PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Migrantes africanos protestam contra más condições de vida na Grécia
Atenas, Grécia (PANA) – Várias centenas de migrantes africanos manifestaram-se esta semana pelas ruas da ilha grega de Samos contra as suas más condições de vida e os demorados procedimentos de asilo.
Na segunda-feira última, quase 500 deles mobilizaram-se diante da Autoridade Portuária de Samos, da sede da Polícia e da Câmara Municipal. A sua principal reivindicação é a sua transferência rápida da ilha para o continente grego, pois consideram que as suas condições de vida se tornaram insuportáveis e têm consequências nefastas nas crianças e nas mulheres grávidas.
"Caímos na armadilha aqui em condições terríveis", declarou à PANA Touré, da Guiné Conakry, acrescentando que os procedimentos de asilo são longos e que o campo de acolhimento está sobrelotado e a situação a agravar-se devido a fortes chuvas.
Touré acrescentou que as manifestações continuarão diariamente "a fim de que nós sejamos transferidos para melhores instalações em Atenas".
O ministro grego das Migrações, Dmitris Vitsas, declarou, terça-feira, que o campo (de acolhimento) de Samos é o «enorme problema» entre os centros de receção e identificação que operam nas ilhas gregas.
Ele explicou que esforços estão a ser envidados para transferir os migrantes para instalações mais adaptadas no continente ou, se necessário, para outras ilhas onde as condições são ligeiramente melhores.
"Esforços estão em curso para resolver os problemas do centro sobrelotado, bem como para começar a transferir os refugiados que têm direito à proteção em campos situados no continente grego e a expulsar aqueles que não têm direito ao estatuto de refugiado”, afirmou.
O único campo de refugiados situado na ilha de Samos, perto da fronteira turca, pode acolher 648 refugiados. No entanto, os últimos dados mostram que há atualmente mais de três mil 966 refugiados na ilha.
-0- PANA AT/AR/AKA/BEH/FK/IZ 01fev2019
Na segunda-feira última, quase 500 deles mobilizaram-se diante da Autoridade Portuária de Samos, da sede da Polícia e da Câmara Municipal. A sua principal reivindicação é a sua transferência rápida da ilha para o continente grego, pois consideram que as suas condições de vida se tornaram insuportáveis e têm consequências nefastas nas crianças e nas mulheres grávidas.
"Caímos na armadilha aqui em condições terríveis", declarou à PANA Touré, da Guiné Conakry, acrescentando que os procedimentos de asilo são longos e que o campo de acolhimento está sobrelotado e a situação a agravar-se devido a fortes chuvas.
Touré acrescentou que as manifestações continuarão diariamente "a fim de que nós sejamos transferidos para melhores instalações em Atenas".
O ministro grego das Migrações, Dmitris Vitsas, declarou, terça-feira, que o campo (de acolhimento) de Samos é o «enorme problema» entre os centros de receção e identificação que operam nas ilhas gregas.
Ele explicou que esforços estão a ser envidados para transferir os migrantes para instalações mais adaptadas no continente ou, se necessário, para outras ilhas onde as condições são ligeiramente melhores.
"Esforços estão em curso para resolver os problemas do centro sobrelotado, bem como para começar a transferir os refugiados que têm direito à proteção em campos situados no continente grego e a expulsar aqueles que não têm direito ao estatuto de refugiado”, afirmou.
O único campo de refugiados situado na ilha de Samos, perto da fronteira turca, pode acolher 648 refugiados. No entanto, os últimos dados mostram que há atualmente mais de três mil 966 refugiados na ilha.
-0- PANA AT/AR/AKA/BEH/FK/IZ 01fev2019