCHA.
As crianças, mal vestidas ou nuas, estão desprotegidas das intempéries e as famílias dispõem de poucos utensílios de cozinha, de esteiras, de baldes e de bidões.
O OCHA afirma que a disponibilidade alimentar da zona está muito fraca, visto que o banco cerealífero da aldeia apenas tem três toneladas de cereais de reservas.
O abastecimento de água é difícil, tendo em conta que a aldeia apenas tem um poço duma profundidade de 60 metros que deve ser limpo.
A aldeia carece de latrinas e os deslocados aliviam-se ao ar livre.
« Estas condições de vida afetam a dignidade dos deslocados e poderão engendrar problemas de proteção », considera o OCHA que indica que além da missão conjunta das Nações Unidas de 2 de feverereiro último o Sistema de Alerta Precoce do Níger (SAP), o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e a OXFAM começaram a fornecer ajudas.
O Governo nigeriano disponibilizou 100 toneladas de cereais para Sinegodar e Maingazé, enquanto o CICV engajou-se em restabelecer e alargar o abastecimento de água e o MSF Suíça em fornecer o pessoal médico.
O êxodo dos Malianos segue-se aos ataques de rebeldes berberes regressados da Líbia após a queda de Muamar Kadafi, que fizeram numerosas vítimas entre as populações civis.
-0- PANA SA/JSG/IBA/MAR/TON 07fev2012