PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Migrantes afirmam na Itália ter vivido inferno na Líbia
Roma, Itália (PANA) – Vários migrantes e refugiados que chegaram à ilha de Sicília, no sul da Itália, afirmaram ter sido vítimas de todas as formas de violência, detenções ilegais, violações e torturas durante a sua estada na Líbia, indica um relarório da Oxfam publicado esta semana em Roma.
Intitulado «O Inferno na Outra Margem do Mar », o relatório da Oxfam, uma Organização Não Governamental (ONG) e da Médicos para a Defesa dos Direitos Humanos, também uma ONG, realça atos selgavens cometidos por milícias locais e traficantes de seres humanos.
No documento, também estão mencionados grupos criminosos que infligiram maus tratos, como a tortura e a violência selvagem, a 84 porcento das pessoas interrogadas.
Setenta e quatro porcento destas vítimas afirmaram ter sido testemunhas de assassinatos e torturas contra seus companheiros de viagem ao passo que 80 porcento foram impedidos de comer e beber.
Setenta porcento dos migrantes foram detidos em lugares oficiais ou não oficiais, lê-se na nota.
Os autores do relatório lançaram um apelo urgente para uma mudança profunda da política europeia e italiana na gestão das ondas migratórias, através da ab-rogação imediata do acordo entre Itália e a Líbia.
Também preconizam a revisão dos protocolos assinados com os países de trânsito migratório a fim de os limitar ao reforço do desenvolvimento sustentável nos países pobres e o respeito pelos direitos dos migrantes.
-0- PANA AD/IN/BEH/IBA/FK/DD 8julho2017
Intitulado «O Inferno na Outra Margem do Mar », o relatório da Oxfam, uma Organização Não Governamental (ONG) e da Médicos para a Defesa dos Direitos Humanos, também uma ONG, realça atos selgavens cometidos por milícias locais e traficantes de seres humanos.
No documento, também estão mencionados grupos criminosos que infligiram maus tratos, como a tortura e a violência selvagem, a 84 porcento das pessoas interrogadas.
Setenta e quatro porcento destas vítimas afirmaram ter sido testemunhas de assassinatos e torturas contra seus companheiros de viagem ao passo que 80 porcento foram impedidos de comer e beber.
Setenta porcento dos migrantes foram detidos em lugares oficiais ou não oficiais, lê-se na nota.
Os autores do relatório lançaram um apelo urgente para uma mudança profunda da política europeia e italiana na gestão das ondas migratórias, através da ab-rogação imediata do acordo entre Itália e a Líbia.
Também preconizam a revisão dos protocolos assinados com os países de trânsito migratório a fim de os limitar ao reforço do desenvolvimento sustentável nos países pobres e o respeito pelos direitos dos migrantes.
-0- PANA AD/IN/BEH/IBA/FK/DD 8julho2017